sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A RAINHA DOS CRIMES CONTRA A HUMANIDADE – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O tempo nunca se esconde mesmo de quem vive escondido. Escrevi uma crónica sobre a morte de Isabel II que classifiquei como “a rainha dos mercenários”. Algumas amigas e alguns amigos passam a vida a xingar-me porque acham que sou um radical. No caso da defunta tardiamente enterrada respondi que fui muito simpático com ela. Se Franco e Salazar foram classificados como dois tenebrosos ditadores porque estiveram décadas no poder e mataram adversários, não compreendo por que razão, uma sujeita atrelada ao tacho durante 70 anos, há-de ser especial e todos devem curvar-se ante seu estro envelhecido, a cair da podre.

Isabel II tem às costas crimes de guerra e crimes contra a Humanidade. Porque participou ou porque foi conivente. Assumiu o posto em 1952. Nesse ano e até 1960 decorreu no Quénia, colónia britânica, a luta armada de libertação nacional dirigida pelos nacionalistas Mau Mau. As tropas de sua majestade a rainha agora finada mataram 100,000 quenianos e fizeram 320.000 prisioneiros, a maior parte, civis. Muitos foram torturados até à morte.

Wambugu Wa Nyingy, Paulo Muoka Nzili, Ndiku Mutwiwa Mutua e a senhora Jane Muthoni Mara, quatro cidadãos quenianos, octogenários, puseram em tribunal uma acção contra o Reino Unido, porque durante a guerra colonial no Quénia, foram vítimas de torturas, castrações e violações sexuais por parte dos esbirros da rainha Isabel II. Em Julho de 2011, ouviram numa sala de audiências do High Court, em Londres, um juiz pronunciar-se a favor da admissibilidade da acção que haviam interposto, dois anos antes. 

O escritor britânico David Anderson, publicou em 2005 o livro Histories of the Hanged sobre esse tema. A norte-americana Caroline Elkins publicou no mesmo ano a obra Britain’s Gulag. Os assassinatos, torturas e violações tiveram como palco outras colónias de sua majestade, como o Chipre e a Malásia. Foi matar e torturar negros até fartar a vilanagem. Curvem-se ante a soberana dos assassinos, torturadores e violadores.

Este foi o ponto de partida do mandato de Isabel II. A sua coroa de glória é o apoio à guerra do Biafra, na Nigéria. Mais milhares de mortos. Milhões de seres humanos condenados à fome. A defunta apoiou o regime racista de Pretória com todas as suas forças. Apoiou a declaração de independência unilateral do nazi Iam Smith no Zimbabwe (Rodésia). Nunca devolveu os roubos que os seus antepassados fizeram em África. Desprezava os negros com todas as suas forças. Meghan Markle, esposa do seu neto Harry, foi vítima de racismo dentro e fora da casa real. O rei Carlos III, ao cumprimentar apoiantes, ignorou um  negro. 

Hoje sabemos que os presidentes africanos que foram ao funeral de Isabel II foram encafuados num autocarro só para pretos (como nos velhos tempos do apartheid). A Presidente da Etiópia, Sahle-Work Zewde, recusou entrar no machimbombo e disse aos racistas lá do sítio que tinha um carro do protocolo na embaixada do etíope, às suas ordens. Os racistas ficaram furiosos. 

Acham mesmo que fui radical no texto que escrevi sobre Isabel !!? Depois do que fica escrito, leiam então de novo o texto: 

AS ARMADILHAS NO INGULETS -- Martinho Júnior

Martinho Júnior, Luanda

A LIBERTAÇÃO IMPLICA A SUBIDA DA POTÊNCIA OFENSIVA QUE VAI SER PRECISA DURANTE O INVERNO, SEM PREJUÍZO DO EVENTUAL REATAMENTO DO DIÁLOGO EM BUSCA DE MELHORES SOLUÇÕES.

TODA A EUROPA ESTÁ SOB STRESS TRAUMÁTICO E PERANTE UM DILEMA: CONTINUIDADE PARA A HEGEMONIA UNIPOLAR, OU INÍCIO DE COOPERAÇÃO MULTICULTURAL E MULTILATERAL ALARGADA?

OS POVOS EUROPEUS TÊM DE GANHAR A PALAVRA, PARA GANHAR O RESPEITO DAS OLIGARQUIAS QUE, ENQUANTO ELEITORADO SUSTENTAM!

