segunda-feira, 22 de julho de 2019

ARISTOCRACIA FINANCEIRA MUNDIAL, IIIª GUERRA MUNDIAL


E A DISSEMINAÇAO DUM “NOVO” CONCEITO NEOCOLONIAL TORNADO GLOBAL

Martinho Júnior, Luanda  

O EXEMPLO DA ACTUAÇÃO SIONISTA SOBRE A PALESTINA

NUMA ALTURA EM QUE A MENTIRA CONTINUADA, AS "FAKE NEWS". TEM SIDO CADA VEZ MAIS RADIOGRAFADA, ESCALPELIZADA, DENUNCIADA E DESMASCARADA, HÁ OUTRA FASQUIA QUE É OBRIGATÓRIO ABORDAR ACIMA DESSE NÍVEL DE PERCEPÇÃO, NA CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA CRÍTICA GLOBAL:

AS CAMPANHAS DE MASCARAMENTO DA BARBÁRIE SOB O RÓTULO DE CIVILIZAÇÃO, QUE ATINGIRAM O GRAU DE CONTINUADA SUBVERSÃO SISTEMATIZADA NOS "MODERNOS" EXPEDIENTES DUM "SOFT POWER" EM QUE O DOMÍNIO VIRTUAL COM SUA PSICOLOGIA APLICADA, ESVAZIA AS ENERGIAS DOS ALVOS QUE DEVERIAM ESTAR A SER DIRECCIONADAS E APLICADAS NA SOLUÇÃO DAS QUESTÕES ESSENCIAIS DE SOBREVIVÊNCIA DA PRÓPRIA HUMANIDADE E DO RESPEITO QUE O PLANETA EXIGE!

DESSE MODO, A FORÇA E A VIOLÊNCIA DOMINANTE PODE SER APLICADA "CIRURGICAMENTE", EM REGIÕES ESCOLHIDAS POR LABORATÓRIOS EXPERIENTES NA APLICAÇÃO DAS COMPONENTES DO CHOQUE (CAOS TERRORISMO E DESAGREGAÇÃO) PARA DEPOIS EXERCITAR, ESPALHANDO, O SEU “SOFT POWER" COMO TERAPIA EXCLUSIVAMENTE DE SUA FEIÇÃO!

A FAI ASSUME ESSA FASQUIA DE CONSCIÊNCIA CRÍTICA E O QUE EVIDENCIA EM RELAÇÃO À OPRESSÃO SIONISTA CONTRA A PALESTINA, É UM EXEMPLO DUMA PRÁTICA DE CONSPIRAÇÃO QUE AJUDA NA CONSTRUÇÃO DESSA CONSCIÊNCIA CRÍTICA GLOBAL INDISPENSAVEL!

A SUBVERSÃO DA ÉTICA E DA MORAL ESSENCIAIS À VIDA É PROVA DA MAIOR BARBARIDADE GLOBAL, PROVA DUM CONSTANTE CRIME DE LESA HUMANIDADE E DE LESA PLANETA, NUM GRAU JAMAIS ANTES ATINGIDO POR UM PODER DOMINANTE PRODUZIDO PELO HOMEM!

Portugal | PIM PAN PUM


Para o PAN não é contraditório que o seu deputado na Assembleia da República intervenha contra os políticos, declarando que o regime falhou, como se ele mesmo não fosse um político em exercício.

Manuel Augusto Araújo | AbrilAbril | opinião

Nas eleições europeias surgiu em Portugal uma nova estrela: o PAN. Um inegável sucesso que, sem ser uma novidade no panorama político internacional, é um sério aviso de como o populismo faz e multiplica os seus caminhos num arco-íris plural e muito dispare de variadíssimas identidades que, desde algumas décadas, tem feito caminho por esse mundo fora. Um erro vulgar é associar os movimentos populistas à direita só porque ser essa a área onde têm adquirido mais visibilidade e angariado maior apoio popular. Há um populismo de esquerda que gera dividendos, como se viu nas últimas eleições europeias.

