domingo, 26 de julho de 2020

Angola | METEÓRICAS FAPLA 1 - em saudação ao 1º de agosto de 1974


“Continuai o combate pela preservação das conquistas, pela libertação completa da Pátria, pela defesa dos interesses das camadas mais exploradas, por um regime democrático, popular e progressista, pela Nação una e indivisível, pela integridade territorial, pela participação independente e soberana, no concerto livre das nações” (excerto da Proclamação das FAPLA)

Martinho Júnior, Luanda 

Durante pouco mais de 16 anos, as Forças Armadas Populares de Angola, FAPLA, marcaram os momentos mais decisivos da luta de libertação em Angola, sobretudo contra o colonialismo, contra o neocolonialismo, contra o “apartheid” e contra algumas das suas sequelas.

As FAPLA, por mérito e esforço próprio, ganharam dimensão internacional nos campos de luta de libertação em África e eram uma instituição militar que se tornou motivo de orgulho e de referência cívica para todo o povo angolano, para todos os povos das regiões central e austral do continente, com impactos em várias gerações de jovens combatentes alguns dos quais subsistindo até aos nossos dias!

As FAPLA travaram muitas das batalhas tornadas expoentes das mais legítimas lutas da história do movimento de libertação em África, constituindo com a independência o vector principal da aliança cívico-militar que se ergueu enquanto durou a República Popular de Angola, um processo histórico que, se saiu vencedor, foi sacrificado com muito poucos aproveitamentos em função das profundas alterações globais, regionais e internas que ocorreram desde meados da década de 80 do século XX, marcada em relação a Angola sobretudo pelo Acordo de Bicesse de 31 de Maio de 1991.

Nesse processo histórico acabaram por eclodir traumatismos escusados nessas gerações, traumatismos abrangentes que atingiam largos espectros do povo angolano quando se desfez a aliança cívico-militar interna e traumatismos específicos em relação àqueles que serviram nas mais diversificadas linhas da frente nos contenciosos de libertação e resistência, entre os quais uma parte dos efectivos que compuseram os organismos de inteligência e segurança do estado, que durante mais duas décadas e meia (de 1991 a 2017), foram votados à marginalização e sujeitos a uma velada guerra psicológica que só não trouxe maiores repercussões graças ao associativismo patriótico em torno da Acção Social Para Apoio e Reinserção, ASPAR e às capacidades que muitos tiveram para sobreviver.

As instituições cívico-militares angolanas do âmbito do Não Alinhamento activo que saíram vitoriosas dessas lutas legítimas pelos direitos humanos mais fundamentais dos povos da África, em função dessa legitimidade não deveriam ter sido perdidas quando houve a oportunidade para a paz, pelo que Angola está a pagar muito caro essa factura imposta pelas conjunturas externas, um sacrifício que deu sequência à “oportunidade” da alternativa neocolonial resultante das neoliberais portas escancaradas, conforme a vontade do império de hegemonia unipolar e de seus vassalos.

O império e vassalos socorreram-se de ementas forjadas no estrito quadro “soft power” de seus interesses e conveniências, conformadas aos parâmetros da “democracia representativa” e, subtilmente, de definições doutrinárias resultantes da natureza fundamentalista em correspondência com o carácter de sua imposição e do seu exercício dominante!...

O Acordo de Bicesse obrigou ao fim da RPA, ao fim do Partido do Trabalho, ao fim da aliança cívico-militar angolana, ao fim das FAPLA e, em troca, na profundidade do processo degenerativo em relação à vida, acarretou o fardo do capitalismo neoliberal e do seu insípido “mercado de consumo” e de capitais (que incluem os capitais especulativos) sobre um país cujos únicos recursos são ainda as indústrias extrativas, com os preços das “commodities” (matérias-primas) exclusivamente controlados pelos processos dominantes de oferta e procura, financeiramente tutelados pela aristocracia financeira mundial!

Como um meteoro histórico na curta cronologia duma Angola independente, as FAPLA passaram, mas estão enraizadas na origem dum processo cívico-militar que deu provas, e urge fazer renascer para melhor reaproveitar em relação à paz e à vida, num momento em que conforme a pandemia que entretanto eclodiu, se confirma que há uma espécie em perigo: o homem!

