quarta-feira, 10 de março de 2021

Rejeitando a austeridade, democratas impulsionam pacote de ajuda de US $ 1,9 triliões

#Publicado em português do Brasil

Democracy Now

Enquanto o presidente Joe Biden se prepara para assinar o pacote de ajuda COVID de US $ 1,9 trilião em lei, falamos com a economista Stephanie Kelton, autora de "The Deficit Myth", sobre como o projeto de lei poderia ajudar a reduzir a pobreza infantil pela metade e fornecer um impulso econômico histórico para as pessoas mais pobres dos Estados Unidos. “Esta é uma legislação que reconhece a imensa dor que existe em todo o país e oferece ajuda”, disse Kelton, professor da Stony Brook University e ex-conselheiro de Bernie Sanders.

AMY GOODMAN : A Casa controlada pelos democratas está votando hoje para aprovar a versão final dopacote de ajuda COVID de US $ 1,9 trilhãohoje, em seguida, enviá-lo para a Casa Branca para o presidente Biden assinar. O congressista democrata Pete Aguilar, da Califórnia, saudou o projeto como a, citação, "a ação mais ousada em nome do povo americano desde a Grande Depressão". Os democratas conseguiram aprovar o Plano de Resgate Americano sem o apoio de nenhum legislador republicano, embora a vasta maioria dos americanos o apoie.

As principais disposições do projeto de lei incluem pagamentos de US $ 1.400 a dezenas de milhões de adultos, créditos fiscais infantis no valor de até US $ 3.600 por criança qualificada, benefícios federais suplementares de desemprego no valor de US $ 300 por semana, US $ 160 bilhões para vacinas COVID e programas de teste, US $ 170 bilhões para ajudar escolas abertas, mais de US $ 360 bilhões em ajuda para governos estaduais e locais e US $ 86 bilhões para ajudar a proteger as pensões de muitos trabalhadores sindicalizados. O projeto também inclui uma extensão de subsídios de seguro saúde e assistência nutricional e de aluguel

O projeto de lei final difere daquele inicialmente aprovado pela Câmara em alguns aspectos significativos. Não inclui o aumento do salário mínimo federal para US $ 15 por hora durante cinco anos. Também reduz o número de pessoas elegíveis para verificações de estímulo. Apesar dessas mudanças, o senador independente Bernie Sanders, de Vermont, elogiou o projeto de lei final durante uma entrevista na CNN na terça à noite.

SEN . BERNIE SANDERS : Na minha opinião, esta é a legislação mais significativa para os trabalhadores que foi aprovada em décadas. … O que esta legislação faz, Anderson, é abordar uma crise que este país tem ignorado por muito tempo. Temos uma das taxas mais altas de pobreza infantil de qualquer grande país da Terra. Essa legislação expandirá o crédito tributário infantil e reduzirá a pobreza infantil na América em até 50%. Sim, vamos prestar atenção às crianças na América, muitas das quais estão lutando por uma variedade de razões.

Essa legislação diz que no país mais rico da história do mundo, as pessoas não deveriam passar fome. Em minha comunidade, Burlington, Vermont, alguns meses atrás, centenas de carros fizeram fila para pacotes de alimentos de emergência que aconteciam em todo o país. Essa legislação auxilia para que, quando terminar a moratória dos despejos, as pessoas tenham assistência para permanecer em suas casas, seja um imóvel alugado ou sua própria casa. Esta legislação mais do que duplica o financiamento para centros de saúde comunitários.

O futuro imediato do mundo, a partir de Biden

#Publicado em português do Brasil

Logo, o presidente descobrirá os novos limites do poder dos EUA. Aliados veem com desconfiança o país, após o desastre de Trump. China e Rússia tornaram-se alternativas geopolíticas reais. E no plano interno, maioria democrata é frágil e instável

José Luís Fiori* | Outras Palavras

When the U.S. pulls back, one of the two things is likely to happen: either another country tries to take our place, but not in a way that advances our interests and values or, maybe just as bad, no one steps up, and then we get chaos and all the dangers it creates. Either way, that’s not good for America. -- Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano. “Confidence, humility, and the United States new direction in the World”. Foreign Policy (foreign policy.com). March 4, 2021

Cinco semanas depois da posse do governo democrata de Joe Biden, já é possível especular sobre os próximos quatro anos da vida política americana, e sobre a viabilidade da nova política externa dos Estados Unidos anunciada pelo presidente na Reunião Anual de Segurança de Munique, no dia de 19 de fevereiro recém-passado, em que afirmou insistentemente que “os EUA estão de volta para liderar”.

