terça-feira, 8 de novembro de 2022

Portugal | DORMINDO COM A BARBÁRIE

Joana Amaral Dias* | Diário de Notícias | opinião

A mortalidade em Portugal está descontrolada, atípica e assustadora. São os números da DGS que o dizem. Perante esta calamidade, primeiro as autoridades tentaram desvalorizar, depois inventaram coisas como óbitos por causa de putativas alterações climáticas, de seguida ocultaram as bases de dados. Não contentes, desataram a passar a batata quente uns aos outros (queima, não queima?), arremessaram com um "vai levar anos a estudar o fenómeno" (já vírus novos e respectivas inoculações é num ápice) e, por fim, cobriram tudo com um manto de silêncio. A generalidade da comunicação social não anda melhor - uns falam de "mistério", outros embalam as cantigas da DGS, outros entram mudos e saem calados. Por onde perora agora a douta e omnisciente cáfila de especialistas? A que se deve este seu selectivo mutismo?

Atenção: que assunto pode ser mais magno do que portugueses a perderem a vida que nem tordos e sem que qualquer explicação racional seja apresentada? Que tema pode ser mais prioritário?! Se o nosso povo está a morrer em muitos meses muito acima da média da UE (sendo que essa também está anormalmente elevada na esmagadora maioria dos seus Estados-membros), não devia ser isto a questão de abertura e fecho dos telejornais? Uma nota de rodapé? Asterisco?

Portugal é um dos países da Europa ocidental com maior excesso de mortalidade, em relação aos últimos cinco anos pré-pandemia, acompanhado por outros países do Sul (Grécia, Itália e Espanha). Os escandinavos - como é a Noruega, Suécia e Dinamarca - apresentam os melhores resultados.

Repare-se: Portugal teve uma mortalidade excessiva de 20% durante os duros anos covid, ou seja, por cada 5 mortos habituais, morreu mais 1 pessoa. Já a Suécia, apodada de genocida e que poucas ou nenhumas medidas insanas e estéreis como confinamentos e isolamentos adoptou (já para não falar das nacionais perseguições policiais e instigação oficial à bufaria), teve apenas mais 6% de mortos do que a média habitual.

Esta excessiva mortalidade tem que ser investigada a fundo com total transparência. Sobretudo agora, quando já é inegável que o calor e outras tretas não são justificação. Pior: supostamente esta variante é menos perigosa e, supostamente, a quase totalidade da população elegível está inoculada, logo, que interpretar? Como bem retrata o jornalista Pedro Almeida Vieira, neste momento e segundo os dados oficiais do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO), o excesso de mortalidade não-covid disparou e está em níveis absurdamente elevados: comparando ao ano passado aumentou quase 1.000%.

Estamos perante um negro quadro de saúde pública que exige respostas. Há causalidade e/ou correlação com as medidas covid radicais que adiaram consultas oncológicas, por ex, e enxotaram a generalidade da população dos hospitais como se fossem moscas varejeiras? E com a percentagem de inoculados? Que tipo de nexo pode ser estabelecido?

Está a cair mais do que um avião por semana e esta curva não se achata daqui a quinze dias, óbvio. Levará 15 anos? Mais? Como podem os respectivos responsáveis continuar impunes e incólumes? Todas as vidas humanas são valiosas mas há umas que custam mais do que outras, não é? Os preços não são todos iguais e a rentabilidade de alguns óbitos parece ser muito superior à de outros. Eis a barbárie no meio de nós.

*Psicóloga clínica. Escreve de acordo com a antiga ortografia

MORTES E INTERNAMENTOS POR COVID-19 TÊM AUMENTADO EM PORTUGAL

"Não há razão para alarme, mas autoridades têm de acautelar planos de contingência"

Portugal tem menos infeções por SARS-CoV-2, mas só porque as regras mudaram e há menos testagem. De qualquer forma, o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Carlos Antunes, chama a atenção para o facto de a situação no nosso país ser diferente da de outros países: a cobertura vacinal é superior e isso dá mais alguma proteção.

