domingo, 25 de outubro de 2020

Liberdade de escolha: o Tribunal de Justiça Europeu quer ficar com dinheiro

#Publicado em Português do Brasil

William Davis | Global Research

Como dezenas de milhões de pessoas em todos os EUA votaram antes da eleição de 3 de novembro, analisamos os esforços de supressão de eleitores com a jornalista e acadêmica Jelani Cobb. Seu novo documentário “Frontline”, “Whose Vote Counts” examina as longas filas, o número recorde de votos por correio e as lutas legais que marcaram a votação durante a pandemia, com foco em Wisconsin. “Este é um estado em que a presidência foi essencialmente decidida na última eleição”, diz Cobb, professor de jornalismo da Universidade de Columbia e colaborador do The New Yorker. Ele descreve a repressão aos eleitores como "um incêndio que se espalhou por todo o país".

Quer seja porque a UE se mantém fiel ao seu compromisso de proteger a liberdade e o bem-estar dos seus cidadãos, quer porque deseja aumentar a sua relevância e importância para os europeus, a questão não é de pouca importância. O Tribunal de Justiça da União Europeia, através do seu advogado-geral, Giovanni Pitruzzella , poderia pôr fim a uma campanha furtiva liderada por organizações privadas para suspender a moeda física. A moção visa proteger cidadãos vulneráveis ​​e liberdades fundamentais.

As vozes do Vale do Silício para além dos bilionários

#Publicado em português do Brasil

Livro reúne entrevistas anônimas da ampla classe de trabalhadores das big techs: motoristas de Uber; encaixotadores da Amazon; e, curiosamente, gestores “colarinho branco” que se solidarizam com a luta contra a ganância dos acionistas

Ben Tarnoff, em entrevista ao DigiLabour | em Outras Palavras

Ben Tarnoff é trabalhador da área de tecnologia e escritor. É um dos fundadores da Logic Magazine – com foco em tecnologia –  e já escreveu para New York Times, The Guardian e Jacobin.  Entre seus textos mais interessantes, estão From Manchester to Barcelona, sobre o contexto digital contemporâneo e suas relações com o capitalismo, e The Making of the Tech Worker Movement, sobre a organização dos trabalhadores de tecnologia e as relações de classe, raça e gênero.

Em outubro, Tarnoff e Moira Weigel – autora do livro Labor of Love: the invention of dating – lançarão o livro Voices from the Valley: tech workers talk about what they do – and how they do it. A obra apresenta entrevistas anônimas e em profundidade com trabalhadores de tecnologia dos mais variados tipos, como cientista de dados, fundador de startup, cozinheiro e relações públicas. Desta forma, mostram a indústria da tecnologia além das vozes dos CEO, mostrando suas contradições e desigualdades.

Nesta entrevista ao DigiLabour, Tarnoff comenta a organização dos trabalhadores de tecnologia, tópicos do novo livro e o que seria necessário para uma cultura digital realmente democrática.

O novo velho continente e suas contradições: As profecias do fim do mundo

#Publicado em português do Brasil

Celso Japiassu | Carta Maior

Em Nova Iorque existe um relógio que não informa as horas. Exibe uma contagem regressiva e avisa quanto tempo resta para o ponto de não retorno, quando de nada adiantará qualquer esforço para evitar a destruição do mundo tal como a humanidade o conheceu até agora. Pois talvez não haja humanidade.

O relógio da Union Square mostra o tempo que resta ao planeta. Se forem mantidas as emissões de carbono nos níveis de hoje, dentro de poucos anos a temperatura vai subir 1,5 graus Celsius e tornará insustentável a vida na Terra. E não se ouve porque é simbólico o sombrio tic-tac daquele relógio.

Em todas as profecias
está prevista a destruição do mundo.
Todas as profecias dizem
que o homem criará sua própria destruição.

(Giovanna Belli, Os Portadores de Sonhos)

Em todos os encontros oficiais para tratar do clima, nos editoriais da imprensa, em todas as discussões sobre o assunto e mesmo diante da opinião pública inernacional o Brasil já foi condenado como o grande vilão, um dos maiores responsáveis pela ameaça à vida no planeta. A Europa vai rejeitar o acordo comercial com o Mercosul, que levou vinte anos de negociações, por causa da posição do Brasil diante dos problemas do meio ambiente. Prejuizo para os países sul-americanos. A condenação tem como causa não apenas a destruição das florestas, dos rios e dos pântanos criadores mas também pela indecente posição do governo brasileiro diante de um problema que o mundo inteiro considera muito grave porque se refere à própria sobrevivência das espécies, entre elas a humana.