A RELATIVIDADE DA JUSTIÇA HISTÓRICA PODE TAMBÉM SER UMA VIA PARA A SOLUÇÃO.

Desde o chão disputado ao milímetro na Ucrânia do após golpe traiçoeiro do EuroMaidan em 2014, o panorama descambou para o uso da força por que a segurança vital comum, entre as nações, os estados e os povos, está a ser violada por acumulação de há mais de 30 anos, na ponta oeste do continente asiático-europeu, por 1% obcecado por riqueza e domínio sobre um cada vez mais esgotado planeta.

A Ucrânia era a antecipação do que se seguiria, que de estepe em estepe poria em causa a própria sobrevivência da Federação Russa,

Além da necessidade de respeito para com toda a humanidade, de respeito para com a Mãe Terra, urge a dignidade de se começar a repor segurança vital comum e justiça histórica como uma causa que só pode ser construída por via do diálogo, da cooperação, da solidariedade, do socialismo e da busca de consensos, para se chegar ao átrio duma justiça própria da paz!

01- A partir do 6º mês do esforço de libertação do Donbass por parte das forças de libertação, os combatentes puderam constatar que, à medida que havia uma crescente percentagem de mercenários e de equipamentos cada vez mais sofisticados fornecidos pelos Estados Unidos e vassalos do zombi-híbrido EU/NATO, se estava a enfrentar, em reforço dos ukronazis, cada vez mais especialistas do Pentágono e da NATO sob a máscara das “PMCs” (mercenários), tal como aliás foi acontecendo noutras partes do planeta, sobretudo desde a forja do Médio Oriente Alargado, quando a hegemonia unipolar começou a aplicar a doutrina Rumsfeld/Cebrowski afim aos “straussianos” que tomaram o poder. 

As forças coligadas da Operação Especial passaram a enfrentar, em solo da Ucrânia, forças da NATO sob disfarce, pois a utilização massiva de artilharia de longo alcance, com a organização que isso implica, só podia ser feita rapidamente com recurso a meios humanos e tecnológicos (inclusive satélites) de que a Ucrânia não dispunha.

Quando os ukronazis anunciaram a contraofensiva sobre os efectivos limitados empenhados na libertação do Donbass, foi com a metamorfose dessa panóplia de meios que chegavam à frente de 1.000 km que passou à acção, tentando surpreender as forças da libertação e esmaga-las pelo menos até à fronteira, tentando um movimento de refluxo…

Foi assim na 2ª metade de Setembro, na Ucrânia devassada: do “combate até ao último ucraniano”, as oligarquias europeias passaram a pretender que seja um “combate até ao último mercenário europeu”!...

Desmascarando principais narrativas da Infowar sobre a mobilização parcial da Rússia

Andrew Korybko* | One World

A verdade é que o Ocidente teme a mobilização parcial da Rússia, caso contrário não estaria inventando tantas mentiras sobre isso.

#Traduzido em português do Brasil

A decisão do presidente Putin de ordenar a mobilização parcial de 300.000 reservistas experientes após o recente revés da Rússia na região de Kharkov e antes da conclusão dos referendos de quatro ex-regiões ucranianas sobre a adesão ao seu país levou a uma explosão de notícias falsas. A Western Mainstream Media (MSM), liderada pelos EUA, está trabalhando horas extras para manipular as percepções sobre esse desenvolvimento na Rússia e no exterior. A presente peça irá parafrasear as principais narrativas de guerra de informação antes de desmascarar concisamente cada uma delas. Em seguida, terminará com algumas palavras finais sobre o assunto em geral.

Alegação: “A Rússia está perdendo”

Verdade: a Rússia continua no controle de um território significativo que em breve poderá incorporar formalmente .

Alegação: “A Ucrânia se transformou em um moedor de carne para as tropas russas”

Verdade: O ministro da Defesa Shoigu revelou que apenas um pouco menos de 6.000 soldados foram mortos até agora.  

Alegação: “A mobilização visa compensar urgentemente as grandes perdas da Rússia”

Verdade: Os 300.000 reservistas mobilizados devem primeiro ser treinados e equipados, o que levará algum tempo

Alegação: “A Rússia está planejando secretamente mobilizar até um milhão de reservistas”

Verdade: O porta-voz presidencial Peskov condenou essa afirmação como uma mentira descarada.

