domingo, 17 de abril de 2022

O NEGÓCIO DAS ARMAS NA QUITANDA DA UCRÂNIA – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A OTAN (ou NATO) é um bloco militar agressivo, reacionário e já tem no seu currículo a destruição de países soberanos, como é o caso da Jugoslávia (desapareceu do mapa), do Iraque e da Líbia. Os seus mentores dizem que tem características defensivas. Nunca teve, pelo contrário, directamente ou por procuração, já atacou inúmeros países. Portugal é um dos fundadores. Durante a guerra colonial beneficiou largamente dessa circunstância. 

Os combatentes do MPLA lutaram de armas na mão contra a OTAN (ou NATO). As tropas paraquedistas (em Angola existia um regimento, desde 1961, aquartelado em Belas, estrada da Barra do Cuanza)) eram treinadas, armadas e municiadas pelo bloco militar. Nos anos 60 surgiram os primeiros movimentos sociais contra a existência do braço armado do estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) e das potências europeias. 

A Alemanha foi reunificada, ante a cólera do Reino Unido e o desacordo dos EUA. Porque nesse momento a OTAN (ou NATO) deixou de fazer sentido. O desmantelamento do Muro de Berlim exigia discursos pacíficos e reconciliadores. Por isso ninguém se pronunciou abertamente contra o fim da Alemanha Democrática. Mas ficou a pedra no sapato. O compromisso assumido entre as potências ocidentais e a Federação Russa foi claro. A partir do momento da unificação da Alemanha, a OTAN (ou NATO) não avançava, nem um milímetro, para Leste. Pelo contrário, seriam tomadas medidas para a sua extinção.

O que aconteceu está à vista. O bloco militar avançou para Leste de tal forma que os russos têm canhões encostados ao nariz. Roménia, Polónia, Estónia, Letónia e Lituânia são hoje bases da OTAN (ou NATO). Como a organização foi criada para enfrentar o “perigo russo”, é fácil perceber o que vai na cabeça dos dirigentes da Federação Russa. Sobretudo depois de verificarem que a Jugoslávia foi destruída para os EUA fazerem do Kosovo e da Albânia bases militares que permitem controlar a região dos Balcãs.

Relatório do Ministério de Defesa da Rússia sobre armas biológicas EUA na Ucrânia

Relatório sobre os resultados da análise de documentos relacionados às atividades biológicas militares dos Estados Unidos da América no território da Ucrânia

Ministério de Defesa da Rússia

Durante a operação especial na Ucrânia, foi comprovado que cientistas estadunidenses de um laboratório em Merefa (Região de Kharkov) estavam testando medicamentos biológicos potencialmente perigosos em pacientes do Hospital Psiquiátrico Clínico Regional Nº 3 em Kharkov, entre 2019 e 2021.

Pessoas com distúrbios mentais foram selecionadas para os experimentos com base em sua idade, nacionalidade e status de imunidade. Formulários especiais foram usados para registrar os resultados do monitoramento de pacientes 24 horas. As informações não foram inseridas no banco de dados do hospital e o pessoal da instituição médica assinou um acordo de não divulgação.

Em janeiro de 2022, o laboratório em Merefa foi fechado e todos os equipamentos e medicamentos foram transferidos para a Ucrânia ocidental.

Há várias testemunhas dessas experiências desumanas, cujos nomes não podemos revelar por razões de sua segurança.

Uma operação militar especial das tropas russas forneceu informações adicionais sobre as atividades militares e biológicas dos EUA na Ucrânia, confirmando inúmeras violações da Convenção sobre Armas Biológicas.

Aproveitando as lacunas existentes no direito internacional e a falta de um mecanismo claro de verificação, a administração dos EUA tem construído consistentemente suas capacidades militares e biológicas em várias regiões do mundo.

A Federação Russa tem feito esforços contínuos para estabelecer um mecanismo de verificação BTWC [Biological and Toxin Weapons Convention], mas esta iniciativa tem sido consistentemente bloqueada pelo Ocidente coletivo, liderado pelos EUA, desde 2001.

O mecanismo existente do Secretário-Geral da ONU para investigação de uso suspeito de armas biológicas e tóxicas, bem como o Protocolo de Genebra de 1925 para a Proibição do Uso de Asfixiantes, Venenosos ou Outros Gases e Métodos Bacteriológicos de Guerra e Conflitos Militares, não cobrem a verificação das atividades biológicas dos Estados Partes. A Organização para a Proibição de Armas Químicas, sediada em Haia, também não possui essa autoridade.

