O Público noticia um estudo da SEDES: “Para se poder levar a economia de uma trajectória de quase estagnação a um crescimento médio de 3,5% ao ano, é essencial um período de transição, em que teremos de fazer alguns sacrifícios e adoptar políticas de ruptura que só fruirão totalmente no médio e longo prazo.”
É a dupla Abel Mateus, um economista consistentemente neoliberal desde os anos 1970, e Álvaro Beleza, um médico de direita consistentemente peneirento desde sempre.
O que propõem? A receita recessiva de austeridade da troika e das regras europeias por reformar, ou seja, ganhos de curto, médio e longo prazo para os mesmos de sempre e perdas em todos os horizontes para os mesmos de sempre.
Da privatização do SNS à da segurança social, passando pelo aumento de direitos patronais e redução dos laborais, é a mesma receita de sempre, inscrita num euro, que apoiaram entusiasticamente e que só produziu estagnação.
Estas sedes da troika só são levadas a sério por uma comunicação social com brutais enviesamentos ideológicos.
João Rodrigues | Ladrões de Bicicletas
Sem comentários:
Enviar um comentário