sábado, 30 de março de 2019

Porque hoje é sábado


Porque hoje é sábado, mestre Vinicius de Morais sabia-a toda e presenteou-nos com essa mesma frase e todo o conteúdo na sua obra tão conhecida. Se não conhece é porque não anda a par do bom e rico no dizer meio cantado. Corra a saber e conhecer.

E porque sim, hoje é sábado, abordemos rapidinho um dos homens do norte ou das cavernas que epitetou a deputada Isabel Moreira de "fufa de merda" e etc. O cavernista é do CDS com PP. Não sabemos se brame a moca de Rio Maior, grande simbolo do retrocesso ao fascismo salazar-marcelista do pós 25 de abril de 1974. Eram as "forças da reação". Pois. Eram os "antigamentes" e o povinho manipulado a balir mé, mé, mé. Coisas da história que pode ler, se não sabe nada sobre isso. Use a massa cinzenta, não dói nada.

Isabel Moreira versus o cavernista do norte CDS, que pode ler aqui, numa voltinha ao Notícias ao Minuto: Isabel Moreira divulga mensagem de dirigente do CDS a insultá-la.


Dos "famosos" e clamorosos também "vive" o NM. Lá vêm mais tricas & laricas sobre os diferentes que, afinal, são iguais... porque são gente como todos nós, com opções diferentes mas merecedores de todo o respeito e trato condicente. 


Ora, ora. Aquele marido do Goucha tem de se atualizar na dita disciplina sobre os vãos de cérebro. É que isso é uma nova espécie e existem em barda - que quer dizer: Montanhas de gentes assim. Está tudo dito.

Adianta o Notícias ao Minuto que "A polémica continua entre Rui Oliveira e o comentador do social". E que "O marido de Manuel Luís Goucha, Rui Oliveira, parece ter ficado verdadeiramente incomodado com os comentários feitos por Cláudio Ramos no programa 'Passadeira Vermelha', da SIC Caras, sobre os seus looks."

Estas coisas são mesmo para serrar presunto, não? Há dúvidas de que algum daqueles protagonistas possua cérebro? Pois. Legitimamente. Mas olhem que essa de nada valerem ou contribuírem para a nossa felicidade ou sociedade e serem "famosos", com audiências e referência quotidianas diz bem sobre o povinho que abunda neste retângulo. É, não é?

Ops. Já perdemos tempo demasiado com lana caprina. Aióóó!


Esta é daquilo que considerávamos “de cabo de esquadra” (vá saber o que significa a expressão). Louçã e os familiares no governo de Costa e do seu PS. Mais propriamente NEPOTISMO, parente chegadíssimo da corrupção. Que se usa em Portugal às toneladas e cheira a “cunhas”, a “facilidades”, a “compadrios”, a “podridão”, etc. Pois. Mas é mesmo essa coisa de sala de entrada da corrupção.

Diz o NM que "Francisco Louçã considera que, numa primeira fase, "reagiu muito mal" à polémica relacionada com os casos de familiares no seio do Governo de António Costa." Pois. Mas ir ao fundo da questão não dá para nos salvarmos. Ficaremos atolados no lodo e "foi um ar que nos deu". Pum. Estouramos. Adeus oxigénio.


Bem, quando ainda agora estamos tão titubeantes acerca disto e há os que consideram que não tem "grande mal" se considerarmos a competência dos tais "familiares"... Cheira mal. Muito mal. Corrupção descarada. Mais ou pior: mafia de mentalidade e atos. Que é o que mais abunda por aí.


A miséria aqui tão perto. Sim, pois está. More você onde morar essa tal de miséria está logo nas suas ilhargas. País miserável com manias de grandeza é assim. Que existem países mais miseráveis que Portugal? Pois, isso é o bastante para nos acobardarmos e "dar graças aos deuses". Que coisa!


Ora toma e vai-te curar. Era o que se dizia em tempos idos aos que tinham "peneiras" de que Portugal era um grande e bom país. Nesse tempo, por exemplo, Marcelo Caetano afirmava que "Portugal é maior que a Europa", juntando em foto de cartaz as então chamadas províncias ultramarinas. Manipulação para papalvos. E neste povo é o que não falta. Agora gritam que somos da Europa e isto e aquilo de "algodão doce". Os portugueses papam tudo e aborregam-se. Vão balindo nos centros comerciais onde passam os fins-de-semana ou nos sofás coçados e besuntados a aproveitar uma folga. Achando-se "os maiores" e europeus. Sim, são europeus. Mas tesos que nem carapaus. Miseráveis. Mais miseráveis ainda porque andam na lua e nem querem ver as existências de merda que os obrigam a ter, os salários de miséria que lhes pagam, o stresse na "engenharia" de pagar as contas. Isto se acaso tiverem emprego ou roubarem ou vigarizarem por aí umas "coisitas". 

Depois olham a televisão e os brutos quatro rodas topo de gama que de vez em quando passam por nós. Sentem-se grandes e a fazerem parte de um coletivo desenvolvido, moderno, quase de primeiro mundo. O tanas: Portugal é um país de miséria. O povo português está a ser roubado e nem quer saber, nem ver. Há até os que gostam destes ou aqueles políticos com se fossem a Nossa Senhora de Fátima, porque sim. Nem que eles o enrabassem com dor física e de dignidade ferida mudariam de opinião. Porque sim. São assim. Cegos, borregos. Ou nem querem pensar nisso.

Nem querem ver os bairros degradados, nem a miséria em que sobrevivem... Não são todos assim, mas são demasiados. E por aí andam, embalados pelas canções dos bandidos. Sem protestarem, sem quererem mudar o que urge mudar nesta sociedade em que existem os escravos e os senhores, assim como uns quantos servidores dos senhores que se ocupam da política do país. Quer dizer: de manipular, de iludir, de aplacar a revolta, a indignação, porque isto não é democracia nenhuma.

Têm dúvidas? Olhem para os bairros degradados e para o país. Olhem para os portugueses iludidos e muito mal pagos.

Por hoje chega de ler notícias e de trazer umas quantas para aqui, do Notícias ao Minuto. Porque sim.

Bom dia. Bom fim de semana. Pois.

Redação PG | Mário Motta

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