Anteriormente, fornecemos um esquema para coordenação dos EUA de laboratórios biológicos e institutos de pesquisas na Ucrânia.

Um dos seus elementos é o Centro Ucraniano de Ciência e Tecnologia (STCU), uma organização aparentemente não pública que nada tem a ver com o Pentágono.

O Ministério da Defesa russo conseguiu descobrir seu papel nas atividades militares e biológicas dos EUA na Ucrânia.

De acordo com seus estatutos, o STCU é uma organização intergovernamental internacional criada para “[…] prevenir a disseminação de conhecimentos e perícia relacionados a armas de destruição em massa […]”.

Seu status legal é definido pelo Acordo de 25 de outubro de 1993 entre os governos da Ucrânia, Canadá, EUA e Suécia e o Protocolo de Emenda de 07 de julho de 1997.

O STCU está sediado em Kiev e possui escritórios regionais em Baku, Chisinau e Tbilisi, bem como em Kharkov e Lviv.

Zelensky insiste que mundo deve "preparar-se" para ataque nuclear

Numa declaração gravada já na madrugada deste domingo, Volodymyr Zelensky revelou que conversou com o primeiro-ministro britânico e com a primeira-ministra da Suécia sobre questões de defesa e o fortalecimento da política de sanções contra a Rússia.

Pouco antes, numa entrevista a vários órgãos de comunicação social ucranianos, o presidente voltou a alertar para o perigo de um ataque nuclear russo.

Volodymyr Zelensky está convencido que Moscovo poderá usar qualquer tipo de armas.

Por isso, pede que sejam enviados para a Ucrânia medicamentos contra a radiação e que sejam construídos abrigos antiaéreos.

RTP

566 ataques terroristas da extrema-direita “lavados” pelo jornalismo corporativo

PORTUGAL

O dia em que tentaram matar Álvaro Cunhal em Alcobaça

Durante o Verão Quente houve mais de 566 ataques terroristas da extrema-direita. A guerra civil podia ter começado em Alcobaça com a liquidação do líder do PCP

Aos gritos de «é comunista», «morte ao bandido», «vamos dar cabo dele», um grupo de homens armados de varapaus, chefiado por um contratador de gado, agredia pessoas de esquerda nas ruas de Ponte de Lima.

O grupo espancou violentamente um jovem de 22 anos, conhecido por ser simpatizante do MES, «deixando-o no chão a escorrer sangue. Transportado para o hospital, foi o primeiro da longa série de feridos que viriam a receber tratamento hospitalar durante o dia», relata o Diário de Lisboa.

O bando chegou a invadir o Quartel dos Bombeiros em perseguição a um trabalhador da construção civil. No decorrer desse ataque foi ferido um bombeiro que falou ao vespertino lisboeta: «Quiseram assaltar-nos por abrirmos a porta a uma pessoa que fugia à ira da multidão. A gente não olha a partidos, olhamos é a pessoas feridas. Vinham atrás dele para o matar por isso é que lhe abrimos a porta», garantiu.

As agressões foram no início de um dia que acabou com o incêndio da sede do PCP e a morte de um dos comunistas que a defendia, o operário José da Costa Lima. Segundo o Diário de Lisboa, foram feridas mais de 100 pessoas.

Dois dias antes, a 16 de Agosto de 1975, o Partido Comunista Português organiza um comício em Alcobaça contra a vaga de destruição de sedes e ataques a militantes de esquerda que está a ser promovida por forças contra-revolucionárias, sobretudo, no norte de Portugal.

Portugal | ERRO OU PATRANHA INTERESSEIRA

Carvalho da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

É necessário, justo e possível aumentar os salários da maioria dos portugueses? Sim, é uma das medidas de que o país não pode prescindir, inserida numa estratégia que vise a recuperação socioeconómica, a valorização do perfil da economia e a capacitação do Estado para que este nos assegure direitos fundamentais.

Esta era a posição do primeiro-ministro (PM) quando abordava objetivos estratégicos do PRR e grandes desafios nacionais.

Os dirigentes patronais, ao contrário do que fizeram antes, juravam perante os impactos da pandemia que o crescimento económico tinha de ser obtido pelo aumento da produtividade e não pelo crescimento do número de trabalhadores com baixos salários. Hoje, invocando os impactos da guerra, viraram tenores do coro que proclama: "Um aumento dos salários agora desencadearia uma espiral inflacionista".