A coalizão de forças que se reuniu em torno da candidatura de Joe Biden foi muito além do Partido Democrata e incluiu setores da direita militar norte-americana. Seu objetivo comum foi derrotar Donald Trump, e se possível retirá-lo da vida política do país. Mas nesse momento, a luta interna dentro desta coalizão ainda está restrita à disputa pelos principais cargos do primeiro e segundo escalões do governo. Assim, o que mais se destaca na imprensa neste momento são os discursos e as primeiras decisões e iniciativas de Biden, sobretudo sua “agenda interna”, fortemente liberal e radicalmente anti-Trump. E também no campo da política externa, onde o governo já tomou algumas decisões mais chamativas e que estavam anunciadas desde antes da eleição.

Inscrevem-se neste mesmo objetivo, de marcar a identidade e diferença da administração anterior, as primeiras iniciativas tomadas no campo da saúde, da defesa ambiental, da imigração, da proteção das minorias e das causas identitárias, apoiadas por Kamala Harris, incluindo várias bandeiras mais radicais da candidatura de Bernie Sanders. Da mesma forma, no campo internacional, sinalizando um retorno ao multilateralismo tradicional da política externa americana, e do “liberal-cosmopolitismo globalitário” dos democratas, o governo Biden voltou ao Acordo de Paris, à OMS, ao G7, assinou a renovação imediata do Acordo New Start de limitação de armas estratégicas, com a Rússia, deu os primeiros passos para voltar ao acordo nuclear com o Irã e desistiu da retirada imediata das tropas americanas da Alemanha.

Na França, ninguém está acima da lei

#Publicado em português do Brasil

Durante muito tempo, a Justiça francesa aplicou medidas diferentes para a classe dominante e o cidadão comum. Isso mudou, como mostra a condenação de Sarkozy, opina Barbara Wesel.

Não é que Nicolas Sarkozy terá que ir para a cadeia com traficantes de drogas e ladrões de carros. Se sua sentença for mantida após recurso, ele poderá cumprir a pena no conforto de sua casa com uma tornozeleira eletrônica. E sua esposa, Carla Bruni, poderá tocar para ele uma canção no violão com o refrão: "Você pode fazer o que quiser, desde que não seja pego."

Muita coisa aconteceu na era Sarkozy. Os franceses se divertiram com os detalhes de sua vida amorosa, mas seus escândalos políticos só vieram à tona mais tarde. Ele foi condenado porque o tribunal considera provado que ele tentou subornar um juiz em 2014 para obter informações sobre uma investigação.

Nessa história, tudo aconteceu: celulares descartáveis, chamadas telefônicas grampeadas, um cargo de luxo em Mônaco – os arquivos da corte fornecem material suficiente para um bom roteiro. E isso não é tudo: em um julgamento anterior, Sarkozy foi absolvido sob a acusação de aceitar doações não declaradas da herdeira da L'Oréal Liliane Bettencourt. Mas a sombra do caso permaneceu sobre ele por anos.

E o Judiciário ainda não deve deixar o ex-presidente em paz. Outro julgamento, sobre o financiamento ilegal de sua campanha presidencial de 2007, começa em duas semanas. Sarkozy teria recebido 50 milhões de euros do antigo ditador líbio Muammar Kadafi. Há ainda uma investigação sobre seu trabalho de consultoria para uma empresa russa e questões incômodas sobre o suposto uso de sua primeira esposa como funcionária fantasma.

Sarkozy é o segundo ex-presidente a ser condenado por um tribunal francês: em 2011 Jacques Chirac foi atingido por um escândalo de desvio e uso indevido de fundos públicos como prefeito de Paris. Mas o julgamento mais espetacular foi provavelmente contra François Fillon, que teve a esposa registrada durante anos como sua empregada, recebendo salário, embora ela nunca tivesse trabalhado. O veredito destruiu a carreira do candidato presidencial conservador e abriu as portas para a vitória de Emmanuel Macron.

Chefe de comissão alemã de vacinação elogia Sputnik V

Thomas Mertens afirma que vacina russa é muito bem construída e deverá ser aprovada em breve também na União Europeia.