Alegação: “Todos os que são chamados ao serviço serão eventualmente enviados para as linhas de frente”

Verdade: Como em todos os conflitos, muitos servirão na linha de frente em posições de apoio.

Alegação: “Potenciais reservistas estão entrando em pânico e fugindo da Rússia em massa”

Verdade: Peskov descreveu essa afirmação como “muito exagerada”.  

Alegação: “Uma massa crítica de russos está protestando contra a mobilização”

Verdade: O número de pessoas que participam de protestos não autorizados é uma pequena fração da população.

Alegação: “'Guerra de Putin' é impopular”

Verdade: 70-73% dos russos apoiam a operação especial, que está em defesa de sua soberania .

A última dimensão de infoguerra da Guerra Híbrida do MSM contra a Rússia visa provocar pânico entre alguns membros da população de seu alvo e desacreditar a decisão razoável de seu líder de mobilizar parcialmente reservistas experientes. O primeiro objetivo obteve um sucesso extremamente mínimo, mas foi descontextualizado e ampliado para fabricar artificialmente a narrativa desejada, enquanto o segundo só terá sucesso entre aqueles no exterior que já não gostam do presidente Putin. A verdade é que o Ocidente teme a mobilização parcial da Rússia, caso contrário não estaria inventando tantas mentiras sobre isso.

*Andrew Korybko -- analista político americano

RÚSSIA RESPONDE AO PLANO DOS EUA DE VENCER A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL

Eric Zuesse* | South Front | análise 

O governo dos EUA não projeta mais armas nucleares para evitar a Terceira Guerra Mundial, mas para vencer a Terceira Guerra Mundial.

#Traduzido em português do Brasil

Considerando que tanto a União Soviética quanto os Estados Unidos costumavam projetar sua estratégia e armas para evitar uma Terceira Guerra Mundial, de modo que nenhum dos lados ganhasse, mas ambos os lados (e grande parte do mundo) fossem destruídos, pois milhares de ogivas nucleares subitamente estar explodindo durante uma guerra nuclear que seria concluída em cerca de uma hora ou mais, o governo dos EUA gradualmente se afastou de uma meta-estratégia "MAD" ou "destruição mutuamente assegurada" e a substituiu pela "primazia nuclear" Meta-estratégia dos EUA, na qual a Rússia será totalmente destruída, mas os EUA emergirão depois como suficientemente fortes para manter um domínio incontestável sobre todo o planeta (cuja hegemonia tem sido  o objetivo real do governo dos EUA desde 25 de julho de 1945 ) .

Em 3 de maio de 2017, manchei  “Os principais cientistas da América confirmam: o objetivo dos EUA agora é conquistar a Rússia” e vinculei a um relatório que havia sido publicado recentemente pelo  Boletim de Cientistas Atômicos , sobre  “novas tecnologias revolucionárias que aumentarão enormemente a segmentação capacidade do arsenal de mísseis balísticos dos EUA. Esse aumento na capacidade é surpreendente – aumentando o poder total de morte das forças de mísseis balísticos dos EUA por um fator de aproximadamente três – e cria exatamente o que se esperaria ver, se um estado com armas nucleares estivesse planejando ter a capacidade de lutar. e vença uma guerra nuclear desarmando os inimigos com um primeiro ataque surpresa .” Salientei lá que essa nova tecnologia, chamada de  “super-fusível”, estava exatamente de acordo com a substituição do MAD pelo Nuclear Primacy. Afinal de contas, embora os proponentes da  “primazia nuclear”  não tenham  dito  que essa frase se relacionava APENAS com  a  “primazia” dos Estados Unidos em uma guerra nuclear EUA-Rússia, o  contexto  sempre foi claro de que essa era a intenção, e que o A frase significava exatamente o  oposto  (e fortemente oposto)  de qualquer  “primazia” nuclear concebível para a Rússia. Assim, “Nuclear Primacy” – uma frase que foi  introduzida em 2006 nas revistas acadêmicas de maior prestígio e, posteriormente, adotada por todas as políticas externas dos EUA, embora nunca  explicitamente  declarada (e nunca  publicamente defendida) pelo governo norte-americano — é, na verdade, a nova meta-estratégia norte-americana, a que  agora existe .