Estranhamente, António Costa desencadeou este coro. O líder parlamentar do PS e alguns governantes fazem comparações trapaceiras entre a crise inflacionária dos anos oitenta do século passado e esta de agora. Nos anos oitenta, a inflação nascia associada à estagnação económica e com um desemprego elevadíssimo, e não tínhamos a globalização no atual plano. A inflação de hoje nasceu no quadro da pandemia: resulta, fundamentalmente, de ruturas de cadeias de abastecimento globalizadas, tendo como primeiro problema a falta de oferta em diversas áreas e produtos. Ao contrário do que se passava nos anos oitenta, os níveis de emprego e crescimento até são razoáveis.

Não se escamoteia o acrescento de problemas provocados pela guerra, mas não está claro quem e como, nas atividades económicas, vai ganhar ou perder. Uma coisa é certa: se o país ficar sujeito a uma política monetária de aumento de taxas de juros e de contração salarial, cairemos numa crise profunda.

A atualização salarial em contexto de inflação não é necessariamente inflacionista. Mas a falta dessa atualização é um esbulho. Defender a estagnação salarial em contexto de inflação é o mesmo que propor a redução do peso dos salários (e o aumento do peso dos lucros) no produto interno bruto. A comunicação social tem obrigação de fazer um mínimo de análise crítica sobre estes temas.

Pensemos um minuto a partir de um exemplo simples. Suponha o leitor uma unidade do bem X cujo custo de produção é 100 e o preço de venda 150. O valor acrescentado, a repartir entre salários e lucros é 50 (150 menos 100), por exemplo, 20 para salários e 30 para lucros. Suponha agora que o custo na produção aumenta 20% e que o empresário decide repercutir esse aumento percentual no preço de venda. Temos agora um custo de produção igual a 120 para um preço de venda de 180. O valor acrescentado é, pois, de 60. Se os salários se mantiverem estagnados, os lucros sobem de 30 para 40. Veja agora o que acontece se os salários forem atualizados também em 20%. Os salários subiriam para 24 e os lucros para 36. O preço continuaria a ser, sempre, 180.

Os salários devem ser atualizados pelo menos com o valor da inflação mais os acréscimos de produtividade. Fazer o contrário é transformar inflação em recessão, empurrar para a emigração a "geração mais qualificada", privar o SNS, a Escola, as empresas e o Estado de profissionais altamente qualificados, e colocar muitas pessoas na pobreza.

Será que o Governo estará disposto a corrigir o erro, ou preferirá alinhar na patranha interesseira?

*Investigador e professor universitário

Ucrânia | Mais um ataque noturno nos arredores de Kiev. Mariupol ainda resiste


Um ataque aéreo atingiu a cidade de Brovary, perto de Kiev. As sirenes tocaram durante a noite em todo o território ucraniano. Apesar das ameaças russas para as tropas de Zelensky se renderem até às 3 horas da madrugada deste domingo em Mariupol, a cidade ainda resiste.

Rússia acusa Zelensky de tentar ganhar tempo para pedir ajuda à NATO

O presidente da Duma (Câmara Baixa do parlamento) russa, Viacheslav Volodin, acusou hoje presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de usar as negociações com Moscovo para ganhar tempo e conseguir ajuda militar da NATO.

"Zelensky afirmou que a Ucrânia está pronta para discutir com a Rússia a sua retirada da NATO e o estatuto da Crimeia, mas somente depois de as ações militares cessarem e as tropas russas deixarem o território ucraniano", escreveu o deputado russo na sua conta no Twitter.

Viacheslav Volodin lembrou, na mesma mensagem, que o Presidente ucraniano se expressou nos mesmos termos antes das negociações no final de março em Istambul, Turquia, quando as tropas russas estavam às portas de Kiev, o que levou a Rússia a reduzir a sua atividade militar naquela área.

Então, destacou Volodin, "Kiev retirou os compromissos que tinha assumido" e "hoje propõe o mesmo cenário", sublinhando que "a causa é óbvia" e que o Presidente ucraniano "quer ganhar tempo e simultaneamente pede ajuda militar à NATO".

Boris não pode ir à Rússia e Mariupol pode pôr fim às negociações de paz

O apoio do Reino Unido à Ucrânia levou o Kremlin a retaliar e a impedir Boris Johnson e outros membros do Governo britânico de entrar na Rússia. Moscovo perdeu mais um general em combate. O cerco aperta-se em Mariupol e Zelensky alerta sobre o fim das negociações de paz. Mais de 1900 civis morreram desde o início da invasão.

