segunda-feira, 27 de junho de 2022

PORQUE A NATO É UMA MÁQUINA TERRORISTA NEONAZI?

#Traduzido em português do Brasil 

A OTAN SUBSTITUIU O III REICH E, COMO FIDEL CASTRO INFORMOU, OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE SE TORNARAM O IV REICH. UM COLEGA CUBANO DISSE-ME EM 1980 DURANTE A MINHA PRIMEIRA VIAGEM A HAVANA: «A ÚNICA DIFERENÇA ENTRE ESSE REGIME NAZI E O FEITO PELOS EUA E A UNIÃO EUROPEIA, É QUE ELES PROIBIRAM MATANÇA DE JUDEUS.»

O mais famoso desses nazis incorporados na NATO/OTAN foi Adolf Heusinger (foto), chefe da Operationsabteilung entre 1940 e 1944. Na verdade, ele era o chefe de gabinete que servia diretamente Hitler. Este militar ajudou a planejar as invasões nazistas da Polônia, Noruega, Dinamarca e França. Ele foi promovido a coronel em 1º de agosto de 1940 e tornou-se chefe dessa classe de operativos em outubro de 1940, o que o tornaria o número TRÊS na hierarquia de planejamento do Exército.

Após a guerra, esse criminoso de guerra alemão, que ajudou Hitler a planejar e executar sua invasão de países vizinhos, que levou diretamente à morte de milhões de pessoas, nem sequer foi julgado, mas muito pelo contrário, foi autorizado a assumir o comando do novo exército da Alemanha Ocidental, o «Bundeswehr», que dirigia o Pentágono.

Em 1961, Heusinger foi nomeado presidente do Comitê Militar da OTAN (essencialmente, ele era o chefe de gabinete da OTAN). Ele serviu nessa posição até 1964.

Heusinger estava longe de ser o único criminoso de guerra nazista a ocupar uma posição de destaque na OTAN, aqui está um resumo de mais alguns. general Hans Speidel, um nazista que foi chefe de gabinete do marechal Rommel durante a Segunda Guerra Mundial. Após a guerra, ele serviu no exército alemão (ocidental, é claro) e se tornou o comandante supremo das forças terrestres da OTAN na Europa Central de 1957 a 1963

A IMAGEM ACIMA ASSINALA ALGUMAS DAS AÇÕES TERRORISTAS MAIS CRIMINOSAS DA NATO/OTAN E EM QUE MORRERAM MUITO MAIS CIVIS DO QUE OS INDICADOS NESTE INFOGRÁFICO

E assim podemos acrescentar Johannes Steinhoff, piloto de caça da Luftwaffe durante a Segunda Guerra Mundial e vencedor da Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro (o maior prêmio do exército nazista), foi presidente do Comitê Militar da OTAN de 1971 a 1974 (entre outros cargos da OTAN). anteriormente), assim como Johann von Kielmansegg, oficial do Alto Comando da Wehrmacht 1942-1944, foi Comandante-em-Chefe das Forças Aliadas da Europa Central da OTAN entre 1967 e 1968.

Algumas pessoas diriam que algumas dessas figuras eram apenas oficiais militares, forças armadas profissionais, mas não criminosos de guerra. No entanto, a Wehrmacht nazista não era apenas um "exército profissional" normal , mas parte integrante da máquina de matar nazista-alemã, responsável pela morte de 14 milhões de civis e pela destruição da Europa e grande parte da Rússia.

Eles nunca foram processados ​​por seu envolvimento em crimes de guerra durante a Segunda Guerra Mundial, e isso não foi obstáculo para se tornarem comandantes de alto escalão da OTAN.

Todos os mencionados já morreram, mas seus substitutos sabem perfeitamente qual é o seu trabalho, como o "socialista" Javier Solana Madariaga, secretário-geral desta organização criminosa, que assassinou dois mil civis sérvios (66 deles crianças) jogando urânio sobre Belgrado, enquanto seu braço direito era um certo Pedro Sánchez. E eles não foram processados ​​por terem cometido crimes de guerra.

Está claro o que é a OTAN e qual é o seu papel em 2022? Acolhamos os terroristas em Madrid, como eles merecem.