 

01- A 1 de Agosto de 1974, pouco mais de 3 meses depois da eclosão do 25 de Abril em Portugal, sob as mais distintas tensões internacionais, regionais e internas, em função a liderança do Presidente António Agostinho Neto, os Comandantes de Coluna e de Esquadrão da guerrilha do Movimento Popular de Libertação de Angola, MPLA, proclamaram as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola, FAPLA, que viriam a ser o embrião dos processos de luta em escalada que desde então decisivamente se avizinhavam e o guardião institucional da própria revolução capaz de enfrentar qualquer tentativa de quebra ou divisão interna que procurasse subverter a luta e nela o papel do líder. (http://paginaglobal.blogspot.com/2012/09/angola-um-so-povo-uma-so-nacao-i.html).

Os Comandantes da guerrilha tinham já bastante experiência de luta, alguns deles em diversas frentes do MPLA e nos dispositivos vocacionados para a libertação, dentro e fora no território angolano, tendo o homem, o povo, no centro de todas as suas atenções. (https://www.portaldeangola.com/2013/10/08/as-nossas-forcas-armadas-foram-feitas-como-se-diz-na-giria-militar-na-marcha/).

Essa experiência de luta foi sentida muitas vezes em ambientes hostis, perante os mais diversificados riscos externos e internos, até por que a própria trajectória de movimento de libertação, sendo eminentemente dialética, expunha-se a contradições, a pressões, a jogos de inteligência e a injectados divisionismos, um manancial de questões muito sensíveis que acabaram por temperar “a quente” e em “plena marcha” as próprias capacidades dos seus combatentes revolucionários.

A luta armada de libertação não era uma guerra conforme à definição clássica das escolas das potências da Organização do Tratado do Atlântico Norte, NATO, entre as quais Portugal, mas uma ampla revolução dos oprimidos por que a identidade, com o povo angolano sujeito à opressão colonial, era essencial para o esforço cultural colectivo considerado nas suas premissas dialéticas em relação ao colonialismo e ao “apartheid” no todo e nas suas mais diversificadas expressões táticas e operativas!... (https://www.esquerda.net/dossier/amilcar-cabral-libertacao-nacional-e-cultura/63817http://www.pcp.pt/50o-aniversario-do-inicio-da-luta-armada-de-libertacao-nacional-de-angolahttp://www.fidelcastro.cu/es/discursos/discurso-pronunciado-por-el-dia-internacional-de-los-trabajadores-plaza-de-la-revolucion).

Ainda hoje as escolas superiores militares indexadas à NATO têm muita dificuldade em estudar as capacidades forjadas na luta que confluíram para o MPLA e para as FAPLA: o conceito luta está para lá do conceito guerra, ou de guerra de guerrilhas, ou de contrassubversão, ou ainda de contrainsurgência, pois a esses conceitos escapa a energia, a dinâmica e o rumo humano da libertação, substância de filosofia, acima da política e aberta à lógica cm sentido de vida!... (http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/coloquio-internacional-aborda-luta-de-libertacao).

À bárbara tese da opressão colonialista e do “apartheid” opunha-se a antítese legítima da luta armada de libertação enquanto vector dum processo mais alargado que passava por tão diversificadas frentes como a diplomática, a educação, a saúde, os processos socioculturais e desportivos identitários, a propaganda e a contrapropaganda clandestina ou em aberto, a clandestinidade das células e dos comités no exterior, no interior e até dentro das prisões da opressão, pelas questões identitárias, inerentes à antropologia cultural…

É evidente que o MPLA se destacava enquanto movimento apto a sem distinção de cor, de etnia, ou de religião, levar a cabo também por isso mesmo a luta, o que o demarcava dos etno-nacionalismos que foram sendo vinculados aos processos neocoloniais em função dos interesses do império que mais tarde seria o império da hegemonia unipolar, o que esteve em substancial evidência nas disputas pela independência nos anos cruciais de 1974 e 1975, em função da rectaguarda que era o Zaíre sob a égide de Mobutu. (http://wizi-kongo.com/historia-do-reino-do-kongo/os-bakongo-de-angola-a-nacionalidade-na-fronteira/).


