Barómetro da Intercampus para o “Jornal de Negócios” e para o “Correio da Manhã” indica que população não está confiante na boa aplicação do dinheiro que vem da Europa para fazer face à pandemia
os próximos dez anos, Portugal irá receber 58 mil milhões em fundos europeus, o que obriga a uma execução de seis mil milhões por ano, o dobro da média dos últimos anos. No entanto, uma sondagem da Intercampus feita para o “Jornal de Negócios” e para o “Correio da Manhã” indica que os portugueses estão céticos sobre a capacidade do país em aproveitar bem o dinheiro.
Só metade dos inquiridos acredita que estes fundos poderão beneficiar muito a economia portuguesa. Outros 42,2% não esperam que venham daí ganhos para o país, enquanto 7,3% não sabem ou não têm opinião. Esta descrença surge do facto de 60,6% dizerem que não acreditam que o dinheiro venha a ser bem gerido, com apenas 27% a acreditarem numa boa gestão deste financiamento europeu.
Estes indicadores contrastam com
a mensagem de confiança e tranquilidade que o Governo tem tentado passar. Há
duas semanas, Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, afirmou
que a capacidade de Portugal para executar fundos comunitários “é reconhecida
por todos”
O trabalho de campo desta
sondagem decorreu de
Expresso
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