Fontes: Hispan TV e Dispropaganda.com

Publicado em Re-evolução (es)

Rumo à guerra | NATO aumenta efetivos em alerta máximo de 40 mil para 300 mil

NATO vai aumentar o seu contingente de militares em “alerta máximo”, no contexto da invasão russa à Ucrânia. Segundo o secretário-geral, Jens Stoltenberg, os atuais 40 mil vão passar a ser cerca de 300 mil.

“Vamos transformar a força de resposta rápida da NATO e aumentar o número das nossas forças”, anunciou Stoltenberg, em véspera da cimeira da Aliança Atlântica, em Madrid.

Sobre a tensão na região de Kaliningrado, após a imposição das sanções europeias pela Lituânia, Stoltenberg deixou uma mensagem de apoio aos Estados bálticos.

“Estamos preparados para proteger todos os centímetros do território lituano e dos outros países bálticos. Espero que Moscovo perceba as nossas garantias em termos de segurança e as consequências que teria um ataque a um Estado-membro da NATO”, disse.

O secretário-geral também falou sobre a candidatura de Suécia e Finlândia à NATO, e classificou como “histórica”, apesar de garantir que a aliança está atenta às preocupações da Turquia.

Agências

ZELENSKY AINDA CONTINUA A NÃO QUERER NEGOCIAR PARA A PAZ

Zelensky disse ao G7 que ainda é cedo para negociar com a Rússia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse, esta segunda-feira, aos líderes do G7 que ainda não chegou o momento de negociar com a Rússia e que a Ucrânia deve primeiro consolidar as suas posições, anunciou a presidência francesa.

"O presidente Zelensky deu uma resposta muito clara a todos, que hoje não é o momento de negociar, a Ucrânia negociará quando estiver em posição de o fazer, ou seja, quando tiver restabelecido uma posição de força", disse o gabinete de Emmanuel Macron, citado pela agência francesa AFP.

Zelensky interveio hoje de manhã, por videoconferência, na cimeira dos sete países mais industrializados do mundo, a decorrer desde domingo em Elmau, no sul da Alemanha.

A presidência francesa confirmou que Zelensky fixou um prazo para o fim da guerra, defendendo que deve terminar "o mais rapidamente possível", pelo menos até ao fim do ano, dado que o inverno é muito duro na Ucrânia.

Zelensky insistiu na "necessidade de um apoio total, abrangente e altamente operacional à Ucrânia" para permitir que o país restaure a sua integridade territorial.

Em particular, pediu aos líderes do G7 mais equipamento militar para conter o avanço de Moscovo e "empurrar os russos de volta" para lá das linhas anteriores à invasão de 24 de fevereiro.

Os líderes do G7 apresentaram posições "extremamente convergentes" em linha com as "expectativas do Presidente Zelensky", disse a presidência francesa.

Macron "disse muito claramente que nada relativo à Ucrânia será decidido sem a Ucrânia" e que cabe a Zelensky "determinar quando pode entrar em negociações com a Rússia", acrescentou a presidência francesa.

Na cimeira do G7 participam Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como a União Europeia (UE).

A Alemanha exerce atualmente a presidência do G7.

Jornal de Notícias com agências

O New York Times revelou inadvertidamente a escala qualitativa das perdas de Kiev

Andrew Korybko* | One World

Até este ponto, foi difamado como a chamada “propaganda russa” alegar que o conflito ucraniano abateu os melhores lutadores de Kiev, mas agora é oficialmente confirmado pelo NYT.

#Traduzido em português do Brasil

O New York Times (NYT) pretendia alardear a coalizão de 20 países cuja “rede furtiva de comandos e espiões [está] correndo para fornecer armas, inteligência e treinamento” a Kiev em seu último artigo sobre isso, mas inadvertidamente também acabou revelando a escala qualitativa das perdas desse proxy dos EUA. Já foi divulgado que Kiev está sofrendo até 1.000 baixas por dia, já perdeu entre 30-50% de seu equipamento militar total de acordo com seus próprios funcionários, está massivamente desarmado pela última admissão da Associated Press , mas só agora tem foi confirmado que está “perdendo muitas pessoas experientes” nas palavras de um ex-funcionário do governo Trump não identificado.