Na Cimeira do Clima, realizada em Madrid em fins do ano passado, o Brasil bloqueou a edição do documento final com as resoluções do encontro, que só foi publicado após longa discussão. Os representantes brasileiros, liderados pelo Ministro do Meio Ambiente, que se recusavam a aceitar parágrafos que falavam do uso da terra e da poluição dos oceanos, tiveram de ser pressionados pelos outros países presentes para finalmente assinarem o documento. Foi apenas mais um vexame do país na condução do tema tratado na reunião. Estados Unidos, Brasil e Austrália foram os países que impediram metas mais ambiciosas no combate à crise em que se afunda o velho planeta.

Os negacionistas, os mesmos energúmenos que crêem na terra plana, que são contra as vacinas e alinham-se à extrema direita política, negam as ameaças climáticas.

Mais 19 mortos e 2.577 casos de Covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas

Os dados constam do boletim epidemiológico deste domingo, dia 25 de outubro

Portugal registou, nas últimas 24 horas, 19 vítimas mortais e mais 2.577 infetados pelo novo coronavírus. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado, este domingo, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), já foram contabilizados, desde o início da pandemia, 2.316 óbitos e 118.686 casos confirmados de Covid-19. 

Em comparação com ontem, confirma-se um aumento de 2,22% nos casos diários e de 0,83% no número de óbitos.

Dos óbitos reportados, 10 residiam na região Norte do país, oito na zona de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e um no Alentejo.

Quanto ao número de recuperados, mais 1.035 tiveram alta no espaço de um dia, elevando o número total de pessoas curadas da Covid-19 em Portugal para 68.877.

Ainda segundo a DGS, há, neste momento 1.574 doentes com o novo vírus internados em hospitais (mais 119 do que no sábado), sendo que, destes, 230 encontram-se em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 9 do que na véspera). 

Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo permanece a zona do país com mais casos do novo coronavírus, contabilizando, neste momento, 52.832 infetados (mais 492) e 927 vítimas mortais (mais oito).

Segue-se o Norte, com 50.299 contágios (mais 1696) e 1.022 mortos (mais 10). Já a região Centro soma 9.951 casos confirmados (mais 290) e mantém as 291 vítimas mortais já registadas.

O Alentejo permanece a zona menos afetada de Portugal Continental pela pandemia, registando 2.412 infetados (mais 44) e 36 óbitos (mais um que ontem). No Algarve ainda não se registou nenhum óbito, contudo, nas últimas 24h, foram contabilizados mais 42 casos de Covid-19, somando assim 2.469 na região.

Nas regiões autónomas, os Açores reportou, até hoje, 340 casos confirmados (mais dois) e 15 óbitos  (sem mortos a registar desde a primeira vaga da pandemia). Já a Madeira registou 383 infetados (mais 11) e, até ao momento, não reportou nenhuma morte devido ao novo vírus.

Notícias ao Minuto 

Portas de Portugal | Com os olhos postos nas portas de Belém 2026

Mas em Belém também vão haver submarinos e pandures? E fotocopiadoras? E Adolfos Dias?

Tanto quanto se sabe e é objeto de conhecimento aqui no texto (parcial) do Expresso (a seguir), Paulo Portas anda com os olhos no cargo pós Marcelo. Portas presidente da República em 2026, quem diria.

Há os que já dizem “olha o passarão”, com um sorriso travesso. Há ainda os que estão estupefactos porque “em Belém não se compram submarinos nem pandures todo-o-terreno, quanto muito uma ou outra fotocopiadora, milhentas resmas de papel e carradas de toner, alegam. Será? É que trafulhices e Adolfos Dias com cheques chorudos talvez também caibam em Belém para os adeptos do “nunca digas nunca”.