O que todos eles, de direita ou de esquerda, utilizam com uma desarmante facilidade e um êxito inquietante é oferecerem a solução para qualquer questão, por mais complexa que seja, em duas sonantes frases que se multiplicam, sobretudo nas redes sociais, angariando likes e emojis, sem que ninguém ou quase ninguém se preocupe em as escrutinar. Exploram com eficácia o grau zero social, que um consumismo desenfreado comunicacional e cultural foi instalando nas sociedades, uniformizando-as.

Portugal | Governo PS impõe corte de 462 mil euros na Agência Lusa


O corte determinado pelo Governo no orçamento da Lusa para o ano corrente obrigará a agência a cortar 100 mil euros por mês até ao final do ano. Decisão «não é possível de cumprir» sem despedimentos.

A decisão do Governo PS de proceder a um corte de 462 mil euros na rubrica dos Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) foi repudiada pelos órgãos representativos dos trabalhadores (ORT) da Agência Lusa, os quais, em comunicado conjunto, consideraram «inaceitável» a decisão governamental de «cortar o orçamento da Lusa para 2019», que prevêem conduzirá «a uma brutal perda da qualidade do serviço da agência» e a «despedimentos de trabalhadores jornalistas».

Segundo os ORT, esta rubrica «paga muita da actividade diária jornalística da agência, incluindo salários de correspondentes e avençados, nacionais e internacionais, que agora poderão ver-se no desemprego».

A decisão foi anunciada pelos accionistas da Lusa, após a assembleia-geral realizada no passado dia 19 de Julho para aprovar o Plano de Actividades e Orçamento da Lusa para 2019, cuja votação vinha a ser adiada sucessivamente desde Março.

Portugal | Profissionais da saúde não merecem isto


Manuel Molinos * | Jornal de Notícias | opinião

O facto de apenas admitir que uma mulher pudesse ser deixada no chão a receber medicação num qualquer hospital não é só desconsiderar o trabalho de todos os profissionais portugueses de saúde, como é insultá-los. E não merecem.

Podemos não ser o melhor país do Mundo, mas temos a certeza absoluta que não somos o pior. Muito menos no que diz respeito à humanização de quem cuida de todos nós nos maus momentos.

A tentação de comentar e partilhar tudo na Internet, e de insultar tudo e todos sem reserva, irá perdurar enquanto continuarmos a alimentar esta espécie de justiceiros sem rosto e escrúpulos do século XXI.

A série de injúrias ao Sistema Nacional de Saúde, aos médicos, aos enfermeiros e aos auxiliares, que se disseminaram pelas redes sociais com a rapidez de um tsunami destruidor, depois da publicação da foto de uma mulher deitada no chão da urgência do Hospital de Faro, é reveladora desta doença coletiva.

Portugal | Fogos de fim-de-semana não deram tréguas… e hoje há mais


Estamos na época dos fogos a sério, daqueles que se mantém durante dias a consumir tudo que apanham para alimentar as suas enormes labaredas. O vento atiça e manda para outras distâncias farrapos de fogo que aumentam focos de incêndio em locais muitas vezes inacessíveis ou próximo de casas. É o inferno de fogos espontâneos devido a altas temperaturas assim como a pirómanos que os provocam por motivos que ultrapassam a compreensão e a razoabilidade. Portugal a arder, mais a norte, mais ao centro, mais a sul. A azáfama dos incansáveis combatentes dos incêndios não pára nesta época do ano.

Do Notícias ao Minuto retirámos títulos e resumos sobre esse inferno do fim-de-semana ido. Incêndios que depois de muitas horas ou dias estão praticamente extintos ou controlados, como se pode perceber na íntegra via ligações que mais em baixo deixamos aos interessados.

O governo declarou que nas circunstâncias a “prioridade são as pessoas” e as aldeias. Cumpre-se o dito português “que se vão os anéis e que fiquem os dedos”. Mal seria que assim não entendessem os governantes e toda a parafrenália de combate aos fogos que envolve a chamada Proteção Civil.