Até este ponto, foi difamado como a chamada “propaganda russa” alegar que o conflito ucraniano abateu os melhores lutadores de Kiev, mas agora é oficialmente confirmado pelo NYT. Além disso, essa mesma fonte comparou a escala das perdas de Kiev com “o auge da Guerra do Vietnã para nós”, concluindo sem rodeios que “é terrível”. Pouco tempo depois, um número incerto de “ex-oficiais americanos” supostamente informaram ao NYT que “o problema de treinamento mais agudo dos militares ucranianos agora é que estão perdendo suas forças mais experientes e bem treinadas”. Esta revelação segue as notícias da semana passada de que um dos ataques cirúrgicos da Rússia matou mais de 50 generais e oficiais ucranianos.

À medida que as “forças mais experientes e bem treinadas” de Kiev continuam diminuindo, está se tornando muito mais dependente de seus senhores ocidentais para fornecer treinamento para suavizar o golpe qualitativo que essas perdas infligiram a ela. A tendência é que suas forças militares sejam cada vez mais treinadas no exterior ou por estrangeiros dentro do país, não por seus próprios veteranos, e que a base esteja rapidamente se transformando em pouco mais do que bucha de canhão recrutada para a OTAN liderada pelos EUA. guerra por procuração na Rússia . A mais recente narrativa de guerra de informação contra a Rússia é que é uma “potência colonial” moderna, mas essa observação na verdade prova que são os EUA que se encaixam nessa descrição.

Para explicar, a hegemonia unipolar em declínio provocou a operação militar especial em andamento da Rússia, recusando-se a respeitar a integridade de suas linhas vermelhas de segurança nacional que foram explicadas nos pedidos de garantia de segurança de Moscou em dezembro passado. Isso foi feito sabendo muito bem que seriam seus representantes ucranianos que estariam no lado receptor desse conflito, não os seus próprios. No período de apenas um terço de um ano, o NYT confirmou que não apenas a Rússia abateu com sucesso a qualidade dos combatentes de Kiev, mas que aqueles que permanecem são completamente dependentes dos EUA, conforme explicado no último artigo desse veículo.

Não só isso, mas a impossibilidade de substituir naturalmente essas “forças mais endurecidas pela batalha e bem treinadas” em breve significa que Kiev se tornará mais dependente de treinadores estrangeiros, o que adiciona uma dimensão visível à sua relação colonial com os EUA, na qual americanos e outros preparam abertamente seus representantes ucranianos para a batalha com a Rússia. As forças militares de Kiev não têm nenhuma aparência de soberania depois que seus melhores combatentes já foram derrotados pela Rússia e, portanto, foram obrigados a ficar sob controle estrangeiro como resultado. Esse resultado que até o NYT acaba de reconhecer desacredita a mais recente narrativa de guerra de informação contra a Rússia, expondo os EUA como o verdadeiro colonizador desse conflito.

A Ucrânia não está “lutando por sua independência” já que sua liderança já cedeu voluntariamente o controle de suas forças armadas aos EUA e aos outros 19 países participantes da “rede furtiva de comandos e espiões” que o NYT revelou em seu último artigo. Essa isca e troca significa que, enquanto a Western Mainstream Media (MSM), liderada pelos EUA, estava atacando a suposta “ameaça” que a Rússia representa à soberania da Ucrânia, essa mesma soberania foi dada aos EUA nos bastidores depois que Kiev tomou a decisão para se tornar abertamente o estado vassalo daquele hegemon unipolar em declínio em troca de continuar o conflito que está destinado a perder.

Dito de outra forma, uma das razões pelas quais os EUA provocaram o conflito ucraniano foi criar o pretexto para assumir abertamente o controle dos militares de seu procurador depois que a Rússia os separou de suas “forças mais endurecidas pela batalha e bem treinadas”. Além disso, os danos existentes que foram infligidos pela Rússia ao longo de sua operação especial deixaram Zelensky tão desesperado por ajuda para a reconstrução que ele literalmente ofereceu a seus senhores “assumir o patrocínio de uma determinada região da Ucrânia, cidade, comunidade ou indústria” enquanto falava em a Cimeira de Davos deste ano. Em outras palavras, esse conflito provocado pelos EUA levou diretamente à perda da independência militar e econômica da Ucrânia.

Não apenas isso, mas é extremamente provável que os EUA continuem provocando mais guerras por procuração em todo o mundo no futuro próximo, na tentativa de replicar o sucesso neoimperial de sua operação ucraniana, explorando os mesmos conflitos que desencadeia. para obter o controle militar e econômico de seus vassalos sob o falso pretexto de “apoiá-lo”. Afinal, não há razão para isso e há muitas falhas em todo o mundo para aproveitar esses fins. Este é especialmente o caso em todo o Sul Global, que está emergindo como a principal zona de competição na Nova Guerra Fria , o que significa que alguns dos países mais pobres do mundo também podem sofrer o destino da Ucrânia.