Certo é que, independentemente do que comentam os irónicos e os detratores da evidência seguidamente exposta, parece que Paulo Portas está mesmo focado no palácio presidencial e ali ser seu residente e mandante após o segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, já dado por vencedor das próximas eleições presidências da Lusa Pátria. Depois, em 2026. talvez um submarino, ou vários, entrem por aqueles portões e portas. Não se garante que na comitiva esteja presente alguém chamado Trafulha, só um ou uma vasta família inteira.

De Passos Coelho não reza a história, por enquanto, mas talvez em 2026 já esteja suficientemente reabastecido de descaramento. Sabe-se que anda a carregar baterias via Relvas, propalam os más-línguas do costume. Abrenúncio.

Como soe dizer-se: logo se verá.

Do Expresso (parcialmente) e por inteiro para os assinantes, leia a seguir.

MM | PG

Portugal / SNS | Um caminho de trevas

O bastonário da Ordem dos Médicos aproveita os graves problemas que o SNS enfrenta com a epidemia não para defender o seu robustecimento, mas o negócio dos privados na saúde.

Manuel Augusto Araújo | AbrilAbril | opinião

O coronavírus é uma espécie invasora da vida. Uma ameaça que, pela densidade e velocidade da sua propagação, introduziu uma perturbação universal que promoveu alterações substanciais nas movimentações na superfície da terra, com uma travagem desmedida na actividade económica e brutais restrições nos direitos e liberdades, que exploram o natural instinto de sobrevivência de todos para que as aceitem sem resistências significativas.

A actividade económica, com desiguais solavancos, vai sendo retomada. Uma retoma que tem tornado evidente a falência do receituário neoliberal e a importância do Estado definir políticas públicas de investimento e de defesa dos trabalhadores, se realmente quer menorizar os inevitáveis impactos que uma crise com esta extensão provoca no tecido económico de qualquer país, maior ainda quando esse tecido tem sido puído por dezenas de anos de governos de centro-direita e de direita, como é o caso de Portugal. Uma evidência que alarma os neoliberais de vários matizes que, controlando os meios de comunicação social e estando bem ancorados no chamado serviço público dos media, tentam por todos os meios desvalorizar as evidências quando as não podem negar.

O real perigo é que algumas das medidas de emergência para conter a propagação do contágio, que têm sido adoptadas e aceites, passem a fazer parte do quotidiano. Instalou-se um clima de medo potenciado pela comunicação social corporativa com os relatórios diários e atemorizantes sobre as vagas de Covid-19, em que as estatísticas das vítimas são apresentadas de forma abstracta, em que as taxas e os picos de mortalidade não são sujeitas a nenhum crivo elucidativo das razões dos óbitos atribuindo-os por atacado ao vírus, mesmo quando os óbitos dos grupos etários mais elevados, ainda que influenciados pela presença do vírus, não podem ser exclusivamente explicados pela sua presença. O que está em curso é um processo de instauração de medo generalizado, em que mesmo o negacionismo científico imbecil dos bolsonaros ou os ziguezagues trumpistas, que se atropelam na sua irracionalidade, contribui para a sua persistência.

Portugal | Desvalorização salarial é erro

Manuel Carvalho Da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

Taxas de desemprego de grande dimensão transportam sempre uma forte tendência para a desvalorização salarial. Essa desvalorização e a persistência de desemprego transformam-se em profunda e prolongada crise, em entrave à recuperação económica, e afundam o patamar de desenvolvimento do país.

Quando observamos a evolução do peso dos rendimentos do trabalho no Produto Interno Bruto (PIB) constata-se uma queda da parte do trabalho, quase contínua, durante duas décadas. Em 2001 esse peso era de 60% e em 2019 de 51%. O enfraquecimento acelerado da negociação coletiva por efeito de disposições introduzidas no Código do Trabalho - em vigor desde 2003 - e o processo de financeirização da economia com alteração do seu padrão de especialização, constituíram causas fundamentais daquele rombo na fatia da riqueza a que os trabalhadores deviam ter direito. Está aí, também, uma fonte das desigualdades que marcam a sociedade portuguesa.

