O plano de ataque a Beirute foi anunciado em 2018 na ONU |
No dia da violenta explosão em
Beirute tive a impressão pelo formato de cogumelo no ar que poderia ter havido
a explosão de um engenho nuclear e que Israel poderia estar envolvido. Segundo
o jornalista Thierry Meyssan, está agora provado, o ataque a Beirute foi
ordenado pelo primeiro-ministro de Israel.
A bomba utilizada na destruição
de um depósito de armas do Hezbollah em Beirute é nova e já tinha sido testada
primeiro numa planície da Síria e depois nas águas do Golfo Pérsico.
O ataque violento a Beirute
ordenado pelo primeiro ministro Benjamin Netanyahu provocou danos tremendos a
edifícios numa extensa área, tendo provocado a morte a pelo menos 100 pessoas e
ferido milhares de pessoas.
Na minha conta do Facebook já
tinha comentado sobre a possibilidade do envolvimento de Netanyahu e cheguei a
afirmar “Não me admira nada que haja dedo de Israel”. Portanto, estando agora
comprovado, torna-se difícil para Israel desmentir o que está evidente até para
os (habituais) mais cépticos.
Esta acusação foi muito bem
fundamentada por Thierry Meyssan, um jornalista e activista político francês
que ficou muito conhecido por ter realizado diversas pesquisas sobre grupos de
extrema-direita.
Ataque foi anunciado em 2018 na
sede da ONU – Impunidade total de Israel
Thierry Meyssan até utilizou
prova documental para demonstrar que Benjamin Netanyahu, em 27 de Setembro de
2018, já tinha anunciado na Assembleia Geral das Nações Unidas que o armazém de
armas de Beirute seria destruído no dia 4 de Agosto de 2020.
A verdade é que o anunciado
aconteceu, contudo, não se sabe se Benny Gantz, o segundo primeiro-ministro,
deu o seu aval.
No dia do rebentamento da bomba
em Beirute, uma das primeiras preocupações de Israel foi espalhar pela
comunicação social que tinha havido a explosão acidental de uma armazém de
fertilizantes e que nada tinha a ver com o sucedido portanto a tentativa de
esconder mais um crime hediondo, a somar a outros tantos da sua
responsabilidade.
Não esquecer a luta do Povo da
Palestina
O ataque de Israel a Beirute não
espantou o observador menos atento, até pela longa história que envolve este
país na violação sistemática dos direitos humanos contra o povo indefeso da
Palestina.
Israel, aliado estratégico dos
EUA e de Donald Trump, conforme se vai constatando, é um país que age sem olhar
a meios para atingir os seus objectivos, mesmo se para tal for necessário
torturar, prender e aniquilar vidas de milhares de civis.
Desde 1948, apesar de haver
diversas resoluções das Nações Unidas (Resolução 194 de 1948 e 242 de 1967,
entre tantas outras) os sionitas torturam e matam palestinianos para consumarem
a anexação total dos territórios da Cisjordânia e de Jerusalém.
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