*Andrew Korybko -- analista político americano

Ite missa est. Estes celebrantes riem de quê? – Carlos Matos Gomes

Vendo as fotos dos líderes da cimeira do G 7, em Munique, penso em religião. Nos acasos do nascimento.

Vendo as fotos dos nossos chefes penso num conclave da Igreja dos Senhores dos Últimos Dias (foto dos profetas) – Julgo que existe uma organização religiosa com esta designação. E penso que ainda bem que há quem preste culto a quem nos trata dos últimos dias (eu sou a favor do direito a escolher a eutanásia,) que julgo que é o que essa igreja, digamos, me parece defender.

Pelo facto de ter nascido em Portugal sou, queira ou não, membro desta igreja que tem estes pastores. Serei uma ovelha ranhosa, mas foi um acaso que assim me incorporou.

Os pastores e profetas parecem gente como nós. Estão sorridentes. Daqui a dias, os que estão à volta da mesa, com uma senhora de frente, estarão assim, com mais alguns comparsas, em Madrid, para uma reunião da NATO.

Esta é a terceira reunião do dito G7 este ano. Presencial. Nada de teletrabalho nem de videoconferências.

O conclave de Munique, cuja fotografia não se distingue da de uma reunião de conselho de administração, ou de uma mesa de póquer, – que decidiu não comprar mais ouro à Rússia – vai transferir-se para Madrid, para a cimeira da NATO, para tratar de outro ramo do negócio: vender armas ao grupo de Zelenski na Ucrânia, para sacar aos ucranianos do futuro o ouro que eles irão, fatalmente comprar à Rússia, para pagar a atual invasão desta, provocada pelo G1 em manobras de há anos, o chefe do G7.

Este conclave de cardeais do G/, com o seu papa, faz-me então pensar na Igreja dos Santos dos Últimos Dias, a que pertenço por imposição geográfica. Tivesse nascido uns 400 quilómetros a sul, em Tânger, por exemplo, e andaria a dar vivas e prestar respeitos a Alá e ao seu profeta. Tivesse eu nascido 1300 quilómetros a norte, em Plymouth, por exemplo e seria anglicano, fiel da família Windsor, segundo julgo.

Por fim, penso que esta Igreja dos Santos dos Últimos Dias está em estado catatónico, uma bela palavra para terminar e aqui fica também uma recordação dos seus profetas, que já terminaram os seus dias, num caso, julgo e estão em vias de nos levarem para a barca do auto do Gil Vicente, noutro.

Ite missa est. Estes celebrantes riem de quê?

Carlos Matos Gomes, in Facebook, 26/06/2022 | em Estátua de Sal

NASCER EM PORTUGAL


 asdcavir - cartoons

Portugal | Governo repete «promessas e erros» sobre a seca no Algarve

Em Portugal continental, o mês de Maio de 2022 classificou-se como extremamente quente e muito seco: o Maio mais quente dos últimos 92 anos. A situação de seca só se veio a agravar, afectando particularmente o Algarve e o Alentejo, regiões tipicamente com menor pluviosidade. Muitas albufeiras algarvios têm hoje menos água do que no início do período de chuvas do ano passado.

Neste contexto, o Governo, por via do Ministério da Agricultura e da Alimentação e do Ministério do Ambiente e da Acção Climática, reagiu enumerando umas «parcas medidas de contingência e a repetição de anúncios relacionados com o PRR».

Em comunicado, a Organização Regional do Algarve do PCP lamenta que nas considerações e opções do governo, «tenham ficado de fora, uma vez mais, as medidas de fundo que há muito a região reclama». Essas medidas estruturais necessárias passam por «um forte investimento público».

«O Algarve precisa de implementar um plano integrado em que se correlacionem as necessidades de utilização da água para múltiplos fins – consumo humano, agricultura, caudais ecológicos – com as adequadas capacidades de armazenamento», promovendo uma utilização racional e eficiente da água, garantindo sempre a universalidade do acesso e combatendo as «ameaças de privatização que alguns gostariam de concretizar».