Só o Governo PSD/CDS, através da aplicação das receitas de desvalorização interna recomendadas pela troika e ampliadas pelo próprio Governo, impôs uma perda superior a cinco pontos percentuais entre 2010 (56,5) e 2015 (51,5). Na legislatura seguinte o Governo do Partido Socialista (PS) travou a queda, mas não encetou a recuperação que se impunha, dado que, em 2019, a parte do trabalho era de 51,44%.

IMAGEM DO DIA | Clubes de lixo infetam Portugal

A imagem é do dia e está exposta no Jornal de Notícias de hoje. Reconfirma-se que os clubes de luxo são lixo que infeta o país – neste caso por covid-19. Sem novidade, porque há muito sabemos que os do luxo são lixo que parasita os portugueses que nada têm que ver com luxo, nem com o lixo que empesta e prejudica o país com os seus(as) salafrários(as), os ‘tios’ e as ‘tias’… 'Pecebe'?

Do JN a foto do ‘tio’ Carreiras e parte do texto em Jornal de Notícias:

“O presidente da câmara de Cascais, Carlos Carreiras, denunciou na rede social Facebook, que um surto de covid-19 naquela cidade terá tido origem numa festa de aniversário, que decorreu num clube de luxo, na Avenida de Liberdade, em Lisboa e que deu origem a um"número muito expressivo de casos em Cascais"".

O autarca partilhou uma notícia do "Observador" que noticiava um surto depois de uma festa, acrescentando a mensagem: "CUIDADO A Festa de Aniversário foi em Lisboa mas com dezenas de jovens de Cascais que se infectaram e alguns no dia seguinte tiveram outra festa de aniversário e criaram mais cadeias de transmissão. Esta situação a par de um foco num dos lares ilegais de Cascais foram responsáveis por um número muito expressivo de casos em Cascais.", escreveu.”

PG

Portugueses entre os mais pessimistas da UE sobre recuperação económica

Portugal é o segundo país da União Europeia mais pessimista relativamente à recuperação da economia nacional, com 53% dos inquiridos a considerarem que a economia só recuperará em "2023 ou depois", revela o Eurobarómetro hoje publicado pela Comissão Europeia.

Portugal é apenas ultrapassado por Espanha, onde são cerca de 55% dos inquiridos a estimarem que a economia só recuperará nesse mesmo período.

Os portugueses estão também entre os que pior qualificam a atual situação económica nacional, com 87% a caracterizarem-na de "má", um crescimento de 33% relativamente ao Eurobarómetro publicado no outono de 2019, e uma percentagem apenas ultrapassada pela Grécia (91%), Itália (89%) e Espanha (88%).

A tendência é comum ao conjunto dos Estados-membros da UE, onde 35% dos inquiridos consideram que a situação económica é a "questão mais urgente que a UE enfrenta", seguida pelo estado das finanças públicas nacionais (23%) e a imigração (também com 23%).

Portugal | Região dos Açores vai hoje a votos para escolher novo parlamento

Mais de 228 mil eleitores são hoje chamados a escolher os 57 deputados da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

As urnas abriram às 08:00 e fecham às 19:00 locais (mais uma hora em Lisboa), estando inscritos para votar 228.999 eleitores.

De acordo com os resultados das eleições legislativas regionais, o Representante da República nomeia depois o presidente do Governo Regional que, por sua vez, propõe os membros do executivo.

Nas eleições regionais açorianas existe um círculo por cada uma das nove ilhas e um círculo regional de compensação, reunindo este os votos que não forem aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha.

Apenas as seis forças políticas que têm atualmente assento parlamentar (PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU e PPM) concorrem por todos os círculos.

PAN, MPT, Aliança, Livre, Chega, Iniciativa Liberal e PCTP/MRPP são os restantes partidos que se apresentam a votos.

Tanzânia/Moçambique | Ataque terrorista perto da fronteira com Moçambique

Autoridades tanzanianas confirmam a reivindicação do Estado Islâmico. Grupo terrorista que atua em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, realizou um ataque no sul da Tanzânia. O número de mortos não foi divulgado.

A polícia tanzaniana diz que cerca de 300 jihadistas levaram a cabo um ataque no sul do país, na semana passada, confirmando uma reivindicação anterior do grupo terrorista Estado Islâmico.

