terça-feira, 1 de outubro de 2019

Stiglitz: EUA e UE alimentam a crise económica


Nobel de Economia aponta: ricos protegem seus mercados, mas querem os de outros países abertos. Alternativa é controlar finanças, tributar corporações (inclusive as da internet) e retomar investimentos públicos que rompam os oligopólios

Joseph Stiglitz, entrevistado pelo Le Monde, traduzido por Aluisio Schumacher, na Carta Maior | em Outras Palavras

Longe de proteger melhor os perdedores da globalização, a política económica de Donald Trump agravará as desigualdades. Em seu novo livro a ser publicado em 26 de setembro, People, Power & Profits (Ed. The Free Links, 24 euros), Joseph Stiglitz, professor de economia da Universidade de Colúmbia (New York), é muito crítico em relação ao Presidente dos Estados Unidos. Se julga que os riscos de uma nova grande crise financeira são limitados no curto prazo, o Prémio Nobel de Economia de 2001 prega por uma reforma do capitalismo, favorecendo a regulação e o papel do Estado.

Guerra comercial, tensões de mercado, Brexit … Devemos temer uma nova recessão ou mesmo uma crise financeira?

As incertezas são numerosas e as intervenções do Federal Reserve dos EUA (Fed, banco central), que injetou precipitadamente nos últimos dias biliões de dólares em liquidez nos mercados, deixaram muitas pessoas nervosas. A probabilidade de que tenhamos em breve uma crise financeira da mesma magnitude que a de 2008 permanece baixa. Por outro lado, é certo que nossas economias registarão uma desaceleração acentuada.

Na Europa, as novas medidas de acomodação adotadas em setembro pelo Banco Central Europeu (BCE) serão suficientes para combater essa desaceleração?

A ação do BCE retirou a zona do euro da crise da dívida soberana de 2012, mas falhará em restaurar um crescimento dinâmico. A redução das taxas novamente tem agora um efeito desprezível ou mesmo negativo em atividades como a oferta de crédito. Hoje, a único instrumento que pode efetivamente apoiar o crescimento é a política fiscal – especialmente em estados com espaço de manobra nessa área, como a Alemanha.

Os outros países membros, como a França, estão limitados pelas regras do pacto de estabilidade. O ideal seria flexibilizá-las e que a área do euro adotasse também um real instrumento orçamentário comum. Mas isso requer reformas complexas e demora para implementar.

Música de José Afonso "é a raiz moderna da música portuguesa"


A música de José Afonso "é como se fosse a raiz moderna da música portuguesa", defendeu o músico Davide Zaccaria, diretor musical do projeto 'Por Terras do Zeca', editado em CD, que é apresentado em Lisboa nesta terça-feira (1/10).

Para o músico, "a melodia de José Afonso é absolutamente intocável e muito inspiradora de novos projetos", como este ao qual deu corpo com os músicos Filipa Pais, Maria Anadon, Zeca Medeiros, João Afonso, Firmino Pascoal e Vítor Paulo.

Esta não é primeira vez que Zaccaria visita o repertório de José Afonso, "que deve ser entendido além do seu contexto político, estando contudo absolutamente atual a sua mensagem social", disse à Lusa.

"A melodia é imbatível e a forma como ele compunha, com a intenção do que queria dizer e dos versos, [que] são imbatíveis, é uma lição para todos nós", disse.

O alinhamento do novo disco teve em conta "canções menos conhecidas" de José Afonso, mas também algumas emblemáticas, como 'Traz Outro Amigo Também' e 'Venham Mais Cinco'.

O álbum abre com 'Por esta entrada' e inclui 18 temas, entre os quais 'Verdade e mentira', 'Lá no Xepangara', 'Ali Está o Rio' e 'Canção da Paciência', a par de 'Os Vampiros', 'O Comboio Descendente' e 'O Que Faz Falta'.

As ilustrações são de Pedro Sousa Pereira e há um texto de José Mário Branco, que trabalhou com o criador de 'Coro dos Tribunais', em álbuns como 'Cantigas do Maio' e 'Venham mais Cinco'.

Para José Mário Branco, José Afonso "é um mestre" que, como "os grandes mestres da cultura", tem sido alvo de glosas, citações e reinterpretações.

