domingo, 3 de maio de 2020

O GOVERNO DOS EUA DECLARA GUERRA À AMÉRICA

As crianças da Fernald State School foram alimentadas com Cereais Radioactivos
“Experiências” biológicas, químicas e de radiação infligidas aos americanos

Parte 1 de um artigo dividido em 2, que fornece os antecedentes e algum contexto necessário como introdução para o que se segue - o ambiente da actividade secreta militar dos EUA – apoiado, rigorosamente, por milhares de páginas de provas documentadas.

Larry Romanoff*

Nos últimos 70 anos, o Governo dos EUA travou uma guerra contra os seus cidadãos, uma história repreensível de experiências ilegais, anti-éticas e imorais, expondo incontáveis milhões de civis dos EUA a procedimentos e agentes patogénicos mortais. De acordo com uma investigação do Congresso dos EUA, no final da década de 1970 “pelo menos 500.000 pessoas foram usadas como sujeitos em experiências de radiação, biológicas e químicas, patrocinadas pelo governo federal dos EUA nos seus próprios cidadãos”. A verdade está na casa das dezenas de milhões.

O Departamento de Prestação de Contas dos EUA emitiu um relatório, em 28 de Setembro de 1994, afirmando que, entre 1940 e 1974, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e outras agências de segurança nacional estudaram centenas de milhares de seres humanos sujeitos a testes e experiências que envolviam substâncias perigosas.

Uma citação desse estudo:

Muitas experiências que testaram vários agentes biológicos em seres humanos, referidas como Operação Whitecoat, foram realizadas em Fort Detrick, Maryland, na década de 1950. Originalmente, eram aplicadas em homens recrutados como voluntários. No entanto, depois dos homens alistados terem feito uma greve para obter mais informações sobre os perigos dos testes biológicos, não foram realizados acompanhamentos com anotações, nem mantidos registos dos participantes. Mais tarde, os militares dos EUA alegaram ter informações de contacto com apenas, cerca de 1.000 dos participantes originais. [O] programa de Defesa Biológica dos Estados Unidos contém dezenas de divisões, departamentos, grupos de pesquisa, bio-inteligência e muito mais, não estando relacionados com a “defesa”, de modo algum”.

Do documento: American nuclear Guinea Pigs: Three decades of radiation experiments on U.S. citizens: Relatório preparado pela Subcomissão de Conservação de Energia, da Comisssão de Energia e Comércio, U.S. House of Representatives, Novembro de 1986: U.S. Government Printing Office, Washington, 1986, 65-0190

“Os seres humanos eram pessoas ou populações em cativeiro, que os pesquisadores poderiam considerar assustadoramente como “dispensáveis”: idosos, prisioneiros, pacientes hospitalizados que sofriam de doenças terminais ou que, talvez, não retivessem todas as faculdades mentais para dar um consentimento informado. ... nenhuma evidência que informasse, que o consentimento foi concedido ... o governo encobriu a natureza das experiências e enganou as famílias das vítimas falecidas sobre o que tinha acontecido ... os indivíduos receberam doses que se aproximavam ou até excediam, os limites actualmente reconhecidos para a exposição ocupacional à radiação. As doses eram até 93 vezes superiores à carga corporal (máxima) reconhecida”. O artigo prossegue: “Algumas das experiências mais repugnantes ou bizarras estão resumidas abaixo”.

O NEOLIBERALISMO CAVALGA O VÍRUS


Ficamos avisados: ai dos povos cujos dirigentes resolverem combater o cataclismo económico gerado pelo novo coronavírus recorrendo às bem conhecidas «ajudas» do FMI e das suas extensões troikianas.

José Goulão | AbrilAbril | opinião

A directora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, pronunciou uma sentença em poucas palavras que vale mais que mil imagens: «A Organização Mundial da Saúde [OMS] existe para proteger a saúde das pessoas; o FMI existe para proteger a saúde da economia mundial.»

Ficamos avisados: ai dos povos cujos dirigentes resolverem combater o cataclismo económico gerado pelo novo coronavírus recorrendo às bem conhecidas «ajudas» do FMI e das suas extensões troikianas para consumo interno da União Europeia!

