sábado, 30 de março de 2019

O fascínio da União Europeia por Trump


O fascínio por Trump e a sua gente tomou conta dos dirigentes e instituições da União Europeia e dá que pensar: só aconteceu quando o presidente norte-americano conseguiu estabilizar uma equipa constituída por falcões neoconservadores.

José Goulão | Abril Abril | opinião

Um fascínio assumido pela política e a figura de Donald Trump atravessa a União Europeia. De lés-a-lés, sem excepções governamentais ou institucionais, do executivo social-democrata envernizado ao fascista em estado bruto, da Comissão ao Parlamento Europeu, passando pelo Conselho Europeu. O homem tem o condão de unir as peças na engrenagem mais desconjuntada à face da Terra. Deixou de haver reparos de ocasião ou palavras azedas; agora, nas situações em que os dirigentes europeus europeístas não acham recomendável ser mais trumpistas que o próprio, quedam-se pelo silêncio aprovador.

Quando o presidente dos Estados Unidos decidiu mandar transferir a Embaixada norte-americana de Telavive para Jerusalém, reconhecendo assim a anexação da cidade santa de três religiões pelo Estado de Israel, ainda houve quem rabujasse. Macron, Merkel e outros disseram coisas, prometeram acções, tudo para consumo mediático, é certo, porque daí não passaram. Nesses dias ainda só algumas humildes colónias do império, do tipo Honduras e Paraguai, correram apressadas a anunciar medida idêntica. A seguir, o assunto saiu de cena: tudo está consumado. O direito internacional existe para ser citado e é quanto basta.

"A água não deve ser um produto mercantil"


Mais de 2 mil milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a água potável

Associação Água Pública

Assinalando o Dia Mundial da Água (22 de Março), a Associação Água Pública reafirma a defesa e a gestão pública da água como princípio e objectivo determinante no quadro da iniciativa da ONU a "Década Internacional para a Ação: Água para o Desenvolvimento Sustentável (2018-2028)" .

Segundo a referida organização, "Até 2050, pelo menos uma em cada quatro pessoas viverá num país onde a falta de água potável será crónica ou recorrente".

Também para os responsáveis da UNESCO, 3,6 mil milhões de pessoas em todo o mundo – aproximadamente metade da população mundial – vivem em áreas com potencial escassez de água pelo menos um mês por ano, número que pode aumentar para mais de 5 mil milhões em 2050.

Concorrem para este fenómeno, da escassez de água a nível mundial, o facto dos recursos de água doce estarem continuadamente sob pressão combinada do crescimento populacional, das alterações climáticas, do aumento exponencial do consumo e da expansão de estilos de vida que desperdiçam recursos. 

Portugal | No país do faz de conta


Inês Cardoso | Jornal de Notícias | opinião

No país das contas arrumadinhas e de tricas políticas intermináveis, mas em que se discute muito pouco o verdadeiro estado dos serviços públicos, há milhares de alunos que passam meses sem aulas, à espera de professores substitutos que nunca chegam.

Na Escola Secundária D. Dinis, por exemplo, duas turmas estão sem Física e Química há dois meses. Na Secundária de Bocage, há turmas de 12.0º ano (e que, portanto, vão fazer exame) sem professor de Matemática.

As duas escolas não ficam num concelho isolado a um canto do território. Situam-se respetivamente em Lisboa e Setúbal e são o produto de uma conjugação de fatores que mostra os equilíbrios precários com que se iludem cenários macroeconómicos. Com um corpo docente envelhecido, carreiras pouco atrativas e um sistema de colocações que obriga os professores a passarem décadas de mala às costas antes de conseguirem efetivar-se, as escolas recebem cada vez mais respostas negativas quando precisam de fazer contratos de substituição.

Desde início do ano, o Ministério da Educação já viu recusados 2530 horários. As rendas altas nos centros urbanos são um dos obstáculos, mas além disso as reservas de recrutamento estão praticamente vazias. O cenário irá agravar-se a médio prazo, não só porque 10 a 12 mil docentes desistiram de concorrer nos últimos cinco anos, mas também porque não há novos candidatos em formação.

