"Estamos a minutos de morrer." Ataques ao hospital Al-Shifa intensificaram-se
O diretor do Hospital Al-Shifa afirma que o hospital está "completamente cercado" e sublinha que "qualquer pessoa em movimento é um alvo" para as forças israelitas.
Na sexta-feira (ontem) as tropas israelitas começaram a cercar o hospital Al-Shifa e vários outros centros hospitalares importantes em Gaza.
"Nas últimas horas, os ataques ao hospital Al-Shifa intensificaram-se de forma dramática. A nossa equipa no hospital relatou uma situação catastrófica no interior do hospital há poucas horas", escreveu a ONG na rede social X (antigo Twitter).
O diretor do Hospital Al-Shifa afirma que o hospital está "completamente cercado" e sublinha que "qualquer pessoa em movimento é um alvo" para as forças israelitas.
"Estamos a minutos de morrer", denunciou à Aljazeera.
s ataques israelitas ao hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, intensificaram-se "dramaticamente" durante a noite, denunciou este sábado a Organização Não Governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF).
A MSF insiste no seu apelo para que se ponha termo aos ataques contra os hospitais e se protejam as instalações de saúde, o pessoal médico e os doentes.
"Não podemos retirar-nos e (deixar) as pessoas lá dentro. Como médico, eu juro ajudar as pessoas que precisam de ajuda", disse Mohamed Obeid, um cirurgião citado pelos MSF.
Na sexta-feira, as tropas israelitas começaram a cercar o hospital Al-Shifa e vários outros centros hospitalares importantes em Gaza.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que é dirigido pelo braço armado do Hamas, disse na sexta-feira que pelo menos 20 pessoas foram mortas num ataque israelita a Al-Shifa.
Mais de 11 mil pessoas foram mortas e quase 27.500 ficaram feridas na Faixa de Gaza na guerra que eclodiu em 7 de outubro, na sequência de um ataque do Hamas contra Israel, no qual 1200 pessoas foram mortas e 240 sequestradas.
TSF | Lusa
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