O chefe da Comissão Permanente de Vacinação da Alemanha (Stiko, na sigla original), Thomas Mertens, elogiou a vacina russa Sputnik V e disse confiar na aprovação dela pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

"É uma boa vacina, que provavelmente será em breve aprovada também na União Europeia", declarou ao jornal alemão Rheinische Post nesta quarta-feira (10/03). "Os pesquisadores russos têm muita experiência com vacinas. A Sputnik V é construída de forma inteligente", acrescentou.

A Sputnik V é uma vacina de vetor viral, a mesma tecnologia usada pela vacina de Oxford, da empresa AstraZeneca e fabricada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz. No caso do imunizante russo, trata-se de dois adenovírus geneticamente modificados que normalmente infectam seres humanos, ao passo que o da AstraZeneca usa uma versão modificada de um adenovírus que infecta chimpanzés.

"De forma diferente da vacina da AstraZeneca, a vacina russa usa dois vetores virais diferentes na primeira e na segunda doses. Isso é muito inteligente, pois assim pode impedir potenciais perdas de efeito por meio de respostas imunológicas aos vetores", declarou Mertens.

A EMA deu início aos procedimentos prévios para a aprovação da vacina russa na União Europeia. Esse processo dura algumas semanas, e só depois o fabricante pode solicitar a aprovação.

A Sputnik V já foi aprovada em mais de 40 países, e a fabricante afirma que a eficácia é de quase 92%.

Deutsche Welle

O que é «o islamo-gauchismo»?

Thierry Meyssan*

A França, e vários outros países europeus em menor escala, é atravessada por um debate sobre «o islamo-gauchismo»; personalidades de esquerda que apoiam o islão político apesar do exemplo do Daesh (E.I.). Contrariamente ao que se poderá crer, não se trata de uma táctica eleitoral momentânea, mas da consequência de uma estratégia da guerra fria, reavivada pela Administração Biden.

Nos séculos XVI e XVII, os Europeus distinguiam a «esfera pública» visível para todos, da «esfera privada» mais íntima. No entanto, no século XVIII, a Revolução Francesa deu uma definição diferente a estas duas expressões: a «esfera privada» passou a ser o domínio do trabalho, da família e da religião, enquanto a «esfera pública» o da política e da nação. Desde logo, se militantes políticos encontram nas religiões a força para o seu activismo, parece incongruente que apoiem religiões particulares.

Ora, esta visão é agora minada pelo apoio dado por algumas personalidades e grupos políticos a movimentos «islamistas». Por islamismo, não designo nada que tenha a ver com a religião muçulmana, mas uma ideologia política que instrumentaliza essa religião. Tendo Maomé sido simultaneamente um profeta, um líder político e um chefe militar, a sua herança é fácil de manipular.

Portugal |Nunca são favas contadas

Rafael Barbosa* | Jornal de Notícias | opinião

1. Rui Rio tirou Carlos Moedas da cartola e anunciou a sua candidatura à Câmara de Lisboa. Durante uma semana, pareciam favas contadas, entre comentadores e jornalistas que não disfarçavam o entusiasmo. O ex-comissário europeu era um candidato tão bom que só podia ganhar. Tão bom que até já estava encontrado o próximo líder do PSD e putativo primeiro-ministro.

E fizeram-se contas falaciosas aos resultados do Centro-Direita em Lisboa nas legislativas e nas europeias, para confirmar a entronização. De fora ficou a comparação com as autárquicas, a única que fazia sentido, talvez por não encaixar na narrativa, uma vez que PSD e CDS partem na verdade com uma desvantagem de 11 pontos para o PS.

Por outro lado, e ainda mais importante, a Direita de hoje não é igual à de ontem. Para além dos radicais do Chega, haverá candidato dos liberais, que preferem afirmar-se em terreno urbano favorável do que abrigar-se na "costela liberal" do ex-secretário de Estado de Passos. Moedas corre até o risco de ter pior resultado que a soma de PSD e CDS em 2017. Nunca são favas contadas.

2. Vem aí um plano para desconfinar. Se vingar a estratégia dos peritos, e com a exceção das escolas, tudo o resto, da economia ao lazer, deverá reabrir de acordo com a evolução dos casos a nível local. Mas não a nível concelhio, antes por grupos de concelhos. A validade de usar um modelo regional tem toda a lógica. Mas se a ideia é descentralizar o desconfinamento, assegurando escala e lógica intermunicipal, é inútil inventar novas divisões e baralhar o cidadão: o país já tem 23 comunidades intermunicipais (ou subregiões) lideradas por autarcas. Não vale a pena criar demasiadas expectativas num sistema político que tudo concentra no Terreiro do Paço, mas é por demais evidente que até para desconfinar faria sentido descentralizar (e regionalizar) o país.