Só este ano, o número de inscritos nos cursos para o Ensino Básico caiu 30% e houve politécnicos que não conseguiram colocar um único aluno. Dito de forma nua e crua, a carreira de professor não é atrativa e as médias de colocação indicam que a via de ensino é uma escolha de fim de linha. O sucesso na escola depende de muitos ingredientes. Mas não se consegue, indiscutivelmente, sem professores motivados e para quem dar aulas seja um prazer. Ainda não soaram os alarmes no Ministério da Educação?

Portugal | Inquérito aos incidentes no bairro da Jamaica resulta em dois processos disciplinares


Presidente do sindicato reforça a importância de que a PSP não perca autoridade, seja em que sítio do país for.

O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou esta sexta-feira a conclusão do inquérito aos acontecimentos no bairro da Jamaica, no Seixal, Setúbal, com confrontos entre moradores e polícias, resultando na instauração de dois processos disciplinares.

Numa nota enviada à agência Lusa, o MAI afirma que o inquérito foi elaborado pela PSP e concluído a 22 de março.

Da investigação resultou a instauração de dois processos disciplinares por despacho do diretor nacional da PSP, além da prorrogação da instrução do inquérito por 15 dias úteis, com vista à realização de diligências complementares no âmbito do processo, adianta a nota do MAI.

Portugal | O CDS-PP “foi à lã e saiu tosquiado”


O CDS-PP fez uma interpelação para falar dos «falhanços» do Governo na Saúde mas destapou o estrago feito no SNS pelo último executivo e o seu apetite pelo negócio. Na boa sabedoria popular: foi à lã e saiu tosquiado.

Abril Abril | editorial

Na abertura do debate com a ministra da Saúde, esta quinta-feira, a deputada do CDS-PP, Galriça Neto, deixou escapar o verdadeiro constrangimento identificado pelos centristas ao criticar as alterações realizadas à proposta de Lei de Bases da Saúde concebida por Maria de Belém Roseira, dizendo que «não se deitam para o caixote». 

A possibilidade de contratar profissionais em exclusividade para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a fixação de um tecto máximo para as taxas moderadoras e o carácter supletivo dos privados foram algumas das alterações que não agradaram à consultora do grupo Luz Saúde, e por certo não correspondem aos anseios dos centristas.

Porque hoje é sábado


Porque hoje é sábado, mestre Vinicius de Morais sabia-a toda e presenteou-nos com essa mesma frase e todo o conteúdo na sua obra tão conhecida. Se não conhece é porque não anda a par do bom e rico no dizer meio cantado. Corra a saber e conhecer.

E porque sim, hoje é sábado, abordemos rapidinho um dos homens do norte ou das cavernas que epitetou a deputada Isabel Moreira de "fufa de merda" e etc. O cavernista é do CDS com PP. Não sabemos se brame a moca de Rio Maior, grande simbolo do retrocesso ao fascismo salazar-marcelista do pós 25 de abril de 1974. Eram as "forças da reação". Pois. Eram os "antigamentes" e o povinho manipulado a balir mé, mé, mé. Coisas da história que pode ler, se não sabe nada sobre isso. Use a massa cinzenta, não dói nada.

Isabel Moreira versus o cavernista do norte CDS, que pode ler aqui, numa voltinha ao Notícias ao Minuto: Isabel Moreira divulga mensagem de dirigente do CDS a insultá-la.


Dos "famosos" e clamorosos também "vive" o NM. Lá vêm mais tricas & laricas sobre os diferentes que, afinal, são iguais... porque são gente como todos nós, com opções diferentes mas merecedores de todo o respeito e trato condicente. 


Ora, ora. Aquele marido do Goucha tem de se atualizar na dita disciplina sobre os vãos de cérebro. É que isso é uma nova espécie e existem em barda - que quer dizer: Montanhas de gentes assim. Está tudo dito.

Adianta o Notícias ao Minuto que "A polémica continua entre Rui Oliveira e o comentador do social". E que "O marido de Manuel Luís Goucha, Rui Oliveira, parece ter ficado verdadeiramente incomodado com os comentários feitos por Cláudio Ramos no programa 'Passadeira Vermelha', da SIC Caras, sobre os seus looks."