2.ª Conferência dos Oceanos -- Lisboa, capital do debate que vai dar em nada

Adiada por causa da pandemia, a 2.ª Conferência dos Oceanos, organização conjunta de Portugal, Quénia e Nações Unidas, "aporta" finalmente em Lisboa. Ao longo de toda a semana, líderes políticos, ONG"s e sociedade civil discutirão o futuro dos mares. E o nosso.

Encaremos os factos de frente: A hidroesfera (conjunto de todos os mares do planeta) cobre cerca de 70% da superfície da Terra, e constitui o seu maior habitat natural. Gera 50% do oxigénio de que necessitamos, absorve 25% de todas as emissões de dióxido de carbono e capta 90% do calor gerado por essas emissões. E, apesar de todos os alertas vermelhos sobre a sua preservação terem disparado há muito (já era uma questão crucial na Expo 98, por exemplo), ainda há, entre governos, agentes económicos e cidadãos, quem considere o mar um recurso infinito, que os humanos usam a seu bel-prazer.

É, pois, à beira do ponto do não retorno que, em Lisboa, se realiza ao longo desta semana (de hoje, 27 de junho até 1 de Julho) a 2.ª Conferência dos Oceanos, uma organização conjunta de Portugal, do Quénia e das Nações Unidas, que tem como objetivo final a aprovação da Declaração de Lisboa. Para isso, decorrerão, ao longo da semana, dezenas de reuniões plenárias diárias, encontros bilaterais e diálogos interativos com temas como o combate à poluição marinha, a promoção e fortalecimento de economias sustentáveis baseadas nos oceanos, em particular em pequenos Estados insulares em desenvolvimento e países menos desenvolvidos, ou a aposta na conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos através do Direito internacional, conforme o estabelecido na Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar. Estarão presentes representantes de cerca de 200 países, incluindo os presidentes do Quénia e Nigéria, que aproveitarão a ocasião para fazer uma visita oficial ao nosso país.

Apesar da urgência em que vivemos, a organização não se mostra muito confiante quanto à possibilidade de se conseguir unanimidade na aprovação do texto final, cujo rascunho, que já se conhece, se refere à necessidade de "mais ambição a todos os níveis para resolver o terrível estado do oceano" e às consequências que daí decorrem: a subida do nível das águas, erosão costeira acentuada e um mar mais quente e mais ácido". Como o embaixador Alexandre Leitão, vice-presidente da comissão organizadora, referiu na apresentação do acontecimento à imprensa: " Este documento tem de ser aprovado por unanimidade e, no universo da ONU, isso nunca é fácil. Raramente permite ir muito fundo em algumas reivindicações setoriais." A confirmar-se esta previsão "o importante é que a Conferência dê um sinal fortíssimo para a cimeira do clima COP27, a realizar este ano no Egito."

Davos: DETALHES HORRIPILANTES DO QUE VÃO FAZER CONNOSCO

Soros participa no Fórum globalista de Davos e deixa uma mensagem perturbadora sobre o futuro da civilização

"Catastrofista? Não necessariamente. Para Yuval Harari, o 'filósofo' não oficial do fórum, pode ser uma solução. Harari não se cansa, com uma frieza de gelar o sangue, de discursar sobre essa enorme massa de humanos “inúteis” que constituem um peso morto para o planeta, ainda mais agora que a mecanização e a inteligência artificial os tornaram supérfluos para a produção."

Carlos Esteban*

Assim não há maneira de ser conspiranóico. Quando os poderosos deste mundo se encontram numa pitoresca —e altamente vigiada— aldeia suíça e dão entrevistas coletivas contínuas para nos dizer em detalhes horripilantes o que vão fazer conosco, ou seja, com a plebe do planeta que ainda compartilhamos, para seu desgosto, com essa elite, não se pode continuar a entreter a ideia de uma cabala secreta que comanda o mundo nas nossas costas.

Bem-vindos à reunião do Fórum Económico Mundial, convocado para Davos mais um ano e mais e prepotente do que nunca, com aquele Dr. No de um filme da Série B que é o seu fundador, Klaus Schwab.

Não sei se todos lá estão, mas é claro que todos os que lá estão são. Como a nossa inefável salsa de todos os molhos, o octogenário financista internacional George Soros, que  na sua primeira aparição pessoal em Davos desde que chamou a Trump   "vigarista, narcisista" e, alegando que Mark Zuckerberg estava a conspirar para que ele fosse reeleito, atacou outra vez a China (que desta vez enviou funcionários de segunda categoria ao fórum) e, claro, contra o mau funcionário destes dias, a Rússia de Vladimir Putin.