02- A primeira síntese que se procurava alcançar era a consumação do próprio Programa Mínimo do MPLA, a Proclamação da Independência que iria ocorrer a 11 de Novembro de 1975, apenas ano e meio depois da Proclamação das FAPLA! (http://pagina--um.blogspot.com/2010/11/1975-guerra-pela-independencia.html).

Na altura da Proclamação das FAPLA, a independência era algo palpável que estava no horizonte próximo, embora ainda estivesse por definir a data.

A segunda síntese era o fim do “apartheid” libertando os povos da África Austral do racismo institucional e pondo fim aliás a cerca de 25 anos de presença em solo angolano das South Africa Defence Forces, SADF, (de 1966 ao início da década de 90 do século XX)! (http://www.angonoticias.com/Artigos/item/39577/africa-do-sul-ajudou-portugal-a-conter-nacionalistas-angolanos).

Todo esse amplo processo de antítese-síntese foi uma forja para a luta armada, também em função da mobilização da juventude e está na base dos condimentos que da Proclamação das FAPLA conduziu à Proclamação da Independência Nacional de Angola. (https://www.youtube.com/watch?v=QBo0lDtL_LM).

Verificou-se precisamente isso durante o ano crucial de 1975, quando em aliança com o Movimento das Forças Armadas Portuguesas, que o Presidente Agostinho Neto na altura considerava ser mais um movimento de libertação, foi necessário assegurar Luanda a fim de se assumir a independência  nos termos do Não Alinhamento activo que se havia até então cultivado.

O êxito foi de tal modo significativo a nível interno e internacional, que aguçou o engenho e a arte dos esforços de inteligência daqueles que queriam reverter o quadro em consonância com seus próprios interesses e conveniências, em parte jogando também com a presença do “apartheid” e sua justificação de combate ao comunismo…

As FAPLA no decorrer desse tão complexo processo histórico tornaram-se num sublimado corolário que, de resgate em resgate acabou por elevar a intensidade dessa luta para uma plataforma superior de enfrentamento, superando toda e qualquer tentativa de divisão interna contra o seu incontornável líder, o Presidente do MPLA, António Agostinho Neto, que viria a ser o seu Primeiro Comandante-em-Chefe!... (https://paginaglobal.blogspot.com/2018/09/o-primeiro-comandante-em-chefe-de.html).


03- Foram 32 Comandantes de Coluna, alguns deles Chefes do Estado-Maior de Frente, outros Comissários Políticos e 51 Comandantes de Esquadrão, os signatários da Proclamação das FAPLA, decisivos em relação a um acto que em torno do líder do MPLA se demarcava dos fraccionismos da ocasião em 1974, (Revolta Activa e Revolta de Chipenda). (http://mpla.ao/imprensa.52/noticias.55/memorias-proclamacao-das-fapla-ocorreu-ha-44-anos.a4210.html).

Qualquer um desses fraccionismos assumiram expressões de influências inteligentes externas (em parte incidindo sobre os tão vulneráveis vizinhos do Congo e da Zâmbia que serviam de rectaguarda ao MPLA) que se procuravam tornar, no âmbito da tese, em decisivos processos de ingerência e manipulação interna a fim de subverter a superestrutura ideológica da luta, neutralizar e/ou substituir o seu líder e dar outra orientação à organização em tácito acordo com “mandantes” externos. (https://paginaglobal.blogspot.com/2019/11/reinterpretar-o-movimento-de-libertacao_17.html).

Quer dizer com isso, que a unidade e a fidelidade ao líder, a fim de alcançar os objectivos maiores da luta armada de libertação legítima em toda a África Austral, reflectia-se no espírito e na letra dessa Proclamação assumida em antítese e voltada para o futuro, uma unidade e uma fidelidade indispensáveis também para se alcançar outro patamar de obrigações e deveres de luta armada no plasma humano de todos os abrangentes processos desde então em curso.