Portugal já atingiu os 5,72 milhões de infeções por SARS-CoV-2 desde o início da pandemia. Neste momento, e com os dados atualizados ao dia 2 de novembro pela plataforma Our World in Data, a incidência registada indicava 157,27 casos por milhão de habitante. Embora, e como destaca ao DN o professor Carlos Antunes, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que integra a equipa que faz a modelação da evolução da doença, tal incidência não seja representativa da realidade. Carlos Antunes explica ainda que o estarmos a registar menos casos "não significa que haja menos circulação do vírus. Pelo contrário, esta continua elevada. O que significa é que as regras mudaram e por isso não temos um espelho da realidade, que é bem diferente da que está a ser reportada".

Mas não somos o único país em que tal está a acontecer dentro do quadro europeu. No Reino Unido, Espanha, Holanda, Suécia, Dinamarca e até mesmo nos países Bálticos deixou de haver uma vigilância da doença pelo indicador mais direto, o da incidência. Tudo porque os Estados decidiram abandonar a estratégia de testagem massiva. Por isso mesmo, e se olharmos para os dados da mesma plataforma internacional, veremos que o Reino Unido regista 90,92 casos por milhão de habitante, a Espanha 76,24, a Noruega 22,53, a Suécia 44,57 e a Dinamarca 129,52.

A exceção são países como a Itália, que tem 504,52 casos por milhão de habitante, a Alemanha, com 436,41, e França, com 297,11, mas estes "mantiveram a estratégia de testagem e até impuseram medidas restritivas para fazer face a uma nova onda vivida entre setembro e outubro, que já está controlada nesta altura". A nível mundial, a região com maior número de casos por milhão de habitante está na China, Taiwan, com 1340,72 casos, seguem-se depois países como a Nova Zelândia, com 1013,86 casos por milhão de habitante, e a Coreia do Sul, com 788,98. O Japão tem 374,73, a Austrália 189,46 e os EUA 106,89.

Em relação a Portugal, o professor assume que mantém a análise dos dados fornecidos pela Direção-Geral da Saúde, embora admita que estes "tenham deixado de ser representativos, porque a vigilância é feita agora através dos internamentos, não tanto pelo que acontece nas enfermarias, mas mais nos cuidados intensivos, e dos óbitos", salienta.

Ou seja, "não é feita a partir de indicadores diretos, mas de indicadores secundários". E, por isso mesmo, Carlos Antunes alerta para o facto de Portugal manter nas últimas semanas uma mortalidade que considera "robusta". "Tivemos um mínimo de um a seis óbitos por dia, mas agora a média é de nove por dia e de nove por milhão de habitante, o que considero ser um indicador muito robusto, porque os critérios de classificação por covid-19 se mantêm e isto dá-nos uma ideia de transmissibilidade nas faixas etárias mais idosas, que são as que acabam por falecer. Se este indicador revela um aumento, significa que a incidência também aumentou, pelo menos em outubro."

Portugal | RAIMUNDO COMO QUALQUER UM


A eleição de Paulo Raimundo terá um doce simbolismo para todos esses anónimos que ganham mal e trabalham muito, que andam enlatados nos comboios e são da comissão de utentes. Numa palavra: os que lutam.

António Santos | AbrilAbril | opinião

Paulo quem? Como é que eles se atrevem? A escolher para secretário-geral um anónimo, um filho da mulher das limpezas, um padeiro qualquer, um tipo que as televisões nunca chamaram para comentar nada nem fora predestinado por quem é chamado para comentar tudo, carpinteiro, ou padeiro, ou animador, ou lá qualquer coisa que se estuda à noite e que nunca ninguém tratará por doutor –  só por camarada – Paulo quem?

Paulo Raimundo é tão anónimo como nós, os que comunistas são e que por isso anónimos ficarão, excepto como o Paulo, excepto nas lembranças anónimas da refinaria de Matosinhos, nas greves anónimas dos motoristas dos autocarros de Braga, nos socalcos anónimos do Douro vinhateiro, nos intestinos anónimos dos hotéis do Algarve, nas lutas anónimas dos arquitectos do Porto.