'Por Terras do Zeca' é apresentado na terça-feira à noite, no Capitólio, no Parque Mayer, em Lisboa, com um elenco alargado que inclui os músicos Ana Lains, Carlos Alberto Moniz, Patxi Andión e Stefania Secci.

O espetáculo conta também com a histórica Filarmónica Vaguense, de Vagos, no distrito de Aveiro, constituída por 50 músicos jovens, entre os 9 e os 20 anos, dirigidos pelo maestro Leonel Ruivo.

Em Lisboa, a Filarmónica o resultado de um projeto pedagógico com a música do José Afonso, como Zaccaria destacou à Lusa.

Notícias ao Minuto | Lusa

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Jerónimo | "Portugueses sabem o que ganharam" com iniciativa da CDU


O líder comunista apelou segunda-feira ao voto dos que "já alguma vez votaram na Coligação Democrática Unitária (CDU)", que junta PCP e "Os Verdes", e, "igualmente, a quem nunca votou CDU", porque "os portugueses sabem o que ganharam".

Jerónimo de Sousa, no discurso mais breve de toda a campanha, cerca de 13 minutos, talvez por se tratar de uma praça de um bairro residencial de Coimbra, recuperou a máxima de uma necessária "política patriótica e de esquerda" e "de um Governo que a concretize".

"Uma política alternativa que não se submete nem à União Europeia nem ao euro, que assume o direito soberano do país a definir a sua política económica, orçamental e monetária. Uma política que quer renegociar a dívida e libertar recursos para o desenvolvimento do país, que pare com a transferência de milhões para acudir aos desmandos da banca", precisou.

Ao nono dia do período de campanha oficial, já na derradeira semana antes das eleições de domingo, o secretário-geral do PCP definiu este como "um tempo de opções decisivas".
"Os portugueses sabem o que ganharam com a nossa iniciativa, com a ação desta força impulsionadora do progresso e do desenvolvimento. É hora de aprofundar esse caminho. As eleições de 06 de outubro são a oportunidade para, com o reforço da CDU, abrir esse caminho", disse, referindo-se à posição conjunta assinada com o PS, à semelhança de BE e "Os Verdes", e que viabilizou o Governo minoritário socialista, assim como as muitas propostas apresentadas na Assembleia da República.

"Por isso nos dirigimos a todos os que já alguma vez votaram na CDU, lembrando que o seu voto nunca foi traído, foi sempre honrado. Mas dirigimo-nos, igualmente, a quem nunca votou na CDU para destacar que é aqui, na CDU, que encontram o grande espaço de convergência de democratas e patriotas, de todos aqueles que querem que o país avance. Está na hora de abrir uma outra perspetiva para o desenvolvimento do país, com o reforço do voto na CDU", desejou.

Notícias ao Minuto | Lusa | Foto: © Presidência da República

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Portugal | RUI RIO É MALUCO!


Paulo Baldaia | Jornal de Notícias | opinião

O regime tem ex-governantes e até um ex-primeiro-ministro, autarcas, gestores de topo, banqueiros acusados de corrupção ou de utilização indevida do dinheiro público.

Tem o Ministério Público a procurar condenar na praça pública quando investiga um famoso e não consegue produzir prova para condenar em tribunal. Tem procuradores acusados e condenados, outros sob suspeita. Há juízes com a justiça à perna e um juiz do TCIC acusado de atrasar propositadamente o processo do século.

O regime tem um paiol que estava guardado por militares e foi roubado por ex-militares, que acabaram encobertos por militares e, suspeita-se, por um ex-ministro. Tem uma guerra entre PJ e conluio com altas figuras do Ministério Público a serem investigadas pelos seus pares. O regime tem um palácio, em Belém, que suspeita que um outro palácio, em São Bento, conspirou para envolver o nome do presidente na véspera de ser conhecida a acusação de Tancos. O regime tem uma corte que vive entre palácios, e do Rato saiu a tese, em defesa de São Bento, de que é tudo uma conspiração de uma parte do Ministério Público, desagradada por não ter sido reconduzida a anterior PGR.