*Diretor-adjunto

Portugal | "Lei da rolha" no Chega suspendeu pelo menos cinco militantes

Ventura impôs "lei da rolha" no Chega, para punir militantes que escrevam textos nas redes sociais que veja como negativos para o partido. Entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, há pelo menos cinco suspensos

A denominada "lei da rolha" no Chega já levou à suspensão de, pelo menos, cinco militantes ou dirigentes em pouco mais de dois meses, entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021.

Segundo as notas informativas do sítio oficial na Internet do partido da extrema-direita parlamentar, a Direção Nacional, liderada pelo presidente, André Ventura, e, posteriormente, a recém-criada Comissão de Ética (final de fevereiro), suspenderam provisoriamente cinco militantes cada, graças à "diretiva 03/2020".

Aquela norma do líder do Chega estipulou que, "a partir das 00:00 do dia 02 de dezembro, serão imediata e severamente sancionadas todas as publicações [na Internet ou outros meios] de militantes que se destinem a continuar este permanente clima de guerrilha, que favorece os que querem perpetuar a confusão interna e destruir o Chega".

Guiné-Bissau | Jornalista Aly Silva sequestrado e espancado

Segundo a Liga Guineense dos Direitos Humanos, Aly Silva, jornalista e blogger, está a receber tratamento médico. Fontes do Ministério do Interior disseram desconhecer o caso.

O jornalista e editor do blogue "Ditadura de Consenso", Aly Silva, foi sequestrado, espancado e abandonado, esta tarde, em Bissau. A notícia foi avançada esta terça-feira (09.03) pela Liga Guineense dos Direitos Humanos e confirmada pela DW.

Em comunicado, a organização não-governamental condena este "ato criminoso e exige das autoridades nacionais a abertura de um inquérito com vista à identificação e tradução à justiça dos autores daquele ato hediondo". Apela ainda aos cidadãos do país para se "manterem firmes e vigilantes contra todos os atos que atentam contra os direitos fundamentais". 

"A Guiné-Bissau é um Estado de Direito democrático onde a liberdade de expressão e de informação constitui a trave-mestra, sendo que qualquer delito resultante do exercício desse direito fundamental deve ser processado nos termos das leis vigentes no país", afirma a ONG, que em outubro denunciou também o rapto de um ativista no país.

Contactadas pela agência de notícias Lusa, fontes do Ministério do Interior disseram que não sabiam do sucedido e que foram informados da situação pela Liga Guineense dos Direitos Humanos. 

Segundo a Lusa, o jornalista terá sido sequestrado ao início da tarde na zona entre o Centro Cultural Francês e a Empresa de Águas e Eletricidade da Guiné-Bissau, no centro da cidade. 

Várias organizações da sociedade civil têm denunciado violações dos direitos humanos contra ativistas, políticos, deputados e jornalistas e órgãos de comunicação social no país. 

Deutsche Welle | Lusa

Guiné Equatorial | Catástrofe humanitária revela "grande fragilidade"

A socióloga Ana Lúcia Sá considera que a "catástrofe humanitária sem precedente" na Guiné Equatorial, após as explosões de domingo na cidade de Bata, revela uma "grande fragilidade do regime" na resposta às necessidades da população.

"É uma catástrofe humanitária sem precedentes, num país que não tem capacidade de resposta sanitária nem numa situação comum quanto mais para resolver uma situação de emergência", disse à agência Lusa a também investigadora do ISCTE-IUL (CEI-IUL), especializada em regimes autoritários em África, nomeadamente o da Guiné Equatorial.

"É um regime muito forte, mas ao mesmo tempo de uma grande fragilidade na forma como não dá respostas cabais às necessidades da população", acrescentou.

As explosões, que ocorreram durante a tarde de domingo no quartel militar Unidade de Intervenção Rápida de Nkuatama, na cidade continental de Bata, destruíram completamente as instalações militares e centenas de casas num raio de quilómetros.

Mais 307 mortos e 7.799 novos casos em África nas últimas 24 horas

África registou mais 307 mortos por covid-19 nas últimas 24 horas, com a região a contabilizar neste período um maior número de recuperados do que de novas infeções, segundo os dados oficiais mais recentes.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 3.982.844, mais 7.799 nas últimas 24 horas.