Quando o Fundo Monetário Internacional fala em «proteger a saúde da economia mundial» sabemos que isso não passa de uma metáfora, porque a directora-geral de turno, que sucedeu a Christine Lagarde, entretanto transferida para a chefia do Banco Central Europeu, está realmente a pensar na acumulação dos lucros das grandes empresas e na dinâmica especulativa do casino financeiro.

É o saber de experiência feito, potenciado pela dimensão da hecatombe porque, para os ogres do capitalismo, os tempos de grandes crises são também os das grandes oportunidades. Era precisamente isso que o banqueiro David Rockefeller queria transmitir quando afirmava que «tudo o que precisamos é da grande crise adequada e as nações aceitarão uma nova ordem mundial».

Ora uma «ordem mundial» como a pretendida pela família Rockefeller só pode ser a que garanta a actuação plena do capitalismo selvagem, isto é, o estabelecimento de mecanismos firmes que mantenham o neoliberalismo cada vez mais a salvo das preocupações com as pessoas.

Georgieva explicou muito bem que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Da economia trata o FMI; das pessoas que cuide a OMS, seja dos efeitos do coronavírus, da fome – que mata nove milhões anualmente – do ébola, da malária e de outras pragas decorrentes do crescimento da miséria mundial que tem no FMI um dos seus principais causadores.

Coreia do Norte e do Sul trocam tiros na fronteira depois de Kim reaparecer


Um posto militar sul-coreano foi alvo de disparos na manhã deste domingo, respondendo com dois tiros e um aviso. Militares sul-coreanos acreditam que não terão sido intencionais.

A Coreia do Sul e do Norte trocaram durante a manhã deste domingo tiros na fronteira que as separa, disse em comunicado o Estado Maior das Forças Armadas sul-coreano. O incidente aconteceu poucas horas depois de o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ter reaparecido publicamente depois de 20 dias sem o mundo lhe pôr os olhos em cima e se especulava que tivesse morrido.

A troca de tiros começou quando um posto militar sul-coreano, localizado no seu lado da fronteira, nas proximidades da cidade de Cheorwon, foi alvo de alguns tiros. Os disparos não feriram ninguém e foram feitos sem grande precisão, dado o intenso nevoeiro na altura, mas os militares sul-coreanos responderam com “dois tiros e um aviso conforme o manual”, de acordo com a BBC. 

“A visibilidade era pouca por causa do intenso nevoeiro e os tiros foram feitos quando se trocava de guarda ao longo da fronteira, que é quando eles vêem as armas. Por isso, ainda que seja uma clara violação do acordo, a hipótese é a de ter sido intencional”, lê-se no comunicado dos militares sul-coreanos, citado pelo Guardian. “Tê-lo-iam feito em melhores condições se tivesse sido intencional. Além disso, os agricultores norte-coreanos estavam a trabalhar nas suas terras parecendo imperturbáveis antes e depois do tiroteio”.

Covid-19 | Número de mortes em Portugal sobe para 1043. Há 92 novos casos de contágio


Trata-se do crescimento de infeções mais baixo desde o início do surto, mas é preciso analisar o caso com "prudência" por ter sido registado no fim de semana prolongado.

Estão confirmadas 1043 mortes devido à Covid-19 em Portugal, mais 20 nas últimas 24 horas.

O número de pessoas infetadas pela doença é agora de 25282, mais 92 no último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, onde foram corrigidos erros devido a casos duplicados.

Em termos relativos, o número de infetados por subiu apenas 0,4%, o que corresponde ao crescimento mais baixo desde o início do surto. Este número deve ser lido com "prudência" tendo em conta o fim de semana prolongado, em que houve "eventual menor atividade", ressalva a ministra da Saúde, Marta Temido.

O facto de terem havido muito poucas notificações médicas de casos nas últimas 24 horas, obrigou, inclusive, a DGS a "reverificar todos os números", que atrasou em mais de duas horas a divulgação do boletim epidemiológico diário.