Portugal/Eleições | PS abana com explosão de Tancos, PSD e CDU disparam


SONDAGEM DIÁRIA

Rafael Barbosa  | Jornal de Notícias |  Ontem (30.9) às 20:00 horas

Demorou, mas chegou: os estilhaços de Tancos atingem o PS (35,3%) e, simultaneamente, dão impulso ao PSD (28,9%). Mas há mais novidades, ao décimo dia de sondagem da Pitagórica para o JN, TSF e TVI: o BE desce (9,1%) e a CDU cresce (7,8%).

É um dia de recordes, quando vamos na décima entrega desta sondagem diária. Nunca um partido teve uma queda tão abrupta (os socialistas perdem 2,4 pontos percentuais de um dia para o outro); nunca o PS esteve tão em baixo (o pior resultado tinham sido os 36% de 24 de setembro); nunca o PSD esteve tão em cima (ganha 1,2 pontos de um dia para o outro e soma 2,5 pontos em dois dias).

O efeito conjugado da implosão socialista e do novo fôlego social-democrata traduz-se no acentuar de uma tendência que soma cinco dias: a distância entre os dois primeiros reduz-se e também bate um novo recorde: são agora 6,4 pontos percentuais. É verdade que o PS ainda tem uma larga vantagem, mas convém recordar que, no arranque desta "tracking poll", eram 14 pontos. Ainda não é o "taco a taco" que anunciou Rui Rio, mas está quase.

A prova dos nove de que António Costa está em queda e Rui Rio em alta faz-se através de outras perguntas. Por exemplo, na avaliação à prestação dos diferentes líderes partidários (saldo entre quem melhorou e piorou a sua opinião durante a campanha), o secretário-geral socialista afunda-se num saldo que foi sempre negativo (de 5 para 11 pontos), enquanto o presidente social-democrata cresce num saldo que foi sempre positivo (de 14 para 17 pontos).

O sofrimento dos egípcios atingiu seu limite


Novos protestos contra o governo eclodem no Egito, e o regime de Sisi mostra que aprendeu com a queda de Mubarak ao usar suas forças de forma brutal para reprimir as manifestações, opina Rainer Hermann, do jornal "FAZ".

As razões que motivaram protestos em massa no Cairo e em muitas outras cidades do Egito em 2011 não diminuíram. Pelo contrário, elas aumentaram de tal forma que apenas um detalhe surpreende sobre as novas manifestações: elas ocorrem novamente apesar de uma repressão que não ocorrera sequer durante o mandato do presidente Hosni Mubarak, derrubado em 2011. O sofrimento dos egípcios atingiu seu limite.

A classe média gastou suas reservas nos últimos anos, e as pessoas não conseguem mais ajudar umas as outras. Os grandes projetos do regime de Abdel Fatah al-Sisi não auxiliam os pobres, já que eles se tornaram ainda mais pobres. E nunca antes na história do Egito houve tantos presos políticos, de modo que as prisões estão superlotadas e novas estão sendo construídas.

Mais de 60 mil egípcios estão presos por razões políticas, e o regime os chama de "terroristas". Os novos protestos em massa, que começaram em 20 de setembro, se tornam cada vez maiores. A nova onda de detenções também tem como alvo membros das Forças Armadas egípcias críticos ao governo, os quais Sisi aparentemente quer eliminar antes que se tornem perigosos.

Guerra com o Irã devastaria economia global, diz príncipe saudita


Mohammed bin Salman defende solução pacífica para crise com Teerã e pede "ação forte e firme" de países. Ele ainda nega ter ordenado assassinato de Jamal Khashoggi, mas, como líder saudita, se diz responsável pelo crime.

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, afirmou que uma eventual guerra contra o Irã teria potencial para devastar a economia mundial e disse preferir uma solução pacífica e não militar para as tensões contra seu rival regional.

"Se o mundo não tomar uma ação forte e firme para dissuadir o Irã, veremos mais escaladas, que ameaçarão os interesses mundiais", disse o príncipe em entrevista ao programa 60 Minutes, da rede americana CBS, transmitida neste domingo (29/09).

"O fornecimento de petróleo será afetado, e os preços do petróleo subirão aos níveis mais altos que vimos em nossas vidas", alertou, prevendo consequências catastróficas para a economia mundial.

