sexta-feira, 23 de setembro de 2022

O lusitano Curto já a seguir, com alguma “palha” e com algo que a ler se “coma”

O Curto já a seguir, com alguma “palha” e com algo que a ler se “coma”. David Dinis é o autor. Refere uma sondagem-opinião (feita-a fazer) dos leitores e pede que colaboremos, - os leitores

Bem, já demos muito para esse peditório e concluímos que o “padre”, depois das doações saca as moedas todas e caminha rapidamente e esfuziante para gastar tudo num qualquer bar de prostitutas. Haverá os que alinham e os que não senhor. 

É a democracia a funcionar, apesar de não funcionar assim tão bem no que lhes convém ideologicamente ou até partidariamente. É o que temos e vamos indo, “levados, levados, sim” – como referia o hino da salazarista e fascista mocidade portuguesa semelhante à juventude hitleriana. Aquela coisa era obrigatória para os estudantes miúdos e já grandotes. A seguir era a Legião Portuguesa e/ou a PIDE. Ainda havia a JOC (juventude operária católica) que era um filtro salazar-pidesco do domínio da Igreja do fascista e rancheiro Cardeal Cerejeira. Pois, e adiante.

O Curto já após estas mais cinco linhas do PG: O Passos está a sair da casca, esse coelho-rato que lá vai aparecendo pé ante pé, pela surra, a preparar coisa que não vai ser boa. Preparemo-nos nós, porque vamos ficar ainda mais “quilhados e mal pagos”. 

Se é verdade que Costa se arma em ilusionista e por isso lhe chamam aldrabão, o que se pode e deve classificar Passos Coelho quando sabemos que mente com os dentes todos que tem e mais de uma centena atirados para o lixo dos consultórios de dentistas. Um escroque agora à coca para avançar a coberto, por exemplo, de um monte-merda-negro que tanto se apaniguou com o "chefe" aldrabão compulsivo, esse passos-ratazana.  Siga a dança. Vamos todos para o Dinis, outro que tal. (PG)

Uma sondagem preocupante. Um ataque com alvos poderosos. E o que diz Passos hoje

David Dinis | Expresso (curto)

Viva

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Agora entramos na edição semanal, cheia de notícias, reportagens, boa análise e opinião. Começo por lhe deixar a síntese do primeiro caderno.

A manchete (acima) é uma sondagem, feita para nós e para a SIC pelo ICS e ISCTE. A conclusão é a tal preocupante de que lhe falava no título deste Curto: os portugueses mais atingidos pela crise já admitem cedências à Rússia, para acabar com a guerra. Mas as outras conclusões não o são menos: maioria dos portugueses já corta no lazer, gás, luz e água (e muitos em bens essenciais). Para António Costa, fica esta informação: pacote de ajuda do Governo desagrada, mas não tanto aos pensionistas.

A propósito de António Costa, veja esta notícia sobre o ciberataque à TAP: hackers expuseram dados pessoais de António Costa, diretor do SIS, Ventura, Paulo Portas e Mortágua na dark web.

E, no dia em que os dois se juntam em São Bento para assinar um acordo, mais esta: Costa e Montenegro: estudo para novo aeroporto sem concurso público.

Noutros temas mais sociais, talvez este lhe seja familiar: trânsito em Lisboa e Porto supera níveis de 2019. Há momentos do dia em que os portugueses já perdem o dobro do tempo dentro do carro.

E este? Mais de 80% dos professores chamados agora para ensinar não têm formação para dar aulas.

E não posso deixar de lhe recomendar este perfil: Quem é Pedro Correia, o “juiz sem mania que é juiz” que chegou tarde ao caso BES, o processo financeiro mais complexo da história da Justiça.

Sobre o mundo que nos rodeia, dois textos recomendados. Um sobre Itália, que vai a votos assim: previsão de ciclone com sol no extremo metia à noite para viver em cima no domingo eleitoral. E outro sobre o Irão: porque há contestação nas ruas aos “ayatollahs”?

Bem, o melhor é ver a capa.

No nosso caderno de Economia, a história principal parece um disco repetido. Conta ela que as grandes obras públicas do Portugal 2020 estão atrasadas.

Falando em atrasos, aqui está outro, contando como as obras no aeroporto de Lisboa estão por arrancar e podem comprometer verão de 2023.

Mas há espaço para outras histórias, porventura mais animadoras. Como a do Plano Nacional de Habitação, onde o Governo promete chegar às 300 mil casas para arrendar. Ou a de Ferraz da Costa, que agora investe na produção de canábis.

Mas porque a realidade não se pinta de cores, é importante saber isto - que a banca descarta para já novas medidas de alívio para famílias com crédito à habitação, que BPI, Santander e Montepio desafiam tribunais no cálculo de pensões. Ou ainda que a banca fecha-se em copas sobre 'suplemento extraordinário' de meia pensão. Ou mesmo que a Efacec afunda-se enquanto espera por novo dono.

E, sim, há isto, de que vamos ter de falar mais vezes: PIB começou a abrandar e risco de recessão é maior. Ora veja, esta é a primeira página.

Se conseguir ler tudo hoje, não se preocupe: ainda temos a Revista E para todo o fim de semana. E tantas leituras que tem.

Começo por uma excelente reportagem que está lá por dentro sobre aldeias sem esperança: nestas terras só há uma criança (isso mesmo, três aldeias que só têm uma criança cada uma). E esta é a história delas e de quem as rodeia.

Contamos também que é na Índia e Paquistão que está o grande medo nuclear (e porquê).

Cantamos, lendo a entrevista, com Angel Olsen: “O sofrimento é o que nos faz dar valor à vida”.

E na capa temos Marilyn Monroe: mulher de armas, eterna sedutora. Claro que a vida dela deu um filme - e aqui falamos disso também.

Falando nela, aqui está.

(Exibe a foto de uma gaja, dita cabra e doidivanas, além de bêbeda e drogada)

Para fechar, eis os nossos podcasts para hoje:

Paula Amorim: “Portugal está, sem dúvida, no radar do turismo e dos investidores. Mas não tem dimensão para turismo de massas” Oiça a entrevista da empresária e presidente da Galp a Francisco Pinto Balsemão no podcast Deixar o Mundo Melhor

Hugo van der Ding: “Nada se compara à excitação quando estou a escrever. Não encontrei isso em mais nada” No podcast Humor À Primeira Vista, o humorista diz que quer dedicar-se cada vez mais à escrita, revela como conheceu Ana Bola, explica o fascínio por inventar biografias e dá-nos a conhecer a sua visão sobre a série “Family Guy”

Sete meses de guerra na Ucrânia: “Uma paz a qualquer preço seria legitimar o regresso da guerra de conquista como normal" Oiça o último episódio do Bloco de Leste, podcast conduzido por Martim Silva, sobre os efeitos do conflito entre a Rússia e a Ucrânia em muitos outros países.

Obrigado. E tenha um bom fim de semana.

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