A variante ómicron do coronavirus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, atingiu uma proporção estimada de 75% na segunda-feira, segundo um relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
O relatório sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal indica que houve um "crescimento exponencial" de casos prováveis da variante ómicron, ao mesmo tempo que houve uma redução de circulação da variante delta.
Os dados indicam que a variante ómicron é dominante em Portugal (mais de 50% dos casos) e que, segundo o INSA, este "aumento abrupto de circulação comunitária tem paralelismo com o cenário observado em outros países como, por exemplo, a Dinamarca e o Reino Unido".
O relatório, realizado pelo Núcleo de Bioinformática do Departamento de Doenças Infecciosas do INSA, refere que até esta terça-feira foram analisadas 24 198 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas a partir de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 303 concelhos de Portugal.
Têm sido analisadas uma média de 533 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 129 concelhos por semana.
Na semana 50, de
"De acordo com as estimativas obtidas com base na estratégia de monitorização em tempo-real da 'falha' na deteção do gene S, desde o dia 6 de dezembro tem-se verificado um crescimento exponencial na proporção de casos prováveis da variante ómicron, tendo atingido uma proporção estimada de 75% no dia 27 de dezembro", diz o INSA no relatório.
Quanto à variante delta, o
relatório indica que desde a semana 47 (
Jornal de Notícias, com agências
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