Até ao momento 1689 pessoas conseguiram recuperar, mais 18 desde o último balanço.

Há 25324 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde e 3691 aguardam resultado laboratorial para saber se estão, ou não, infetadas. Foram também registados até agora 223916 casos em que o resultado dos testes foi negativo.

No que toca aos óbitos, 597 foram registados no Norte, 209 no Centro, 210 na região de Lisboa, 13 no Algarve, um no Alentejo e 13 nos Açores. O arquipélago da Madeira continua a não registar vítimas mortais.

Entre os casos de contágio há mais doentes do sexo feminino (14919 mulheres e 10282 homens contraíram Covid-19). A maioria das pessoas que morreram depois de terem sido infetados pelo novo coronavírus tinham mais de 80 anos (703 casos).

O Norte é a região que regista o maior número de casos de contágio confirmados (15021), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (6047), da região Centro (3447), do Algarve (331) e do Alentejo (218). Há 132 casos nos Açores e 86 na Madeira.

Em conferência de imprensa, a DGS informou que este domingo não foi possível fazer a contagem dos casos de contágio ao nível do concelho.

Carolina Rico | TSF | Imagem: © Reinaldo Rodrigues/Global Imagens


A pobre Igreja Católica precisa da nossa esmola


Fernanda Câncio* | Diário de Notícias | opinião

Alegando que por ter igrejas fechadas não tem "receitas" para pagar salário dos sacerdotes, a Igreja Católica quer ir para lay-off. Não espanta: desde que a conhecemos que esta alegada benemérita se pendura no erário público enquanto esconde os proventos. O ponto é: vai o governo nesta vergonha?

O Tribunal de Contas de Espanha debruçou-se, pela primeira vez, sobre as contas da Igreja Católica espanhola. Fê-lo com base no financiamento efetuado pelo Estado à instituição por via da possibilidade de consignação de 0,7% do IRS devido por cada contribuinte, que anda numa média de 250 milhões anuais, e em relação a 2017.

Uma das primeiras conclusões do relatório preliminar, divulgado em fevereiro na imprensa, é de que a Igreja Católica é pouco transparente na justificação do destino que dá a esse dinheiro - e "os sucessivos governos da democracia não se preocuparam em exigir que acabe com essa opacidade". Outra é de que a Igreja Católica apresentou naquele ano um superavit - ou seja, um lucro - de 15,9 milhões de euros.

Esse superavit foi usado pela Conferência Episcopal Espanhola para financiar uma sociedade comercial, a cadeia Trece (o canal de TV católico), para criar um fundo de reserva. Os juízes lembram, porém, que o compromisso acordado com o Estado espanhol em 1979, na Concordata, é de que este "cooperará com a Igreja Católica na prossecução do seu adequado sustento económico". Os magistrados consideram que sobrar dinheiro à instituição pode constituir uma violação do acordo.

Acresce, dizem, que a Concordata não especifica quais as necessidades da Igreja Católica para cujo adequado sustento deve contribuir o Estado, e que "seria conveniente concretizar a natureza desses gastos", até porque o relatório anual entregue pelos bispos não permite descortiná-la. Aliás, nem sequer tem contas certas: no de 2017, entregue em setembro de 2019, falta justificar 300 mil euros do valor recebido via consignação. Ainda assim, frisam os magistrados, a Igreja Católica dá as contas como "definitivas sem que se explique a origem e a razão da desconformidade", usando termos vagos como "envio para as dioceses para seu sustento" ou "atividades pastorais nacionais". Atividades nas quais, segundo o diário El País, a Igreja Católica incluía até há poucos anos o financiamento do referido canal de TV católico. Em 2013, por exemplo, 80% do valor dedicado às "atividades pastorais" - seis milhões de euros, o mesmo que entregou à Cáritas nesse ano - foram para financiar o canal.