Ele estava a transbordar de otimismo, como o nonagenário Henry Kissinger, outra estrela idosa desta edição, que alertou que a guerra na Ucrânia poderia degenerar numa guerra mundial a qualquer momento. No seu discurso, Soros lamentou que "as questões que dizem respeito a toda a humanidade (combater pandemias e mudanças climáticas, evitar a guerra nuclear, manter as instituições globais) tiveram de ficar em segundo plano nessa luta", acrescentando: "É por isso que digo que nossa civilização pode não sobreviver."

Catastrofista? Não necessariamente. Para Yuval Harari, o 'filósofo' não oficial do fórum, pode ser uma solução. Harari não se cansa, com uma frieza de gelar o sangue, de discursar sobre essa enorme massa de humanos “inúteis” que constituem um peso morto para o planeta, ainda mais agora que a mecanização e a inteligência artificial os tornaram supérfluos para a produção.

Uma boa guerra atómica poderia ajudar a aliviar o problema, e não é como se algum "deles", em todo o caso, sofresse as consequências: como ele mesmo disse publicamente com uma sinceridade desarmante, "se o pior acontecer e o 'dilúvio' se der, os cientistas construirão uma Arca de Noé para as elites, deixando o resto afogar-se ." «Os outros», caso não se entenda, somos nós, os que nunca vão receber um convite para ir a Davos.

Harari não tem a certeza, observando que a grande questão do nosso tempo é o que fazer "com todas essas pessoas inúteis". «O problema é o tédio, porque lhes falta valor. Eu apostaria numa combinação de drogas e jogos de computador». Que alívio.

Enquanto decidem o que fazer connosco, o gado humano, o que eles deixam claro é que temos de ser postos em estábulos e controlados de perto. E a pandemia de coronavírus veio a calhar para alcançá-lo. Continuamos com Harari: «O Covid tem sido fundamental, porque é o que convence as pessoas a aceitar e legitimar a supervisão biométrica total. Não temos apenas de controlar as pessoas, temos de controlar o que se passa sob sua pele."

Claro, o que os nossos amos de forquilha e faca em Davos estão a fazer é dizer-nos através de um megafone que a democracia liberal tem sido uma experiência curiosa e interessante, mas que temos de aceitar o facto de que acabou. Com tudo o que isso implica, como a liberdade de expressão, essa antiguidade. É a tese que a comissária de segurança cibernética australiana, Julie Inman, expôs abertamente no fórum. Sendo uma política com um eleitorado a que tem de se responder mais ou menos, ela foi um pouco menos direta do que Harari, mas tudo ficou entendido: «Encontramo-nos numa situação onde há cada vez mais polarização, em que tudo se apresenta como binário sem necessidade,  por isso acho que teremos de repensar e recalibrar toda uma série de direitos humanos que se manifestam online… como a liberdade de expressão.”

Poderíamos descartar todo esse programa macabro como a tagarelice vazia de milionários com delírios de grandeza, se não fosse o facto de os governantes de meio mundo se esbofetearem pora aparecerem em Davos e aparentemente aplicarem as suas receitas com assustadora unanimidade. Claro, o fundador e diretor da invenção, Klaus Schwab, acredita absolutamente que está a ditar o futuro da humanidade e não hesita em anunciá-lo, pelo contrário. "O futuro não acontece simplesmente. O futuro é construído por nós, uma comunidade poderosa como nós aqui nesta sala”, disse ele no discurso de abertura. Isso é bom.

*Pelo Socialismo | Tradução de TAM

Na imagem: George Soros

Fonte do texto: https://elmanifiesto.com/mundo-y-poder/875977892/Soros-participa-en-el-globalista-Foro-de-Davos-y-deja-un-inquietante-mensaje-sobre-el-futuro-de-la-civilizacion.html?utm_source=boletin&utm_medium=mail&utm_campaign=boletin&origin=newsletter&id=34&tipo=3&identificador=875977892&id_boletin=405615693&cod_suscriptor=248475035, publicado e acedido em 31.05.2022

MILHARES PROTESTAM EM MADRID CONTRA CIMEIRA DA NATO

#Traduzido em português do Brasil

Milhares estão protestando contra a cúpula da OTAN que deve decidir a adesão da Finlândia e da Suécia.