Deixamos títulos e resumos do apanhado obtido no Notícias ao Minuto. Se quer saber mais use e ligue-se. Em mente devemos ter os combatentes dos fogos, todos eles, sem exceção, em campo – frente ao inimigo em terra e no ar, e nos mais variados setores de informação comando e apoio, assim como um permanente agradecimento que testemunhe o valor de todos eles(as).

Redação PG

A tecnologia e a decadência do liberalismo


B. Arjun

O liberalismo está em declínio. O monstro da direita ressurgiu. A resposta global à crise dos migrantes e a velocidade com que o racismo e o comunalismo estão a ganhar legitimidade são sintomas claros da decadência do liberalismo. 

A verdade é que a ditadura dos oligarcas está de volta com uma vingança, legitimando o racismo, o comunalismo, a censura e o estado de vigilância. Tudo o que os liberais consideravam errado com o comunismo voltou para assombrá-los.

O conservadorismo é a principal ideologia da maioria dos estados. Na recém concluída cimeira do G-20, a maioria, quase todos, dos líderes globais pertencia à variedade conservadora de direita. Esta realidade foi posta em evidência no cenário global pelo presidente Putin, que proclamou numa entrevista ao Financial Times: "A ideia liberal tornou-se obsoleta. … (Liberais) não podem simplesmente ditar o que quer que seja a alguém como têm tentado fazer nas últimas décadas".

Além disso, reforçando a posição internacional russa, Putin certamente estava a afastar-se da Europa do pós-guerra que promovia a democracia e os valores liberais. Estava a distanciar-se do atlantismo (ou seja, reorientar a Rússia para o Ocidente) pedido muitos de seus oponentes liberais dentro da Rússia. A política de Putin está enraizada no eurasianismo que "defende a modernização técnica e social sem o abandono das raízes culturais". 

Os EUA e Israel vão pilhar o petróleo da Síria ocupada


Os Estados Unidos autorizaram os seus mercenários curdos presentes no Norte da Síria a explorar lá petróleo e a vendê-lo a Israel.

O diário libanês Al-Akhbar publicou a carta de missão do negociante israelita Mordechai Kahana. Num primeiro tempo, os porta-vozes do governo fantoche de «Rojava» negaram a informação. Depois o Sr. Kahana confirmou-o na imprensa israelita (e não nos EUA), especificando que não agia enquanto Israelita, mas, sim como cidadão Norte-americano. Ora bem, se tal fosse o caso, o Pentágono estaria a violar a Convenção de Genebra que proíbe a qualquer potência ocupante saquear os recursos do país que ocupa (o que, aliás, fizeram o Daesh(E.I.) e a Turquia anteriormente).

Se as reservas descobertas de hidrocarbonetos cobrem toda a Síria, dos poços de petróleo em operação cerca de 90% deles estão na área ocupada pelas tropas norte-americanas e francesas.

O «Rojava» é um pseudo-Curdistão situado em território sírio e fora do espaço atribuído pela Comissão King-Crane, de 1919, e aprovado pelo Tratado de Sèves de 1920. Durante a agressão ocidental contra a Síria, os Estados Unidos procederam a uma limpeza étnica, expulsando populações cristãs e árabes e incentivando a imigração curda da Turquia e do Iraque.
Mordechai Kahana participou na emigração de judeus sírios durante a agressão ocidental de 2011. Ele financiou as viagens do senador John McCain à Síria e restaurou as sinagogas no país.

Segundo a imprensa libanesa, ele foi um dos responsáveis pelo programa israelita de criação de uma zona tampão na fronteira israelo-síria. Tratava-se de instituir um «Druzistão» à volta do Major sírio Khaldoun Zeineddine, dentro do modelo do «Curdistão» no Norte do país. Mas este projecto nunca funcionou verdadeiramente por causa da falta de Colaboracionistas.

Voltaire.net.org | Tradução Alva

Quase meio milhão de pessoas em protesto nas ruas de Hong Kong - organização


Hong Kong, China, 21 jul 2019 (Lusa) - Quase meio milhão de pessoas desfilou hoje nas ruas de Hong Kong contra as emendas na lei da extradição e a exigir um inquérito independente sobre a atuação da polícia, indicou hoje o movimento que organizou o protesto.