Enquanto se lutou contra o colonialismo, o líder António Agostinho Neto manteve uma linha de Não Alinhamento activo irrepreensível, com afinidades a condutores e líderes como Broz Tito e o Comandante Fidel, mas quando após a independência houve que lutar contra o “apartheid”, a partir dessa linha orientadora cresceram os enlaces com Cuba Revolucionária, com a URSS e com os países socialistas de então, dada a natureza das imposições da própria luta (obrigações e deveres decorrentes a fim de fazer face à escalada das agressões militares a norte e a sul). (http://www.fidelcastro.cu/es/discursos/discurso-pronunciado-por-el-dia-internacional-de-los-trabajadores-plaza-de-la-revolucion).

As FAPLA, enquanto catalisadoras da juventude angolana, estiveram assim, em antítese, abertas a rápidos processos de adaptação e mobilização, que se aceleraram praticamente desde a sua Proclamação, esteio e artífice de direitos humanos fundamentais que nunca antes o povo angolano havia experimentado.

Muitos dos organismos “ad hoc” que se tiveram de criar a quente e face aos acontecimentos, tiveram carácter transitório e esse critério estendeu-se depois da independência, mas pelo simples facto de terem sido transitórios nem por isso deixarem de ser importantes em relação à sua adaptação e mobilização operativa no quadro da manobra estratégica e tática, até por que deles irradiaram disciplinadamente muitos quadros para outros organismos, particularmente no seguimento da independência e em função já do exercício de poder de estado e soberania.

Nesse aspecto, para além da capacidade de adaptação, de mobilização e de gestão tática e estratégica de organismos com carácter transitório, as FAPLA foram escola e um mecanismo de filtragem de comportamentos indispensável, sempre no sentido da unidade, da coesão e da fidelidade, quando era a vida do povo angolano que estava em jogo e daí o seu papel no rumo de Angola, no âmbito da lógica cm sentido de vida em função do imenso resgate sociocultural e sociopolítico que se estava a desenrolar e se devia continuar a desenrolar.


04- Aqueles que ainda estavam integrados nos processos de luta clandestina no interior e em liberdade (incluindo em “zonas cinzentas” sujeitas à penetração inteligente da PIDE/DGS, dos Serviços de Informação Militar e de outros serviços da panóplia de meios disponíveis para levar a cabo a opressão-repressão), foram dos primeiros a engrossar as fileiras, saindo de Angola e apresentando-se quase sempre nas bases do MPLA na República do Congo (Brazzaville) e na Zâmbia…

Os parâmetros mais refinados de contra insurreição que foram optados pelo General Costa Gomes já com o Exercício Alcora em andamento (início em 1966), por muito que quisessem disputar o povo angolano, a esses não os fizeram parar! (https://www.revistamilitar.pt/artigo/467).

Alguns deles tinham até feito parte das Forças Armadas Portuguesas, ou eram mesmo desertores delas e já detinham conhecimentos de natureza tática militar, com uma formação sociopolítica básica decorrente das actividades clandestinas nas células e comités do MPLA existentes sobretudo em Luanda…

Essa formação básica, uma vez que as actividades clandestinas tinham seus próprios métodos, tempos e fluências, já haviam começado a deixar de ser apenas de natureza emocional e empírica, antes um audacioso processo vocacionado para o futuro.

Nos Centros de Instrução Revolucionária foi avante a reciclagem e a integração desses efectivos recém-chegados, antes de eles começarem a participar nas acções armadas e políticas, algo que foi importante para mais tarde se dar início a um abrangente processo cívico-militar de luta, indispensável para fazer frente ao “apartheid” e aos agentes seus seguidores em todo o espaço nacional, regional e internacional. (http://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/politica/2012/7/34/Integra-discurso-Presidente-MPLA-Cabinda,230dd23b-475c-4881-bd75-1bd70e3feeeb.htmlhttp://m.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/lazer-e-cultura/2007/10/48/Portugal-Conselheiro-cultural-destaca-contribuicao-historica-Henrique-Abranches,4c1d2445-ec37-4363-a4ad-c357fa6e839e.html).