RÚSSIA PREPARA-SE PARA CAMPANHA MILITAR DE INVERNO NA UCRÂNIA

Em 21 de setembro, o presidente russo Vladimir Putin assinou um decreto sobre uma mobilização parcial no país. Trata-se de cidadãos que estão atualmente na reserva, que serviram nas forças armadas russas, precisaram de especialidades militares e experiência militar relevante.

#Traduzido em português do Brasil

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que 300 mil pessoas devem ser mobilizadas, o que representa apenas cerca de 1% do recurso de mobilização do país.

Segundo o ministro da Defesa, o objetivo da mobilização parcial é a consolidação militar nos territórios ocupados e o controle sobre eles.

Os cidadãos recém-mobilizados assinarão contratos com o Exército, ou seja, receberão uma recompensa monetária como militares contratados que já estão participando das operações militares. A compensação financeira pelo serviço militar na zona de operação de combate é de cerca de US$ 2.000 por mês.

Os fundos para garantir essas operações serão fornecidos pelas receitas extras que a Rússia obteve graças às sanções ocidentais.

Há meses circulam informações de que a Coreia do Norte está negociando com a Rússia para fornecer um contingente militar limitado para participar de operações militares na Ucrânia. Pyongyang tem um grande exército motivado, mas não tem experiência em combate. A participação de militares coreanos na guerra em território estrangeiro aumentaria a prontidão de combate do Exército Popular Coreano.

O momento da mobilização parcial na Rússia deveu-se não tanto à recente retirada forçada das tropas russas da região de Kharkiv na Ucrânia, mas sim a considerações operacionais e estratégicas baseadas no clima da região. De acordo com várias estimativas, levará cerca de 2 meses a partir do momento do anúncio da mobilização para implantar os cidadãos recém-mobilizados nas linhas de frente ucranianas. De outubro a dezembro, qualquer operação ofensiva na região será complicada pelo clima de outono. Assim, a Ucrânia tem apenas algumas semanas para mudar a situação na frente.

Em vários meses, uma ofensiva de inverno das tropas russas deve ser esperada. Marshal Time e General Frost estão novamente servindo aos interesses do exército russo.

Enquanto isso, mísseis russos continuam atacando a infraestrutura militar e energética na Ucrânia. No inverno, espera-se um colapso socioeconômico no país. Isso levará a dificuldades na gestão administrativa em várias regiões.

Ao mesmo tempo, a situação socioeconómica continuará a deteriorar-se na UE. A inflação na zona do euro se intensificará, o que, por sua vez, levará a uma nova diminuição da renda disponível da população. Os protestos nas ruas das cidades europeias devem se intensificar. A atual política de sustentação externa da Ucrânia perderá popularidade entre a população.

A Rússia também está enfrentando tempos difíceis.

Por sua vez, os Estados Unidos ganharão um benefício tático da situação na região europeia. No entanto, pelas lentes do confronto estratégico de Washington com Pequim, a situação atual joga a favor da China.

South Front -- VER VÍDEO (em inglês)

Junte-se à Resistência. Apoie a voz independente!

SITUAÇÃO EXPLOSIVA NA EUROPA

Manlio Dinucci*

A paragem de exportação do gás russo que os Ocidentais tentam levar a cabo não atinge apenas os gasodutos North Stream, mas também o TurkStream. Por consequência, todas as pressões são dirigidas contra a Sérvia, por onde passa este terceiro gasoduto e do qual ela espera poder beneficiar.

As sanções contra a Rússia impedem a Gazprom de fazer funcionar o North Stream 1, único gasoduto que leva gás russo para a Alemanha após o fecho forçado do seu gémeo, o North Stream 2 . O Kremlin comunicou :

«As sanções impostas pela U.E, Reino Unido e Canadá interromperam o sistema de manutenção técnica dos componentes da turbina que assegurava o bombeamento».

A estratégia EUA-UE é clara : impedir a Europa de receber o gás russo a baixo preço, graças aos acordos de longo prazo previamente estipulados com a Rússia, obrigando os consumidores europeus a comprá-lo no mercado aberto a preços extremamente mais altos fixados pela Bolsa de Amsterdão, a qual hoje faz parte de uma grande sociedade financeira norte-americana.