Jornal de Notícias

EUA dos trafulhas | O Partido Democrata e a Campanha Clinton condenados

Partido Democrata norte-americano e a Campanha de Hillary Clinton foram condenados a multas por ter falsificado suas contas em 2016. Estas duas organizações declararam ter utilizado fundos para os seus serviços jurídicos quando, na realidade, eles serviram para pagar a montagem de um dossiê contra o candidato Donald Trump.

O gabinete Fusion GPS empregou o antigo agente dos Serviços Secretos britânicos, Christopher Steele, que fabricou um dossier segundo o qual os Serviços russos dispunham informações comprometedoras sobre o candidato Trump. Este dossiê foi a principal peça da tentativa de destituição («impeachment»- ndT) de Donald Trump assim que se tornou Presidente, o chamado “RussiaGate”.

«Democrats Agree to Pay $113,000 to Settle Campaign Spending Inquiry», Charlie Savage, The New York Times, March 30, 2022.

Voltairenet.org | Tradução Alva

"FILHO DA PUTA" - Biden lelé da cuca, ressuscitou filho e injuriou jornalista

Os jornalistas americanos cúmplices do Presidente Biden

Nos EUA, os jornalistas não estão autorizados a colocar perguntas ao Presidente Joe Biden sem as ter antes enviado à Casa Branca. Esta redige então as respostas que o Presidente lê com convicção. Este dispositivo, que lembra os de regimes autoritários, visa esconder o debilitado estado mental do Presidente (79 anos).

Circulam fotografias que mostram essas folhas de respostas.

Toda a vez que o Presidente respondeu a uma pergunta inesperada, disse coisas à toa. Por exemplo, durante a sua campanha eleitoral, anunciou com insistência a vinda do seu filho Beau que estava morto há seis anos. Ou, ainda, em Janeiro de 2021, após uma pergunta imprevista sobre a inflação elevada, descreveu-a como um «grande trunfo» antes de injuriar (xingar-br) o jornalista e de o tratar de «filho da puta».

Voltairenet.org | Tradução Alva

Ucrânia | NINGUÉM SALVA O GENERAL ROGER – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Roger Cloutier, major general das forças armadas dos EUA e “Oficial OTAN ou NATO” foi capturado em Mariupol. Com ele, outros militares de vários países do bloco armado. Mais um sueco. E agentes dos serviços secretos franceses, alemães, britânicos e norte-americanos. O seu quartel-general é a fábrica Azovstal, uma verdadeira fortaleza. Ou melhor, um “bunker” criado nessa unidade fabril onde, segundo um prisioneiro, estão 3.000 homens armados até aos dentes. Uma particularidade. A maioria dessa tropa pertence aos serviços secretos franceses e à Legião Estrangeira. 

Franceses e norte-americanos tentaram desesperadamente tirar os seus agentes de Mariupol mas fracassaram. Três helicópteros foram abatidos e com fugitivos lá dentro. Morreram vários agentes franceses. Eric Vido, identificado como alto funcionário dos serviços secretos franceses, foi demitido por não ter retirado a tempo, os seus homens da cidade portuária.

Além do “bunker”, a fábrica Azovstal tem uma infra-estrutura que é causa da barulheira que os Media ocidentais desencadearam sobre “crimes de guerra”. Os pacotes de sanções têm a mesma origem. Washington, Paris e Londres estão desesperados. Os alemães nem por isso. Vamos aos factos. No complexo fabril foi criado um laboratório de armas biológicas! O maior da Ucrânia e, segundo fontes de Pequim, é mais importante do que aquele que foi detectado e destruído no Cazaquistão. Moscovo nada diz sobre tão gravíssimo achado. Aquele rapaz da SIC/CIA Rogeiro vai dizer que é uma coisa hilariante!

O laboratório de Mariupol foi construído a 30 metros de profundidade e está protegido por uma laje de cimento armado, reforçadíssima. Os construtores garantiam que era impenetrável. Mas foi penetrada por um míssil ultrassónico. O resultado é óbvio: Está destruído. Mas falta saber tudo o que lá se fabricava. Fonte indesmentível garantiu-me que o grande laboratório foi construído pela empresa Metabiota à qual está ligado Rinat Akhmetov, o homem mais rico da Ucrânia e patrão do actor-presidente Zelensky. 

A Metabiota também é administrada pelo norte-americano Hunter Biden. Começa a compreender-se o motivo que leva o Presidente Joe Biden a perder a compostura e o sentido de estado, insultando o Presidente Putin. Negócios de família vão por água-abaixo!

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