O número de 430 mil manifestantes foi avançado pela Frente Cívica de Direitos Humanos na aplicação de mensagens instantâneas Telegram, naquele que foi a terceira grande manifestação promovida pelo movimento.

A primeira, a 09 de junho, terá juntado um milhão de pessoas. A segunda, a 16 de junho, dois milhões, números que foram sempre contestados pelas autoridades de Hong Kong, que apontaram sempre para uma adesdão mais reduzida.

A informação foi divulgada poucos minutos depois da polícia de Hong Kong ter avisado que se prepara para agir sobre algumas centenas de manifestantes que ocuparam zonas centrais da cidade em protesto contra as emendas da lei da extradição "devido à escalada de violência".

"Os participantes da manifestação pública devem tomar o transporte público e partir o mais rápido possível", avisou a polícia na sua página na rede social Facebook.

Comissão técnica vai definir proposta final de mobilidade na CPLP até novembro


Mindelo, Cabo Verde, 19 jul 2019 (Lusa) - Os chefes da diplomacia da CPLP mandataram hoje uma comissão técnica para concluir, até novembro, o modelo final de integração comunitária e mobilidade, a aprovar em reunião do conselho de ministros da organização no primeiro trimestre de 2020.

O anúncio foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, no final da XXIV reunião ordinária do conselho de ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu hoje no Mindelo, ilha cabo-verdiana de São Vicente.

"Acabamos de tomar uma decisão importante, eu diria histórica, no sentido de aprovarmos o documento político da mobilidade [dentro da CPLP] e fixamos um mandato muito específico a uma comissão técnica para até novembro apresentar aos ministros [dos Negócios Estrangeiros / das Relações Exteriores] um texto final", anunciou o chefe da diplomacia de Cabo Verde, país que assume a presidência rotativa da organização lusófona.

Crise das dívidas ilegais aumentou a pobreza em Moçambique - estudo da UNU Wider


A crise económica e financeira que Moçambique enfrenta, precipitada pela descoberta das dívidas ilegais, aumentou a pobreza segundo um estudo do Instituto para Pesquisa sobre Desenvolvimento Económico da Universidade das Nações Unidas (UNU – WIDER). “Estimamos que o custo de compra da cesta básica refletidas nas linhas de pobreza pode ter aumentado entre 55 por cento e 70 por cento entre 2014/15 e Dezembro de 2016, superando a inflação registada no período. Esse aumento atingiu todas as áreas do país”.

Tendo como referência a 4ª Avaliação Nacional da Pobreza, baseada nos dados do Inquérito aos Agregados Familiares sobre Orçamento Familiar (IOF) 2014/15, que mostrou que a incidência da pobreza reduzira de 54,7 por cento em 2008 para 49,2 por cento da população moçambicana os académicos do UNU-WIDER analisaram que impacto a crise económica que Moçambique vive desde a desde a descoberta dos empréstimos ilegais das empresas Proindicus e MAM teve.

“A crise económica pode ter revertido essa tendência positiva e pode ter levado muitas famílias a um estado de pobreza. De facto, é mais provável que o maior efeito da crise económica em grande parte da população tenha sido o aumento dos preços dos bens importados, devido à rápida e significativa desvalorização da moeda nacional, que fez os preços internos subirem em 30 a 40 pontos percentuais entre Agosto de 2014 e Dezembro de 2016”, indica o documento tornado público na semana passada.

Moçambique | Bispo de Pemba: "O povo está a sofrer com ataques armados"


Em entrevista à DW África, Dom Luiz Fernando Lisboa descreve como desolador o ambiente vivido nas comunidades alvo de insurgência no norte de Moçambique e cobra uma resposta do Governo e das forças de segurança.

Em entrevista à DW África, o Dom Luiz Fernando Lisboa, criticou o aparente silêncio das autoridades e do mundo face ao clima de insegurança que se vive em alguns distritos da província moçambicana de Cabo Delgado. Numa carta divulgada na sexta-feira passada (19.07), o padre brasileiro diz não entender por que não há igual preocupação com as vítimas dos ataques armados, tal como acontece com as dos ciclones Idai e Kenneth.