O único gasoduto que transporta regularmente gás russo para a Europa é o TurkStream, através do Mar Negro e dos Balcãs. A Hungria, que se opõe às sanções da UE (embora faça parte da U.E. e da OTAN), assinou um acordo de longo prazo com a Gazprom para receber da Rússia através deste gasoduto 80% do gás que precisa.

Mas há nos Balcãs, sobretudo contra a Sérvia por onde passa o TurkStream, manobras crescentes provocadas, nos bastidores, pela OTAN, que poderiam levar ao bloqueio inclusive deste último gasoduto da Rússia.

Esta situação inscreve-se num cenário político-militar cada vez mais explosivo. Aliás, a nova Primeira-Ministra britânica, Liz Truss, se declara «pronta a utilizar armas nucleares».

Um perigo adicional é provocado pelo facto de as Forças ucranianas —armadas, treinadas e de facto comandadas pela OTAN— dispararem com os canhões que lhes foram fornecidos pela OTAN e pela UE sobre a Central (usina-br) eléctrica de Zaporizhia actualmente sob controlo russo, expondo assim a Europa ao gravíssimo risco de um novo Chernobyl.

A Agência Internacional de Energia Atómica adverte:

«Com a Central nuclear de Zaporizhia brinca-se com fogo e algo de muito, muito mais catastrófico poderá acontecer ».

*Manlio Dinucci | Voltairenet.org | Tradução Alva

*Geógrafo e geopolítico. Últimas publicações : Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016; Guerra nucleare. Il giorno prima. Da Hiroshima a oggi: chi e come ci porta alla catastrofe, Zambon 2017; Diario di guerra. Escalation verso la catastrofe (2016 - 2018), Asterios Editores 2018.

EXCESSO DE MORTALIDADE – Portugal quase à frente!


Clique aqui para ver os dados em cada país da UE

Os países mais atingidos pelo excesso de mortalidade são aqueles que mais generalizadamente aplicaram as terapias genéticas experimentais mRNA a que chamam "vacinas" anti-COVID.   

É preciso de imediato recusar os planos do Ministério da Saúde de continuar a aplicar tais injeções, a começar pelas crianças, jovens, mulheres grávidas e mães lactantes.

Leia também a Declaraçãode crise médica internacional por doenças e mortes correlacionadas com as"vacinas COVID-19" que é silenciada pelos media corporativos.

Resistir.info -- 22/Setembro/2022

Portugal | Pensões: Propaganda do Governo ignora mais de mil milhões

O Governo tem argumentado que a actualização das pensões prevista na lei levaria a um agravamento da despesa, mas omite a evolução da receita, que este ano estará mais de mil milhões acima do orçamentado.

Depois das alterações anunciadas em matéria de pensões pelo executivo de António Costa, que propõe realizar aumentos em Janeiro de 2023 que ficam a praticamente metade do que previa o mecanismo de actualização automática previsto na lei, o Governo apresenta um documento com o objectivo de sustentar a sua tese. 

Segundo o documento, analisado esta terça-feira pelo Jornal de Negócios, prevê-se para 2030 um agravamento da despesa com pensões de 5,5% face ao que o Governo previu aquando da entrega do Orçamento do Estado para este ano. No entanto, a análise prevê mexidas na despesa e não na receita, que tem vindo a crescer.

Ao económico, Armindo Silva, economista que integra a comissão de peritos que vai estudar a sustentabilidade da Segurança Social, só em 2022 o Estado terá mais cerca de 1300 milhões de euros em receita do que orçamentou.

«Estamos a viver uma situação excepcional, que se reflecte também numa evolução anormal da receita», disse o economista, criticando os que ignoram o «embate muitíssimo positivo» da evolução da receita.

PCP quer eliminar regime transitório

Esta segunda-feira, os comunistas anunciaram a intenção de eliminar o regime transitório de actualização das pensões, conforme proposto agora pelo Governo. 

Nas propostas de alteração na especialidade à proposta de lei do Governo que «Determina o coeficiente de atualização de rendas para 2023, cria um apoio extraordinário ao arrendamento, reduz o IVA no fornecimento de eletricidade e estabelece um regime transitório de atualização das pensões», o PCP assume que a actual situação exige respostas «estruturais e articuladas» para recuperar o poder de compra perdido pelos salários e pensões. 

