O Supremo apoiou o
governo de Trump e a garantia do controlo de natalidade
gratuito nos seguros de saúde desapareceu.
O governo de Barack Obama tinha
criado legislação que permitia a algumas empresas e organizações poderem
recusar-se a pagar planos de contracepção, nos seus planos de saúde, se
alegassem razões religiosas ou morais. Nesse caso, seria o Estado a garantir às
mulheres o controlo de natalidade gratuita nos seus seguros de saúde.
O governo de Donald Trump alterou
essa legislação, mantendo as empresas e organizações com objecções religiosas
ou morais a optar por não cobrir o controlo de natalidade, mas sem fornecer
qualquer alternativa de cobertura financeira.
A mudança tinha
sido bloqueada pelos tribunais, depois de procuradores de New Jersey e da
Pensilvânia terem contestado a sua legitimidade.
Agora, o Supremo Tribunal
deu razão às pretensões de Trump, mantendo as alterações na Lei de Cuidados
Acessíveis, uma medida que afecta entre 70 000 a 126 000 mulheres,
de acordo com uma estimativa das autoridades de saúde norte-americanas.
AbrilAbril
Imagem: Um manifestante usa um
chapéu durante uma manifestação contra Donald Trump no aniversário do
presidente dos Estados Unidos. Nova Iorque, Estados Unidos da América, 15 de
Junho de 2017 / Jewel Samad / AFP
/ Getty Images
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