"É verdade que cerca de 300 terroristas que vieram de Moçambique atacaram o nosso posto em Kitaya, em Mtwara, na semana passada e mataram algumas pessoas", anunciou o chefe da polícia, Simon Sirro, numa conferência de imprensa esta quinta-feira (22.10).

"Alguns dos suspeitos são da Tanzânia e cooperaram com outros de fora da Tanzânia. Lidaremos com qualquer pessoa que mate tanzanianos. Estamos a interrogar alguns suspeitos para obter informações sobre a sua rede."

Na semana passada, a Província da África Central do Estado Islâmico (ISCAP), ligada ao grupo autointitulado Estado Islâmico, disse ter realizado um ataque na região de Mtwara, perto da fronteira moçambicana, a 14 de outubro.

Desde 2017 que insurgentes levam a cabo uma onda de ataques no norte de Moçambique, matando mais de 1.500 pessoas e deixando mais de 250 mil deslocados.

A Tanzânia realiza eleições gerais a 28 de outubro.

Deutsche Welle | mc, AFP, Agência Lusa

Sábado infernal em Luanda por exigirem eleições autárquicas

Manifestantes relatam brutalidade policial para conter protesto

Há relatos de dezenas de detenções e agressões a manifestantes durante o protesto deste sábado em Luanda. Um dos 12 detidos que se encontram numa esquadra na Vila Alice disse estar a ser submetido a "fortes torturas".

Um dos membros do Movimento Jovens Pelas Autarquias confirmou à DW África que pelo menos 20 pessoas encontram-se detidas em Luanda. Entre estas estão o secretário-geral da Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA), braço juvenil da UNITA, Agostinho Kamuango, o secretário da JURA em Luanda, Daniel Ekundi, o presidente do Movimento Estudantil de Angola (MEA), Francisco Teixeira, além de Wilson Cativa e Domingos Epalanga.

De uma esquadra, localizada na Vila Alice, chegam relatos de um dos 12 detidos naquela unidade de que estará a ser submetido a "fortes torturas".

O protesto deste sábado (24.10) terminou em confronto com as forças policiais e agentes das Forças Armadas Angolanas (FAA) em Luanda.

Alguns dos participantes da manifestação que exigiu a realização das autárquicas e melhores condições de vida para os angolanos, relatam um clima de terror antes, durante e depois da manifestação.

Sissoco minimiza declarações do ministro do Interior da Guiné-Conacri

Em entrevista, ministro do Interior da Guiné-Conacri disse estar a seguir uma pista relativa à entrada de armas no país através da Guiné-Bissau. Umaro Sissoco Embaló afirmou tratar-se de "fake news".

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, falava aos jornalistas no final do Conselho de Ministros, no Palácio do Governo, em Bissau, na sexta-feira (23.10).

Questionado sobre uma entrevista dada pelo ministro do Interior da Guiné-Conacri, Damantang Albert Camará, que disse estar a seguir uma pista relativa à entrada de armas no país através da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou tratar-se de notícias falsas.

"Isso é 'fake news'. Internamente temos problemas de armas, como é que vamos introduzir armas na Guiné-Conacri?", questionou.

"As pessoas têm de compreender que o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló não é um Presidente assassino, nem um Presidente da desordem. Nós lutamos para voltar a fazer parte do concerto das Nações e a Guiné-Bissau não vai associar-se a nada que possa desestabilizar outro país", salientou.

Cabo Verde vai hoje às urnas para eleger órgãos municipais

Cabo Verde vai hoje às urnas para eleger os órgãos municipais, nos 22 concelhos do país. Ao todo, 337.083 mil eleitores inscritos são esperados nas urnas, numa luta contra a abstenção, para 1.386 assembleias de voto disponibilizadas em todo o arquipélago.

O dia “D” chegou. Hoje domingo, 25, os cabo-verdianos de Santo Antão à Brava são chamados às urnas para exercerem o seu direito de voto, para elegerem os órgãos autárquicos dos seus respectivos municípios.

No total serão eleitos 22 presidentes de câmara e respectivas assembleias municipais.

Concorrem nestas eleições municipais, 65 candidaturas, sendo 12 promovidas por grupos de cidadãos independentes e 53 de partidos políticos. Estas são também as eleições que mais jovens e mulheres integram as listas às câmaras e às assembleias municipais das 65 candidaturas.

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