O ciclo dos CIR foi também alentador nos sonhos da juventude de então, por que mesmo em época decisiva e face a tantos sacrifícios e obstáculos, o oxigénio revigorante que se confundia com esses sonhos, era a preparação mobilizadora que elevava as mais legítimas aspirações de liberdade ao patamar de intensa luta, o patamar disposto a tudo superar por que era capaz até de transformar os reveses em vitórias!...

… Nessa altura, quantas vezes o que parecia culminar, acabou por ser mais um começo, com o colectivo dos combatentes a levantar-se, uma e outra vez, do chão!

Com a descolonização institucional, os combatentes do MPLA e dos etno-nacionalismos sob prisão foram sendo soltos e muitos deles ingressaram também nas fileiras das respectivas sensibilidades sociopolíticas.

No cadinho das rápidas transformações, o grosso dos efectivos das FAPLA aprendeu a lição de unidade e de fidelidade decorrente da conjuntura de luta e no quadro da sua Proclamação, mas uma parte menor, já depois da Independência, iria fazer eclodir o fenómeno fraccionista do 27 de Maio de 1977, apenas ano e meio depois do 11 de Novembro de 1975.

Para isso múltiplos factores bastante heterogéneos, de natureza antropológica, sociológica, psicológica, política e histórica do MPLA e da época caracterizada pela rápida mudança de paradigmas, incluindo factores externos, iriam concorrer para o surgimento do fenómeno do fraccionismo que desembocou na tentativa de golpe sangrento de 27 de Maio de 1977. Apesar do esforço de unidade, de coesão e de fidelidade em torn do líder que desde 1 de Agosto de 1974 havia sido feito!... (http://m.mpla.ao/imprensa/noticias/mpla-aproveitamentos-sobre-27-de-maio-nao-tem-razao-de-ser).

Martinho Júnior -- Luanda, 23 de Julho de 2020

Imagens:
01- Stefano di Stefano e Augusta Conchuglia com Agostinho Neto na Frente Leste, em 1968; a guerrIlha do MPLA quatro anos antes da proclamação das FAPLA – https://www.researchgate.net/figure/Stefano-di-Stefani-com-Agostinho-Neto-C-Augusta-Conchiglia_fig2_325759300
02- O texto da Proclamação das FAPLA só se conseguiu encontrar numa página meio-escondida na Internet – https://www.europeana.eu/pt/item/2022031/11002_fms_dc_83861;
03- O Comandante de Coluna Henrique Teles Carreira, Iko, o 1º assinante da Proclamação das FAPLA e o Comandante de Coluna David António Moisés, NDozi, o 6º assinante (à frente); atrás: os Generais Ita e Kopelipa, na altura jovens oficiais das FAPLA – “O País tem uma falta de memória histórica generalizada” – http://jornaldeangola.sapo.ao/entrevista/o_pais_tem_uma_falta_de_memoria_historica_generalizada;
04- “Do EPLA às FAPLA” – “Primeiro começamos a combater e só depois é que aprendemos a combater” – “isso foi extremamente difícil, pois as baixas que tivemos ao longo desse percurso foram elevadas devido à complexidade da luta e só triunfamos graças à capacidade de liderança do Presidente António Agostinho Neto” – http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/general_pede_divulgacaohttps://www.angola-books.com/p1/do-epla-as-faplahttps://www.portaldeangola.com/2013/10/08/as-nossas-forcas-armadas-foram-feitas-como-se-diz-na-giria-militar-na-marcha/;
05- “Leão do amor”, “Hoji-ya-Henda”, nome de guerra do Comandante de Coluna José Mendes de Carvalho, nascido aos 29 de Julho de 1941 e morto em combate no ataque ao quartel de Caripande, no dia 14 de Abril de 1968, seus ans antes da Proclamação das FAPLA, mas um herói presente na memória de todos os combatentes do MPLA (“filho querido do povo angolano e combatente heróico do MPLA”) – http://m.mpla.ao/jmpla/hoji-ya-hendahttp://muanadamba.over-blog.com/2015/04/vida-e-obra-do-comandante-hoji-ya-henda.html.

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