Milhares de pessoas protestaram em Madri neste domingo, carregando bandeiras de foice e martelo da ex-União Soviética, contra uma cúpula da Otan marcada para a próxima semana na capital espanhola.

Os líderes dos países membros se reunirão em Madri nos dias 29 e 30 de junho, em meio a forte segurança, enquanto a organização enfrenta o desafio sem precedentes da guerra na Ucrânia.

Espera-se que a OTAN considere a proposta de adesão da Finlândia e da Suécia , que é contestada pela Turquia, membro da aliança.

"Tanques sim, mas de cerveja com tapas", cantavam os manifestantes, que afirmavam que um aumento nos gastos de defesa europeus defendido pela Otan era uma ameaça à paz.

"Estou farto desse negócio de armas e matar pessoas. A solução que eles propõem é mais armas e guerras e nós sempre pagamos por isso. Então, sem OTAN, sem bases (do exército), deixe os americanos irem e nos deixe sozinho, sem guerras nem armas", disse Concha Hoyos, uma moradora aposentada de Madri, à Reuters .

Outro manifestante, Jaled, 29, afirmou que a OTAN não era a solução para a guerra na Ucrânia. A marcha contou com a participação de 5.000 pessoas, segundo os organizadores, mas as autoridades de Madri estimam o número em 2.200 (desonestidade transparente).

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, disse em entrevista a um jornal publicado no domingo que a cúpula também se concentrará na ameaça do flanco sul da Europa na África, na qual disse: "A Rússia representa uma ameaça para a Europa".

"O jantar dos chanceleres no dia 29 será centrado no flanco sul", disse ele ao jornal El Pais.

Al Mayadeen com agências

URSULA VON DER LEYEN PENSA MESMO EM DEMOCRACIA?

Pedro Tadeu* | Diário de Notícias | opinião

Fui ler a entrevista coletiva que a presidente da Comissão Europeia deu a vários órgãos de comunicação social.

Logo na terceira frase, reproduzida pelo jornal Público, a senhora dispara esta pérola: "Tem de haver apoio militar (à Ucrânia) e estamos a fazer a nossa parte com cerca de 2000 milhões de euros canalizados pelo Mecanismo de Apoio à Paz".

A análise a esta frase de Ursula von der Leyen suscita-me algumas questões e permite-me retirar várias informações e ilações curiosas:

1 - A União Europeia tem um sistema de apoio às guerras que, hipocritamente, se chama de "apoio à paz".

Que belo conceito de paz tem Ursula von Der Leyen!

2 - A União Europeia, segundo esta declaração, já gastou com a Ucrânia dois mil milhões de euros em armas, a que se acrescentam as quantias que cada país europeu gasta por iniciativa própria... e os Estados Unidos, e a Inglaterra, e sei lá que mais!

3 - O ano passado o texto da Decisão do Conselho Europeu 2021/509, de 22 de março de 2021, dizia que este "Mecanismo de Apoio à Paz" só podia gastar 540 milhões de euros durante 2022. O valor apontado por Ursula von der Leyen é 3,7 vezes superior e resulta de uma sequência de decisões do Conselho Europeu tomadas entre 28 de fevereiro e 23 de maio, após a invasão russa.

4 - Para além da compra de armas para a Ucrânia, este "Mecanismo de Apoio à Paz" anda a financiar operações nos Balcãs, no Corno de África, na Somália, no Mali, na República Centro-Africana, na Líbia e em Moçambique. Em algumas destas operações há militares portugueses envolvidos.

5 - Na Líbia, como denunciou recentemente uma reportagem da revista New Yorker, para além de outras tarefas, este "Mecanismo de Apoio à Paz" serve também para impedir indiretamente a entrada de imigrantes na Europa, que acabam por ser levados para prisões em condições miseráveis na Líbia, sujeitos ao arbítrio de guardas violentos, corruptos e de traficantes de escravos.

Que belo conceito de direitos humanos tem Ursula von Der Leyen!

6 - O demérito da operação na Líbia (onde ocorre, na realidade, um crime contra a humanidade, ao nível dos crimes de guerra que estão a ser perpetrados na Ucrânia e do qual a União Europeia é, pelo menos, cúmplice por omissão) não invalida o eventual mérito das outras missões... Vou ser caridoso e admitir que sim.