Nesse sentido, propõe um aumento intercalar das pensões e das prestações sociais, com efeitos a partir de 1 de Setembro, de 6,9% (correspondente à inflação acumulada até agosto), e o aumento geral dos salários em todos os sectores. Para tal, defende a eliminação da caducidade da contratação coletiva, a reposição do princípio do tratamento mais favorável do trabalhador e a abertura de negociação colectiva com os sindicatos da Administração Pública, tendo em vista o aumento intercalar de remunerações, não inferior a 6,9%.

AbrilAbril | Imagem: Manuel de Almeida / Lusa

Covid-19: Índice de transmissão do vírus ultrapassa o limiar de 1 em Portugal

O índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-CoV-2 ultrapassou o limiar de 1 em Portugal, estando nos 1,03, e a média de infeções subiu ligeiramente para os 2.642 casos diários, indicou hoje o Instituto Ricardo Jorge (INSA).

Segundo o relatório semanal do INSA sobre a evolução da covid-19, o valor médio do Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus -- aumentou dos 0,98 para os 1,02 a nível nacional, chegando aos 1,03 na última sexta-feira.

O INSA refere ainda que o número médio de casos diários a cinco dias passou dos 2.468 para os 2.642 a nível nacional (2.477 no continente), apesar de continuar a ser um dos valores mais baixos de contágios registados ao longo deste ano.

A média de contágios diários mais elevada ocorreu no final de janeiro, altura em que chegaram a ser notificados 49.795 casos na média a cinco dias.

A nível regional, os dados agora divulgados indicam que o Rt é de 0,98 no Centro, enquanto as restantes seis regiões estão com este indicador acima do limiar de 1, mais duas do que na semana anterior.

O Norte apresenta um Rt de 1,03, Lisboa e Vale do Tejo de 1,03, o Alentejo de 1,04, o Algarve de 1,07, os Açores de 1,18 e a Madeira de 1,33.

Na quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a orientação sobre as medidas de saúde pública, recomendando o uso de máscara nas farmácias, nos transportes públicos e nos aeroportos, terminais marítimos e redes de metro e de comboio, tendo em conta a "atual situação epidemiológica e a melhor evidência científica".

Esta recomendação surgiu cerca de três semanas após o Governo ter decretado o fim da obrigatoriedade do uso de máscara nos transportes públicos de passageiros, em táxis e TVDE e aviões.

Segundo a orientação, mantém-se o uso obrigatório de máscara em estabelecimentos de serviços de saúde, em estruturas residenciais ou de acolhimento ou serviços de apoio domiciliário para populações vulneráveis, pessoas idosas ou pessoas com deficiência, bem como unidades em unidades Rede Nacional de Cuidados.

O INSA estima que, desde 02 de março de 2020, quando foram notificados os primeiros casos, até 16 de setembro, Portugal tenha registado um total de 5.464.168 infeções pelo vírus que provoca a covid-19.

RTP | Lusa

Nota PG: Por vários locais não existe obrigatoriedade de máscaras (recintos fechados). Nas escolas até parece que covid não existe mas é facto que filhos e netos levam para casa o vírus e "oferecem" aos avós e outros familiares fragilizados a transmissão da doença. É por desleixo ou de propósito da política de mata-mata velhos e fragilizados?

Portugal | MATA-MATA QUE SÃO VELHOS E ESTÃO CÁ A MAIS

Existe uma política “subterrânea” para matar os idosos? À vista é o que parece…

“O Ministério Público está investigar a morte de uma mulher num lar de idosos da Santa Casa de Boliqueime, no Algarve. Um vídeo agora revelado mostra esta mulher, de 86 anos, acamada, ferida, sem condições de higiene e coberta de formigas. A idosa acabou por morrer. -- RTP

A mentalidade  de alguns – demasiados – é de que os idosos são um empecilho que “estão cá a mais”. Figurões e figuronas jovens e de meia-idade estão-se borrifando para o bem estar daqueles/as que agora com idade avançada anteriormente deram uma vida de construção e contribuição para Portugal no seu todo. A política e mentalidade dos “mata-idosos” tem sido flagrante com o surgimento do covid 19 e continua a ser. Nos lares de idosos sabemos quanto se atrasaram para proteger os utentes que lá estavam e pereceram com o covid… E ainda agora é assim, sub-repticiamente e muitas vezes às claras. O caso da Imagem Escolhida de hoje é um exemplo do abandono às formigas e a tudo que possa contribuir para a morte indevida de idosos. Muito se fala da proteção aos idosos mas é só conversa. As evidências são mais que muitas.