"A região é responsável por aproximadamente 30% do suprimento de energia do mundo, 20% do trânsito comercial e cerca de 4% do PIB mundial. Imagine se essas três coisas pararem. Isso levaria a um colapso total da economia planetária, e não somente da Arábia Saudita ou dos países do Oriente Médio", acrescentou Salman.

Desafios para a revolução chinesa, 70 anos depois


País passou da fome que quase dizimou população rural à 2ª economia do mundo. Mas há desafios para exercer hegemonia: lidar com as crescentes insatisfações populares, o envelhecimento da população e apostar em soluções sustentáveis

José Eustáquio Diniz Alves, no EcoDebate | em Outras Palavras

No dia 01 de outubro de 1949, depois de uma longa marcha e do acúmulo de uma série de vitórias parciais, o líder do Exército de Libertação Popular e do Partido Comunista Chinês (PCC), Mao Tse-tung, proclamou, em Pequim, na Praça Tiananmen, a República Popular da China. Em seguida, Chiang Kai-shek, do kuomintang (Partido Nacionalista Chinês) se refugiou em Taiwan e proclamava a República da China.

Os 70 anos da Revolução Comunista na China, grosso modo, podem ser divididos em duas partes: um fracasso nos primeiros 30 anos e um sucesso nos 40 anos seguintes. Entre 1949 e 1979 a China viveu um período de grande turbulência, com muita fome, já que o povo chinês não foi “convidado para um jantar”.

Nas três primeiras décadas o gigante asiático se isolou do mundo, regrediu em termos econômicos e viveu três momentos cruciais: o “Grande salto para a frente”, a “Revolução Cultural” e a “Camarilha dos quatro”.

O “Grande salto para a frente” foi uma política lançada por Mao Tsé-Tung entre 1958 e 1960, que visava transformar a China Comunista em uma nação desenvolvida e socialmente igualitária em “um salto” (curto tempo), acelerando a industrialização urbana. Porém, o processo de industrialização fracassou, consumiu muitos recursos da área rural e provocou uma grande fome e uma das maiores mortalidades da história. As mortes ocorridas neste período são estimadas entre 20 e 50 milhões de óbitos, um número tão grande que provocou uma redução da esperança de vida da população mundial. Segundo a Penn World Table, a renda per capita da China, em poder de paridade de compra, era de US$ 883 em 1953 e caiu para US$ 834 em 1962.

A “Revolução Cultural” ocorreu principalmente na década de 1960 (mas se prolongou até a morte de Mao) e foi uma reação aos críticos da linha adotada pelo comitê do Partido Comunista e aos críticos do “Grande salto para a frente”. Para se manter no controle do Partido e do Estado, Mao Tse-tung incentivou o culto à personalidade e a difusão do “Livro Vermelho”, com citações de Mao. Os alvos da Revolução Cultural foram os membros do partido que mostravam alguma simpatia com o Ocidente ou com a União Soviética, a burocracia estatal, os intelectuais e todo o conhecimento consolidado e as políticas públicas na área de educação, saúde, etc. O sectarismo manteve a China pobre e isolada.

Depois da morte de Mao Tsé-Tung, em 9 de setembro de 1976, a chamada “Camarilha dos Quatro”, composta por Jiang Qing (esposa de Mao Tse-tung), Zhang Chunqiao, Wang Hongwen e Yao Wenyuan, tentaram dar continuidade à Revolução Cultural e ao isolamento do país, mas foram derrotados, abrindo espaço para a ascensão das forças reformistas. Ainda segundo a Penn World Table, a renda per capita da China ficou praticamente estagnada entre 1966 e 1976, passando de US$ 1119 para US$ 1210. Nos primeiros 30 anos da Revolução, a renda per capita chinesa era uma das mais baixas do mundo.

Entre 1976 e 1978 o poder na China mudou de mãos e de orientação. O novo líder, Deng Xiaoping (1904-1997), assumiu as rédeas do PCC e introduziu uma série de reformas, que ficaram conhecidas como a “segunda revolução”, provocando uma completa transformação do país, que abandonou o coletivismo comunista e assumiu uma feição mista, conhecida como “Socialismo de mercado” ou “Capitalismo de Estado”. A partir de 1978 a China dá realmente um grande salto para a frente e se torna a primeira economia mundial (medida em poder de paridade de compra), transformando o experimento dos últimos 40 anos em o maior e mais rápido exemplo de sucesso da história econômica mundial. Em 2016, a renda per capita chinesa ultrapassou a renda per capita brasileira.