Covid-19: Portugal entrou às 00:00 de hoje em situação de calamidade - saiba as regras


Lisboa, 03 mai 2020 (Lusa) – Portugal entrou às 00:00 de hoje em situação de calamidade devido à pandemia de covid-19, depois de ter estado em três períodos consecutivos em estado de emergência que vigoraram desde 18 de março.

Com a situação de calamidade, vai vigorar um “dever cívico de recolhimento domiciliário” para a população em geral, independentemente da idade ou de uma pessoa apresentar fatores de risco, em vez do “dever geral de recolhimento” e do “dever especial de proteção” para determinados grupos, como acontecia no estado de emergência.

O confinamento obrigatório para pessoas doentes com covid-19 e em vigilância ativa mantém-se na situação de calamidade.

Embora a situação de calamidade já esteja em vigor, mantém-se até ao fim de hoje a proibição determinada pelo Governo de circulação entre concelhos, exceto por motivos de saúde ou "urgência imperiosa".

Neste novo período da situação de calamidade, vai ser obrigatório o uso de máscaras em transportes públicos, nos serviços de atendimento ao público, escolas e nos estabelecimentos comerciais e de serviços abertos ao público, mantendo-se as recomendações de higiene das mãos e etiqueta respiratória, assim como de distanciamento físico.

Apesar de Portugal estar a partir de hoje em situação de calamidade, as medidas previstas no plano de confinamento aprovado pelo Governo vão entrar em vigor na segunda-feira.

Entre as medidas estão a proibição de eventos ou ajuntamentos com mais de 10 pessoas, a presença de familiares em funerais, continuação do teletrabalho, transportes públicos com dispensadores de gel desinfetante e com uma lotação máxima de 66%, atendimento por marcação prévia nos serviços públicos e abertura do comércio local, como cabeleireiros, manicures, livrarias e comércio automóvel.

Também na segunda-feira vão reabrir as bibliotecas e passará a existir a possibilidade de prática de desportos individuais ao ar livre.

O plano de transição terá medidas diferenciadas para cada fase, designadamente a 04 de maio, 18 de maio, 31 de maio e 1 de junho.

O primeiro-ministro António Costa já veio dizer que o processo gradual de levantamento das restrições apresenta riscos e frisou que o Governo não hesitará em dar "um passo atrás" para garantir a segurança dos portugueses.

CMP // HB

Covid-19: Detidas 136 pessoas por desobediência no 3.º período do estado de emergência


Lusa, 02 mai 2020 – A GNR e a PSP detiveram 136 pessoas por crime de desobediência e encerraram 278 estabelecimentos comerciais, no terceiro período de estado de emergência, até às 18:00 de hoje, anunciou o Governo.

O terceiro período do estado de emergência, devido à pandemia da covid-19, começou às 00:00 de 18 de abril e termina às 24:00 de hoje. A partir das 00:00 de domingo, Portugal passa a estar em estado de calamidade, que se traduz na aplicação faseada de medidas de desconfinamento.

Adicionalmente, durante um período de três dias, que termina no domingo, existem restrições nas deslocações, com as pessoas a não poderem sair do seu município de residência, salvo em situações excecionais devidamente comprovadas, como ir trabalhar ou prestar assistência.

Das pessoas detidas, 44 foram por desobediência à obrigação de confinamento obrigatório e 60 por desobediência ao dever geral de recolhimento domiciliário, refere o Ministério da Administração Interna num comunicado, assinalando 14 detenções por incumprimento do encerramento de instalações e estabelecimentos.

Covid-19: Rússia registou hoje 10.633 casos, o maior número num único dia


Moscovo, 03 mai 2020 (Lusa) - A Rússia registou hoje 10.633 casos de covid-19, o maior número de infeções confirmadas num único dia, elevando para 134.687 o número total de infetados com o novo coronavírus, revelam dados divulgados pelas autoridades de saúde.

Segundo as estatísticas oficiais, publicadas diariamente no ‘site’ stopkoronavirus.rf, nas últimas 24 horas morreram 58 pessoas pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, aumentando para 1.280 o número de vítimas mortais no país.

Embora tenha sido observado um número recorde de infeções confirmadas, mais 8,3% face ao dia anterior, as mortes praticamente não aumentaram.