Na missiva intitulada "Carta Aberta ao Povo de Cabo Delgado", Dom Luiz Fernando Lisboa usou a sua voz para expressar o sofrimento a que estão sujeitos os residentes dos distritos do norte e centro de Cabo Delgado. Desde 2017, a população tem sido vítima de ataques protagonizados por indivíduos cuja identidade ainda não é do domínio público.

O bispo da Diocese de Pemba assegura que a intenção da carta não é atacar a quem quer que seja, mas alertar sobre uma triste realidade que muitos veem e ouvem, mas ignoram. "Eu tenho visto o povo a sofrer, a andar sem rumo. Alguns perderem a esperança, estão desanimados. Então, muitas vezes, nós precisamos ser a voz daqueles que não têm voz. É um momento forte de reflexão. Como eu disse na carta, é um momento, se necessário, de mudarmos de estratégias, de repensarmos, todos, as nossas ações – o Governo, as forças de segurança, as religiões e todos os grupos envolvidos", afirma. 

Moçambique | Cabo Delgado: Estudo aponta pobreza como causa de ataques armados


Em Moçambique, o Observatório do Meio Rural aponta a pobreza como uma das possíveis causas dos ataques armados em Cabo Delgado. E recomenda o diálogo e políticas de inclusão social contra a violência.

A província nortenha de Cabo Delgado está a ser alvo de ataques armados desde outubro de 2017, que  ainda não foram reivindicados. Os ataques provocaram já pelo menos duas centenas de mortos, alguns dos quais decapitados, milhares de deslocados e centenas de casas incendiadas.

O Observatório do Meio Rural realizou um estudo sobre este fenómeno que atinge vários distritos de Cabo Delgado, província onde se localiza um dos maiores projetos de exploração de gás natural, no norte moçambicano.

Um dos autores do estudo, o investigador João Feijó, disse à DW África que em Cabo Delgado reuniram-se algumas condições para que despoletassem tensões violentas.

"Em primeiro lugar, fenómenos de pobreza que já se prolongam há muitos anos. Mas depois, nos últimos 10 anos assiste-se a uma grande euforia em torno da exploração de recursos naturais", explicou Feijó, acrescentando que "estas descobertas precipitaram muita gente para Cabo Delgado, aumentaram as desigualdades sociais, algumas pessoas ganharam com aquilo, houve uma grande pressão sobre terrenos e as populações locais grande parte delas não beneficiaram  com isto".

"Foram criadas expetativas iniciais muito grandes, as pessoas pensavam que aquilo ia ser no curto prazo, não foi", pontuou.

Angola | O lento reerguer


Víctor Silva | Jornal de Angola | opinião

Os problemas estruturais do país são de tal monta que os planos para sairmos do subdesenvolvimento ainda vão demorar algum tempo, mesmo se, em determinadas ocasiões e sectores, se projecte queimar etapas para mais rapidamente se atingir o grau de desenvolvimento compatível com o século em que vivemos.

O país ainda enfrenta dificuldades básicas que o colocam em lugares pouco abonatórios no Índice de Desenvolvimento Humano, que vão desde os graus de mortalidade materno-infantil, por doenças preveníveis, como a malária e a cólera, além de uma assistência de saúde e um sistema de educação carentes de quase tudo, à ausência de saneamento básico e de infra-estruturas que permitam o funcionamento pleno da economia e com ele a empregabilidade e a obtenção de rendimento, que reduz os níveis de pobreza que ainda possuímos.

A vida faz-se olhando para a frente, de pouco valendo chorar sob o leite derramado, embora a memória não deva ser apagada porque para haver um futuro, vive-se hoje um presente que sucedeu a um passado que não pode ser ignorado. O conflito militar já lá vai, mas muitos dos males actuais ainda resultam das feridas que abriu e que demoram a cicatrizar, a começar mesmo pelo factor humano, ponto de partida e chegada de todas as acções.

Mais lidas da semana