O gráfico abaixo, com dados do FMI, mostra como a China saiu de uma situação de irrelevância econômica, cresceu e deslocou os EUA da posição de maior economia do mundo. Em 1980, o PIB dos EUA representava 21,6% do PIB mundial, enquanto o PIB da China representava apenas 2,3% (os EUA tinham uma economia quase 10 vezes maior). O PIB do Brasil representava 4,4% da economia global (o PIB do Brasil era quase 2 vezes maior do que o da China). Mas o quadro mudou totalmente nos últimos 40 anos. Em 2014, a economia chinesa superou a economia americana e em 2020, o FMI estima que o PIB da China representará 19,7% do PIB mundial e o PIB dos EUA apenas 14,8%. Nunca na história um país galgou crescimento tão rápido e expressivo.

Divisor de águas para China? Descoberto depósito maciço de petróleo no gigante asiático


A descoberta de um campo petrolífero que poderia conter mais de um bilião de toneladas de reservas no noroeste da China foi anunciada pela maior produtora de petróleo e gás do país, a CNPC.

Segundo a Corporação Nacional de Petróleo da China (CNPC), as reservas comprovadas no campo petrolífero de Qingcheng, na bacia de Ordos, são de 358 milhões de toneladas, enquanto suas reservas estimadas podem chegar a 693 milhões de toneladas.

O vice-presidente Li Luguang da PetroChina, uma subsidiária da CNPC, informou que um total de 640 mil toneladas de petróleo será produzido no campo neste ano, e a produção anual deverá chegar a três milhões de toneladas em breve.

A empresa também relatou cerca de 740,97 biliões de metros cúbicos de reservas de gás de xisto recém-adicionadas e comprovadas, que foram exploradas na bacia de Sichuan, no sudoeste da China.

Venezuela fecha acordos de cooperação com Coreia do Norte


A Venezuela e a Coreia do Norte concluíram uma série de acordos, incluindo iniciativas de cooperação militar e tecnológica, anunciou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, nesta segunda-feira (30).

"Diosdado [Cabello, presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela] acabou de me informar sobre os acordos concluídos em todas as áreas - tecnologia, indústria, cooperação militar", disse Maduro.

O líder venezuelano acrescentou que Caracas também está cooperando com Pyongyang na agricultura e na indústria de alimentos.

Cabello lidera uma delegação venezuelana que está atualmente realizando visitas de Estado na Ásia. Na semana passada, a delegação estava em Pyongyang, onde Cabello teria dado ao líder norte-coreano Kim Jong-un uma carta de Maduro.

A visita de autoridades venezuelanas à Coreia do Norte, elogiada por Maduro na segunda-feira, ocorre em meio a novas sanções da União Europeia e dos Estados Unidos contra a Venezuela.

Sputnik | Foto: © Sputnik / Yevgeny Biyatov

Presidente do Peru ordena fechamento do Congresso e convoca eleições legislativas


O presidente do Peru, Martín Vizcarra, ordenou o fechamento do Congresso e convocou eleições legislativas em meio a crise com o Poder Legislativo por conta da nomeação de juízes do Tribunal Constitucional.

"De acordo com a Constituição Política do Peru, decidi dissolver constitucionalmente o Congresso e convocar eleições para o Congresso da República; esse é um ato constitucional previsto no artigo 134 da Constituição", afirmou Vizcarra em mensagem televisionada em rede nacional.

O Congresso, que trataria de uma questão de confiança pleiteada pelo Poder Executivo, aprovando um novo mecanismo para selecionar os membros do Tribunal Constitucional, decidiu contestar o presidente por ignorar o projeto iniciando a seleção de um dos membros desse tribunal diretamente.

presidente então optou pela decisão do fechamento que, segundo a Constituição, é um poder presidencial quando o Legislativo nega duas vezes no mesmo mandato a confiança solicitada pelo Executivo.

Em resposta, o Congresso estava estudando uma moção para declarar a incapacidade de Vizcarra.

Sputnik | © AP Photo / Karel Navarro

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