PG

Portugal | Falta de professores: inércia e cismas

Manuel Molinos* | Jornal de Notícias | opinião

O nosso país desperdiçou professores ao longo das últimas décadas. Dispensou-os formal e também informalmente. A colocação de um profissional mal remunerado a largos quilómetros do seu local de residência e o desprestígio social a que a profissão foi sujeita estão entre as razões que explicam a carência de docentes do ensino obrigatório.

Os números são agora muito preocupantes. As estatísticas oficiais revelam que o número de novos professores saídos das universidades tem vindo a cair a pique desde 2009 e que os estudantes que vão concluir os mestrados para dar aulas nos próximos anos poderão não ser suficientes para suprir as necessidades das escolas. Acresce que, até 2030, metade dos docentes poderá reformar-se.

Eis que, pela primeira vez em tantos anos de má gestão de recursos humanos de diversos governos e governantes, são colocadas em prática uma série de alterações para, pelo menos, minimizar um eterno problema.

Entre as 11 medidas para travar a falta de professores, o Ministério de Educação alterou temporariamente as regras que definem os requisitos para se poder dar aulas, permitindo a contratação direta de licenciados. Na verdade, este recurso já foi utilizado no passado, com maior evidência nos cursos tecnológicos, conferindo maior abrangência ao corpo docente e aproximando os estabelecimentos de ensino do mercado de trabalho, défice que as escolas continuam a ter. A maior parte destes professores contratados, alguns sucessivamente durante anos, saíram do sistema de ensino por vontade própria ou pela extinção das cadeiras e cursos que lecionavam. O Estado pouco se importou.

Já os sindicatos, que foram alertando para o problema dos contratados, estão agora preocupados com "cunhas" e temem que a contratação pelas escolas apresente mais problemas do que a contratação central. Mostram-se ainda apreensivos para a "baixa qualidade" destes professores.

Todos estão de acordo para a necessidade de mudança, mas quando quem representa uma classe profissional continua a mover-se como um partido político, é difícil avançar. E o tempo já é curto.

*Diretor-adjunto

O lusitano Curto já a seguir, com alguma “palha” e com algo que a ler se “coma”

O Curto já a seguir, com alguma “palha” e com algo que a ler se “coma”. David Dinis é o autor. Refere uma sondagem-opinião (feita-a fazer) dos leitores e pede que colaboremos, - os leitores

Bem, já demos muito para esse peditório e concluímos que o “padre”, depois das doações saca as moedas todas e caminha rapidamente e esfuziante para gastar tudo num qualquer bar de prostitutas. Haverá os que alinham e os que não senhor. 

É a democracia a funcionar, apesar de não funcionar assim tão bem no que lhes convém ideologicamente ou até partidariamente. É o que temos e vamos indo, “levados, levados, sim” – como referia o hino da salazarista e fascista mocidade portuguesa semelhante à juventude hitleriana. Aquela coisa era obrigatória para os estudantes miúdos e já grandotes. A seguir era a Legião Portuguesa e/ou a PIDE. Ainda havia a JOC (juventude operária católica) que era um filtro salazar-pidesco do domínio da Igreja do fascista e rancheiro Cardeal Cerejeira. Pois, e adiante.

O Curto já após estas mais cinco linhas do PG: O Passos está a sair da casca, esse coelho-rato que lá vai aparecendo pé ante pé, pela surra, a preparar coisa que não vai ser boa. Preparemo-nos nós, porque vamos ficar ainda mais “quilhados e mal pagos”. 

Se é verdade que Costa se arma em ilusionista e por isso lhe chamam aldrabão, o que se pode e deve classificar Passos Coelho quando sabemos que mente com os dentes todos que tem e mais de uma centena atirados para o lixo dos consultórios de dentistas. Um escroque agora à coca para avançar a coberto, por exemplo, de um monte-merda-negro que tanto se apaniguou com o "chefe" aldrabão compulsivo, esse passos-ratazana.  Siga a dança. Vamos todos para o Dinis, outro que tal. (PG)

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