Estas coisas são mesmo para serrar presunto, não? Há dúvidas de que algum daqueles protagonistas possua cérebro? Pois. Legitimamente. Mas olhem que essa de nada valerem ou contribuírem para a nossa felicidade ou sociedade e serem "famosos", com audiências e referência quotidianas diz bem sobre o povinho que abunda neste retângulo. É, não é?

Ops. Já perdemos tempo demasiado com lana caprina. Aióóó!


Esta é daquilo que considerávamos “de cabo de esquadra” (vá saber o que significa a expressão). Louçã e os familiares no governo de Costa e do seu PS. Mais propriamente NEPOTISMO, parente chegadíssimo da corrupção. Que se usa em Portugal às toneladas e cheira a “cunhas”, a “facilidades”, a “compadrios”, a “podridão”, etc. Pois. Mas é mesmo essa coisa de sala de entrada da corrupção.

Diz o NM que "Francisco Louçã considera que, numa primeira fase, "reagiu muito mal" à polémica relacionada com os casos de familiares no seio do Governo de António Costa." Pois. Mas ir ao fundo da questão não dá para nos salvarmos. Ficaremos atolados no lodo e "foi um ar que nos deu". Pum. Estouramos. Adeus oxigénio.


Bem, quando ainda agora estamos tão titubeantes acerca disto e há os que consideram que não tem "grande mal" se considerarmos a competência dos tais "familiares"... Cheira mal. Muito mal. Corrupção descarada. Mais ou pior: mafia de mentalidade e atos. Que é o que mais abunda por aí.


A miséria aqui tão perto. Sim, pois está. More você onde morar essa tal de miséria está logo nas suas ilhargas. País miserável com manias de grandeza é assim. Que existem países mais miseráveis que Portugal? Pois, isso é o bastante para nos acobardarmos e "dar graças aos deuses". Que coisa!


Ora toma e vai-te curar. Era o que se dizia em tempos idos aos que tinham "peneiras" de que Portugal era um grande e bom país. Nesse tempo, por exemplo, Marcelo Caetano afirmava que "Portugal é maior que a Europa", juntando em foto de cartaz as então chamadas províncias ultramarinas. Manipulação para papalvos. E neste povo é o que não falta. Agora gritam que somos da Europa e isto e aquilo de "algodão doce". Os portugueses papam tudo e aborregam-se. Vão balindo nos centros comerciais onde passam os fins-de-semana ou nos sofás coçados e besuntados a aproveitar uma folga. Achando-se "os maiores" e europeus. Sim, são europeus. Mas tesos que nem carapaus. Miseráveis. Mais miseráveis ainda porque andam na lua e nem querem ver as existências de merda que os obrigam a ter, os salários de miséria que lhes pagam, o stresse na "engenharia" de pagar as contas. Isto se acaso tiverem emprego ou roubarem ou vigarizarem por aí umas "coisitas". 

Depois olham a televisão e os brutos quatro rodas topo de gama que de vez em quando passam por nós. Sentem-se grandes e a fazerem parte de um coletivo desenvolvido, moderno, quase de primeiro mundo. O tanas: Portugal é um país de miséria. O povo português está a ser roubado e nem quer saber, nem ver. Há até os que gostam destes ou aqueles políticos com se fossem a Nossa Senhora de Fátima, porque sim. Nem que eles o enrabassem com dor física e de dignidade ferida mudariam de opinião. Porque sim. São assim. Cegos, borregos. Ou nem querem pensar nisso.

Nem querem ver os bairros degradados, nem a miséria em que sobrevivem... Não são todos assim, mas são demasiados. E por aí andam, embalados pelas canções dos bandidos. Sem protestarem, sem quererem mudar o que urge mudar nesta sociedade em que existem os escravos e os senhores, assim como uns quantos servidores dos senhores que se ocupam da política do país. Quer dizer: de manipular, de iludir, de aplacar a revolta, a indignação, porque isto não é democracia nenhuma.

Têm dúvidas? Olhem para os bairros degradados e para o país. Olhem para os portugueses iludidos e muito mal pagos.

Por hoje chega de ler notícias e de trazer umas quantas para aqui, do Notícias ao Minuto. Porque sim.

Bom dia. Bom fim de semana. Pois.

Redação PG | Mário Motta

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