A GEOESTRATÉGIA MULTIPOLAR
Martinho Júnior, Luanda
O “hegemon” está a entrar na “quixotesca” fase de sua “última cruzada” contra os emergentes…
A passagem de 2021 para 2022 está a marcar o ocaso da agressividade anglo-saxónica no mundo, com alguns actos que são um arremedo de desespero, inútil e sem possibilidade de dar melhores frutos do que a verborreia de sempre, em nome duma “civilização” que está incapaz de se afirmar substantivamente como tal e não passa duma anacrónica barbárie feudal!
Assim a “civilização ocidental” vai fazendo um exercício de verborreia agressiva própria de palhaços que dão apenas continuidade a uma inércia – de facto o “hegemon” unipolar é já um “tigre de papel” cada vez mais autodestrutivo pela sua voracidade que não respeita sequer os limitados recursos da Mãe Terra!
O “hegemon” que tem seu arraial nos Estados Unidos, está irreversivelmente perdido em suas “genéticas” contradições, estando cada vez mais em causa a sua sustentabilidade sociocultural, sociopolítica, socioeconómica e financeira!
A emergência multipolar é hoje em plena praça como um toureiro que tem hoje em dia uma capacidade acrescida para “lidar” com o touro “hegemon”, obrigando-o ao sôfrego esgotamento de que há já sobejos sinais!
Nem na Ucrânia contra a Rússia, nem em Taiwan contra a China, por muitos neonazis e mercenários que façam proliferar, haverá suficientes forças dispostas para o beco sem saída de mais uma artificiosa guerra por que os povos conhecem muito melhor hoje a manipulação-armadilha que as oligarquias querem fazê-los cair!
O caos, o terrorismo e a desagregação só em África têm o seu último reduto!