O número de recuperados nas últimas 24 horas - 11.538 - supera o de novos casos, para um total de 3.564.351.

A África Austral continua a ser região mais afetada, registando hoje 1.859.472 infetados e 57.646 mortos por contágio com a doença. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.522.697 casos e 50.906 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida pela pandemia, com 1.185.708 infetados e 33.815 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 422.969 infeções e 7.832 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 403.922 e o de mortes ascende a 5.247.

A África Central tem 110.773 casos e 1.862 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 11.082 mortes e 187.716 infetados, seguindo-se Marrocos, com 8.695 óbitos e 486.833 casos.

Entre os países mais afetados estão também a Tunísia, com 8.268 óbitos e 238.613 casos, a Argélia, com 3.024 mortos e 114.451 infetados, e a Etiópia, com 2.451 vítimas mortais e 168.335 infeções.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 700 mortes e 62.882 casos, seguindo-se Angola (516 óbitos e 21.114 casos de infeção), Cabo Verde (154 mortos e 15.826 casos), Guiné Equatorial (96 óbitos e 6.371 casos), Guiné-Bissau (49 mortos e 3.319 casos) e São Tomé e Príncipe (32 mortos e 1.977 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Notícias ao Minuto | Lusa

MEMÓRIA DIGNA DO HERÓICO COMANDANTE HUGO CHAVEZ

 Martinho Júnior, Luanda 

“Partilhamos com a Mãe África a luta pela independência para alcançar a felicidade dos nossos povos. Com a Ordem, honramos os seus líderes por quebrar as cadeias do colonialismo” – Citação do Presidente Nicolas Maduro Moros - https://noticiasdonorte.publ.cv/113179/venezuela-presta-homenagem-aos-lideres-africanos-da-independencia/ 

“El comandante Hugo Chávez nos enseñó a ver el continente africano como nuestra madre África, no solo porque nos unen raíces históricas y étnicas, sino porque compartimos el mismo destino y futuro, por ello la importancia de nuestra unidad”

- Citação do Presidente Nicolas Maduro Moros - https://saberesafricanos.net/noticias/cultura/6029-gobierno-venezolano-confiere-orden-francisco-de-miranda-a-seis-lideres-independentistas-de-africa.html?fbclid=IwAR3vfPYBHfPPyPxZNgUsVmYAmDC5VRVo5daP5iTisBfCgGCnAue91SIJTJ
E


01- A 5 de Março de 2021, os combatentes da liberdade no imenso espaço da Tricontinental tiveram a oportunidade de honrar a memória e os ensinamentos do Comandante Hugo Chavez. (http://patrialatina.com.br/a-vigencia-do-legado-de-chavez-oito-anos-apos-sua-partida-fisica/).

Este ano, o 8º após o desaparecimento físico do Comandante, a África Austral teve o ensejo de corresponder com um elevar da fasquia dessa memória comum transatlântica, que une todos os combatentes que lutaram de armas na mão pela libertação dos seus povos do jugo colonial, neocolonial e do “apartheid”, inspirando toda a África, toda a América Latina e toda a humanidade consciente, responsável e digna!

O Presidente-Comandante Nicolas Maduro Moros, enquanto destacado líder Não Alinhado e activo do movimento anti-imperialista contemporâneo, outorgou a Ordem Francisco de Miranda, 1ª classe a 6 entidades africanas que estão entre as personalidades historicamente mais representativas de toda a África Austral combatente: “rendimos un merecido homenaje a los líderes independentistas de la Madre África, continente con el que compartimos la lucha por alcanzar la suprema felicidad de los pueblos, siendo dueños de su propio destino, rompiendo las cadenas del colonialismo y del régimen del apartheid”. (https://twitter.com/NicolasMaduro/status/1367181591185883139).

A general Inga, camarada Luzia Inglês Van-Dúnem, Presidente da Organização da Mulher Angolana (OMA), foi a entidade angolana a quem foi outorgada a Ordem, neste mês de Março, o mês da Mulher e numa altura em que ela vai deixar a Presidência em função da idade avançada que já alcançou!... (https://twitter.com/NicolasMaduro/status/1367182174823321600?fbclid=IwAR3Xf5Y2MLgqybEb0cpRXUFwfTdAgtlODrVVdxSYvRoYtOVUn2ZVV2cHtRw).

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