Tal como o Paulo, Portugal é um país de gente anónima que tem de deixar de ser. Quantos escritores falariam melhor de literatura do que Marques Mendes? Quantos dirigentes sindicais explicariam melhor que José Júdice, e de forma mais informada e eloquente, as consequências sociais da inflação? Quantas vezes é que a dupla Milhazes e Rogeiro têm contraditório? Quantos milhares de nós conseguem proezas de decência, coragem e dignidade em condições de total anonimato? Paulo quem?

Paulo Raimundo é anónimo porque, nas televisões e nos jornais, #ComunistaNãoEntra, mesmo que se assuma, há 30 anos, as mais altas responsabilidades políticas e mesmo que, desde então, se fale pelo PCP em conferências de imprensa que a comunicação social da classe dominante decide ignorar.

A eleição de Paulo Raimundo terá um doce simbolismo para todos esses anónimos: os que construíram Tebas e o convento de Mafra; os que arriscam o pêlo pelos colegas porque têm princípios; os que ganham mal e trabalham muito; os que vivem em bairros onde a Ana Gomes não vai; os que andam enlatados nos comboios e são da comissão de utentes; os que esticam orçamentos por famílias de quatro. Numa palavra: os que lutam.

Com ou sem mediatismo, mesmo sem nunca ter sido deputado, até sem ser licenciado. Tanto como o nosso povo. Vindo dele e sem dele sair. Como são os comunistas.

Ler em AbrilAbril:

Jerónimo de Sousa vai deixar ocargo de Secretário-geral do PCP

Territórios que ardem

Seca: pouca água e muito lucro 

AUTOESTRADA PARA O INFERNO

Joana Pereira Bastos | Expresso (curto)

Bom dia,

A Europa viveu o verão mais quente da história e atravessa a pior seca dos últimos 500 anos, em África a falta de chuva deixa milhões de pessoas à fome, no Paquistão ou no Bangladesh somam-se mortes provocadas por inundações. Um pouco por todo o mundo multiplicam-se eventos climáticos extremos cada vez mais devastadores. Nenhum país está imune. Mas apesar dos avisos, a comunidade internacional continua a não se comprometer seriamente no combate ao aquecimento global, que ameaça o futuro de toda a humanidade. “Estamos numa autoestrada para o inferno, com o pé no acelerador”, resumiu ontem o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, no discurso inaugural da 27ª conferência da ONU sobre alterações climáticas (COP27).

Mais uma vez, Guterres não poupou nas palavras. Perante os 197 países ou blocos representados na cimeira, que decorre até ao final da próxima semana em Sharm el-Sheikh, no Egito, voltou a avisar que o planeta “aproxima-se perigosamente do ponto de não retorno”, que “estamos a perder a luta das nossas vidas” e que “a humanidade só tem uma escolha: cooperar ou morrer”. A equação é simples: ou há um “pacto de solidariedade climática”, em que todos os países fazem um esforço extra para reduzir as emissões esta década, ou estaremos a assinar um “pacto de suicídio coletivo”, advertiu.

O apelo não podia ser mais dramático. Mas o mais provável é que volte a cair em saco roto. Os líderes da China, Rússia e Índia, que estão entre as maiores e mais poluidoras economias do planeta, nem sequer estiveram presentes para ouvir. Muitas das nações mais ricas e desenvolvidas, como os EUA ou o Reino Unido, não estão a cumprir os pagamentos que se comprometeram a fazer para compensar as perdas e danos dos Estados mais pobres, que são simultaneamente os mais atingidos, e para os ajudar a mitigar os efeitos do aquecimento global. E a crise energética provocada pela guerra na Ucrânia desencadeou em vários países uma nova corrida aos combustíveis fósseis. Ainda ontem, Espanha, por exemplo, reativou a maior central a carvão, que há dois meses, e supostamente em definitivo, tinha desativado. Do lado de cá da fronteira, já não há nenhuma a funcionar e António Costa garante mesmo que Portugal está em condições de antecipar em cinco anos a meta da neutralidade carbónica. Ainda assim, está longe de ser o suficiente, pelo menos para os jovens ativistas que ontem ocuparam várias escolas em Lisboa.