De acordo com os dados, as infeções registadas duplicaram nos últimos 10 dias, enquanto nesse mesmo período o número de doentes recuperados quadruplicou, totalizando já 16.639.

A cidade de Moscovo, com mais de 12,6 milhões de habitantes, é o principal foco de infeção no país, com mais da metade dos casos e mortes confirmados, 68.606 e 729, respetivamente.

Mas como advertiu no sábado o autarca da capital russa, Serguéi Sobianin, os estudos e os modelos matemáticos mostram que o número real de pessoas infetadas é de cerca de 2% da população da cidade, ou seja, cerca de 250.000 pessoas.

Apesar de as autoridades moscovitas terem afirmado que as medidas preventivas ajudaram a conter de certa forma a epidemia, alertam para a necessidade de os cidadãos agirem com responsabilidade e respeitarem o regime de "autoisolamento" em vigor na capital até 11 de maio, inclusive.

Segundo o Governo, chefiado provisoriamente pelo vice-primeiro-ministro, Andrei Beloúsovk, devido à hospitalização do primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, por covid-19, a decisão sobre o aliviar das medidas preventivas será tomada dependendo do desenvolvimento da situação.

O porta-voz do primeiro-ministro, Boris Beliakov, informou hoje que o Mikhail Mishustin "ainda está sob observação médica, recebendo tratamento" e que "no geral, sente-se bem".

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 241 mil mortos e infetou cerca de 3,4 milhões de pessoas em 195 países e territórios do mundo.

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

HN // SB

Leia em Agência Lusa:

Covid-19: EUA registam mais 1.453 mortos nas últimas 24 horas


Washington, 03 mai 2020 (Lusa) - Os Estados Unidos registaram 1.453 mortos nas últimas 24 horas devido à pandemia da covid-19, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

No total, 66.224 pessoas morreram nos Estados Unidos.

O número de infetados subiu para 1.132.315 com cerca de 175 mil pessoas a serem dadas como recuperadas.

Os Estados Unidos continuam a ser o país com registo de mais mortos e de casos confirmados.

Seguem-se Itália (28.710 mortos, mais de 209 mil casos), Reino Unido (28.131 mortos, mais de 182 mil casos), Espanha (25.100 mortos, mais de 216 mil casos) e França (24.760 mortos, mais de 168 mil casos).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 241 mil mortos e infetou cerca de 3,4 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

MIM // MIM

Leia em Agência Lusa:

Covid-19: Número de mortos em África sobe para 1.754 em mais de 42 mil casos


Lusa, 03 mai 2020 - O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.754 nas últimas horas, com mais de 42 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de mortos subiu de 1.689 para 1.754, enquanto as infeções aumentaram de 40.746 para 42.713.

O número total de doentes recuperados subiu de 13.383 para 14.152.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.093 mortos e 16.297 casos registados.

Na África Ocidental, há 280 mortos e 11.503 infeções.

A África Austral contabiliza 137 mortos, em 6.783 casos de covid-19.

A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Nigéria - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito regista 415 mortos e 6.193 infetados, a África do Sul conta 123 mortos e 6.336 doentes infetados, enquanto Marrocos totaliza 173 vítimas mortais e 4.729 casos e a Nigéria, que ultrapassou os Camarões e se tornou o quinto mais afetado, tem 85 mortos e 2.388 infetados.

O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (459), em 4.295 doentes infetados.

Apenas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos de covid-19.

Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 257 casos, incluindo o primeiro-ministro no poder e mais três membros do seu Governo, e regista uma morte.

Cabo Verde tem 152 casos e duas mortes, e Moçambique tem 79 doentes infetados.

Angola tem 35 casos confirmados de covid-19 e dois mortos, e São Tomé e Príncipe regista 23 casos positivos e anunciou no sábado o aumento do número de mortes para três.

A Guiné Equatorial, que está integrada na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 315 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 241 mil mortos e infetou cerca de 3,4 milhões de pessoas em 195 países e territórios. 

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

VM // PA

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