7 - Com este dinheiro para armar a Ucrânia, retirado ao "Mecanismo para a Paz", há uma questão para a qual não encontrei resposta: se esta verba é diminuída ao valor total deste fundo (até 2027 podia gastar-se, em fatias repartidas ano a ano, um total de 5,7 mil milhões de euros), não vai faltar dinheiro para as outras missões?

8 - Em alternativa à pergunta anterior, surge-me esta: se os dois mil milhões são adicionados ao dinheiro que já existia no fundo, de onde é que vem essa nova quantia?

Que bela informação aos cidadãos europeus presta Ursula von der Leyen!

9 - Já agora, gostaria também de saber que parte dos meus impostos está a ser usado para comprar armas para a guerra na Ucrânia e, como o dinheiro é finito, em que áreas os meus impostos deixaram de ser usados para a Ucrânia poder ter estas armas?

Que belo conceito de transparência política tem Ursula von Der Leyen!

10 - Admitindo que é boa ideia dar armas ao governo de Zelensky (quem quiser discutir isto, hoje em dia, é logo cuspido e estou farto de ter de lavar a cara), gostava de saber, pelo menos, o seguinte: a quem se compram essas armas? Quem as fabrica? Que tipo de armas são? São armas novas ou em segunda mão? Há algum controlo para impedir a sua utilização contra civis? A informação que há sobre isto está dispersa e é contraditória.

Que belos negócios estão a passar-se sob o olhar de Ursula von der Leyen!

Mais à frente, nessa entrevista, a presidente da Comissão Europeia tem outra saída, brilhante, sobre os critérios para admitir a Ucrânia na União: o país, diz ela, "tem uma democracia parlamentar funcional".

Sim, realmente a Ucrânia tem um Parlamento que talvez funcione, pelo menos vão lá umas pessoas de vez em quando. Mas não tem lá, por exemplo, o nome do partido "Plataforma da Oposição - Pela Vida", que tinha eleito 47 deputados e acabou de ser proibido. É um entre onze, todos acusados de serem pró-russos, o que observadores independentes, em relação a grande parte deles, contestam.

Por acaso os partidos proibidos são é todos partidos eurocéticos, o que deve deixar Von der Leyen a sorrir com tão bom funcionamento institucional na Ucrânia. Tão bom, tão bom que, aliás, já em 2014, antes desta guerra, proibira todos os partidos comunistas!...

Que belo conceito de democracia tem Ursula von der Leyen!

*Jornalista

Zelensky intervém na reunião do G7 para pedir mais armas e sanções contra a Rússia

G7 mostra união e já acena com sanções à Rússia, mas Kiev quer mais

Depois da queda de Severodonetsk, as forças russas centram as atenções em Lysychansk, na região do Donbass, no leste da Ucrãnia. Isto numa altura em que os líderes do G7 estão reunidos na Alemanha, uma cimeira que irá contar esta segunda-feira com a participação, por videoconferência, do presidente ucraniano.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky deverá pedir esta segunda-feira aos líderes do G7 que intensifiquem o seu seu apoio à Ucrânia quando discursar, por vídeoconferência, na reunião do grupo dos sete países mais industrializados do mundo.

Esta previsto que Zelensky irá dirigir-se esta manhã aos líderes dos EUA, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Japão e Canadá.

No domingo, na mensagem de vídeo diária, Zelensky renovou ao G7 os apelos para que mais armas e sistemas de defesa aérea sejam entregues à Ucrânia e pediu novas sanções contra a Rússia.

"Precisamos de uma defesa aérea poderosa, moderna, totalmente eficaz. Que possa garantir proteção completa contra mísseis. Falamos sobre isso todos os dias com os nossos parceiros. Já existem alguns acordos", referiu Zelensky, reforçando a necessidade de acelerar a entrega de armas à Ucrânia.

Considera de "atrasos" na entrega de armas "são, na verdade, um convite para a Rússia atacar de novo"

O apelo de Zelensky surge após a Rússia atingir um prédio residencial em Kiev. De acordo com as autoridades ucranianas, uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas, incluindo uma menina de sete anos.

Biden condenou os ataques, os primeiros na capital ucraniana em quase três semanas, como sendo uma "barbárie".

Diário de Notícias | AFP

Mais lidas da semana