A verdade é que já ninguém acredita que seja possível limitar a 1,5ºC a subida da temperatura média do planeta até ao final do século. Os cortes de emissões de gases com efeitos de estufa adotados até agora a nível global encaminham o mundo para um aquecimento de 2,8ºC – quase o dobro do valor traçado como meta nas outras cimeiras do clima realizadas desde 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris. Nesta COP, o objetivo dos 1,5ºC mantém-se, tal como a probabilidade de se repetir o fracasso das anteriores. Para a jovem ativista sueca Greta Thundberg, que decidiu não marcar presença, o problema é que estas cimeiras “não são realmente destinadas a mudar o sistema”, mas antes uma oportunidade para muitos líderes fazerem um “greenwashing” – uma lavagem de imagem, sem resultados. Por outras palavras, um exercício global de hipocrisia e irresponsabilidade. Nos próximos dias se verá se esta COP será (mais) um flop.

Lisboa – Conferência | A questão do Sahara Ocidental à luz do direito internacional

PUSL.- No próximo dia 29 de Novembro terá lugar uma conferência sobre “A questão do Sahara Ocidental à luz do direito internacional Um processo de descolonização”.

O Dr. Sidi Omar, professor universitário e Representante da Frente Polisario junto das Nações Unidas em Nova Iorque e junto da MINURSO (Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sahara Ocidental) irá apresentar os últimos desenvolvimentos na questão da descolonização do Sahara Ocidental assim como abordará os aspectos jurídicos relativos a este território que está inscrito na 4a Comissão das Nações Unidas e ocupado ilegalmente desde 1975 pelo Reino de Marrocos.

A conferência terá lugar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, no dia 29 de Novembro 2022 pelas 18h30 no anfiteatro 8.

Este evento é aberto ao público em geral e organizado pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, a Associação Portuguesa de Juristas Democratas e o Instituto de Investigação Interdisciplinar.

Por un Sahara Libre

Greve na Guiné-Bissau | Sindicatos esperam que o Governo "assuma responsabilidade"

Esta é a segunda greve na saúde e educação no espaço de um mês. Em entrevista à DW África, o porta-voz da Frente Social diz que não há consenso entre os sindicatos e Governo. E apela à negociação.

Depois de um encontro, na semana passada, em que o Governo e a Frente Social (FS) não chegaram a um consenso, os sindicatos da Saúde e da Educação da Guiné-Bissau iniciaram, esta segunda-feira (07.11), uma nova paralisação, que deve durar até ao próximo dia 11.

Às reivindicações que levaram à paralisação dos setores durante três dias, no mês passado, juntam-se agora as críticas às medidas anunciadas recentemente pelo Governo para "conter o défice orçamental".

Num despacho, assinado pelo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, e a que a Lusa teve acesso, o Executivo anunciou que decidiu suspender novas entradas de professores no setor da educação e retirar da base de dados 568 professores das escolas de regime de autogestão (privadas). Para além disso, irá retirar do sistema os médicos que estão a fazer especializações por conta própria.

Em entrevista à DW África, Ioio João Correia, presidente do Sindicato dos Enfermeiros guineense e porta-voz da FS, critica as medidas e reitera que "os pontos constantes do caderno reivindicativo [dos trabalhadores] são essenciais". Ainda assim, acrescenta, a equipa negocial da FS é "flexível" e que "tudo depende da vontade do Governo".

Guiné Equatorial | Violações dos direitos humanos marcam campanha eleitoral

A campanha eleitoral na Guiné Equatorial está a ser marcada por violações dos direitos humanos. E, pela primeira vez, concorre o líder do único partido da oposição. Mas não se espera que consiga destronar Teodoro Obiang.

A menos de duas semanas das eleições presidenciais, parlamentares e autárquicas na Guiné Equatorial, o clima no país é tenso.

De acordo com o jurista e ativista Lucas Olo Fernandes, "a situação atual na Guiné Equatorial é preocupante, porque a campanha eleitoral que se iniciou traz várias situações de abuso contra a oposição e os ativistas de direitos humanos".

Os Estados Unidos também se manifestaram preocupados com as "detenções e assédio de membros da oposição e da sociedade civil".

As fronteiras foram encerradas a 31 de outubro, isto para impedir a infiltração de grupos violentos, segundo explicaram as autoridades.

"E houve expulsões de estrangeiros do país. Por outro lado, a oposição está muito debilitada. Os partidos e os candidatos estão com medo de serem detidos ou impedidos de fazer a campanha e correm o risco de sofrerem represálias pelo que disserem", relata Olo Fernandes em entrevista à DW.

Graves violações

Em meados de setembro, a Guiné Equatorial anunciou a abolição da pena de morte no país. O decreto deverá entrar em vigor a 7 de dezembro deste ano. Mesmo assim, ainda há vários casos graves de violação dos direitos humanos que a organização Amnistia Internacional reprova.

Na altura, o diretor executivo da Amnistia Internacional em Portugal, Pedro Neto, disse em entrevista à DW África que "há muito trabalho para se fazer, desde logo a questão das detenções arbitrárias, que são uma arma de intimidação de massiva e opressiva do regime vigente".

"É preciso trabalhar numa Justiça que seja, de facto, independente do poder político. Há ainda muitos passos para o cumprimento dos direitos humanos e da democracia naquele país", alertou Neto.

Angola | TERESA É A NOSSA MAIOR RIQUEZA – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A investigação científica é irmã gémea do desenvolvimento. Países onde estas duas manas atingem altos níveis, são muito ricos. Onde passam despercebidas ou não existem, impera a pobreza em todos os sentidos. Angola tem pouca investigação científica. Mas tem, o que já é muito bom. Há alguns anos o Jornal de Angola seguiu investigadoras e investigadores num projecto sobre a malária, na província do Bengo. Depois as notícias desapareceram e quem não aparece nos Media, não existe.

Teresa Victor é uma cientista angolana. Acaba de ser galardoada com uma distinção internacional, na Índia, pelo seu trabalho de investigadora na área da química e da biotecnologia. Uma preciosidade. Quando regressou a Luanda foi recebida no governo provincial de Luanda. 

O vice-governador, Manuel Gonçalves, disse, triunfante, que o prémio da cientista angolana se deve “à política do governo dirigido por sua excelência o Presidente da República”. De certeza. Se não for abuso, solicito respeitosamente ao Presidente João Lourenço que crie por decreto presidencial, mais quatro ou cinco mil cientistas do nível de Teresa Victor. Para sermos um dos países mais ricos do mundo.

Graças ao Presidente João Lourenço, o Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, afirmou na Cidade da Praia que Agostinho Neto foi “extraordinariamente importante para Cabo Verde” e que o país “seria irremediavelmente mais pobre sem o contributo de Angola e do seu primeiro Chefe de Estado”.

O Presidente José Maria Neves, graças ao Presidente João Lourenço, disse mais: "Em momentos decisivos, Angola deu um contributo importante. Portanto, sem Angola, sem a amizade de Agostinho Neto – e ele deixou as impressões digitais aos novos líderes angolanos – hoje Cabo Verde seria, com certeza, um país mais pobre”. Só mais esta: "Agostinho Neto colocou muitas pedras nos alicerces de Cabo Verde (…) A sua presença aqui foi extraordinariamente importante (…) Todos devem conhecer a história daqueles que em vários momentos tiveram um papel decisivo na luta de libertação dos povos africanos”.

Obrigado, Presidente João Lourenço.

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