sábado, 11 de novembro de 2023

A SOLUÇÃO FINAL DE ISRAEL -- Chris Edges

Quando extremistas judeus, sionistas fanáticos, fanáticos religiosos, ultranacionalistas e criptofascistas no estado de apartheid de Israel dizem que querem varrer Gaza da face da terra, acreditem neles.

Chris Hedges* | Original para Scheer Post | em Consortium News | # Traduzido e português do Brasil  

Cobri o nascimento do fascismo judeu em Israel. Reportei sobre o extremista Meir Kahane , que foi impedido de concorrer a um cargo público e cujo Partido Kach foi proibido em 1994 e declarado uma organização terrorista por Israel e pelos Estados Unidos.

Participei em comícios políticos realizados por Benjamin Netanyahu, que recebeu generosos fundos de direitistas norte-americanos, quando concorreu contra Yitzhak Rabin, que estava a negociar um acordo de paz com os palestinianos. Os apoiadores de Netanyahu gritavam “Morte a Rabin”. Eles queimaram uma efígie de Rabin vestido com uniforme nazista. Netanyahu marchou em frente a um funeral simulado de Rabin. 

O primeiro-ministro Rabin foi assassinado em 4 de novembro de 1995, por um judeu fanático. A viúva de Rabin, Lehea, culpou Netanyahu e os seus apoiantes pelo assassinato do seu marido.

Netanyahu, que se tornou primeiro-ministro em 1996, passou a sua carreira política a nutrir extremistas judeus, incluindo Avigdor Lieberman , Gideon Sa'ar , Naftali Bennett e Ayelet Shaked . 

Seu pai, Benzion – que trabalhou como assistente do pioneiro sionista Vladimir Jabotinsky, a quem Benito Mussolini se referiu como “um bom fascista” – era um líder do Partido Herut que apelou ao Estado judeu para tomar todas as terras da Palestina histórica.

Portugal | O pântano é agora


Tiago Matos Gomes* | Diário de Notícias | opinião

Muitas vezes diz-se que António Guterres, na noite das eleições autárquicas de 16 de Dezembro de 2001, se demitiu de primeiro-ministro porque o país vivia num pântano criado pelo seu governo. É uma mentira que o centro-direita e a direita costumam erradamente repetir. Há que repôr a verdade. Foi isto que António Guterres disse: "(...) e se olhasse para estas eleições e passasse por elas como porventura seria integralmente meu direito constitucional, continuando a exercer as funções de primeiro-ministro, o país cairia inevitavelmente num pântano político que minaria as relações de confiança entre governantes e governados, que são indispensáveis para que Portugal possa vencer os desafios que tem pela frente. Nessas condições, entendo que é meu dever perante Portugal e perante os portugueses evitar esse pântano político. Por isso mesmo, pedirei ao senhor Presidente da República que me receba para apresentar o pedido de demissão das funções de primeiro-ministro (...)"

Como se vê, Guterres saiu para evitar um pântano e não porque se vivia num pântano criado por si. Mas por vezes aquilo que dizemos é transfigurado por comentadores pouco preparados e por rivais políticos para criar uma nova narrativa, mesmo que longe dos factos. O resto da história é conhecida, Durão Barroso vence as eleições seguintes, deixa o governo para ser presidente da Comissão Europeia dois anos e meio depois e é substituído sem ir a votos por Santana Lopes. Agora temos um outro primeiro-ministro do PS que se demite, mas ao contrário do que aconteceu nas eleições legislativas de 2002 é muito provável que possamos viver num pântano após as eleições que teremos no num dos primeiros meses do próximo ano.

Com a excepção do Bloco de Esquerda e do Chega é provável que todos os partidos tenham mais a perder do que a ganhar com novas eleições. O PCP vive numa contínua sangria de votos, que poderá ser acentuada face às incompreensíveis posições sobre política internacional, nomeadamente sobre a guerra na Ucrânia, e à falta de carisma do novo líder, o Livre poderá ganhar mais um ou dois deputados, mas que poderão servir de pouco se não for suficiente para atingir uma maioria de esquerda no parlamento, o PS sai fragilizado por ver o seu nome mais uma vez envolvido num caso de corrupção e porque terá um novo líder sem muito tempo para se preparar para eleições, o PPD não entusiasma ninguém e tem um líder pouco empático, a IL pode aumentar ligeiramente o número de deputados, mas tem o mesmo problema que o Livre, ou seja, isso ser inútil.

O Bloco de Esquerda deverá beneficiar da desilusão com o PS de parte do eleitorado de centro-esquerda, que votou útil nas últimas eleições, e captará todos aqueles que estão zangados com as incompreensíveis e extremistas posições do PCP. Já o Chega beneficiará de todo o populismo do seu líder feito durante esta última legislatura e de uma narrativa de que o seu partido é puro e que todos os outros são corruptos e ladrões, aproveitando as razões pelas quais este governo caiu. No final poderemos ter um Chega com mais de 30 deputados, reforçando a terceira posição na Assembleia da República.

E isto causa um grave problema. Dificilmente haverá uma maioria de esquerda, a acreditar pelas sondagens ainda antes desta crise política, e dificilmente haverá uma maioria de direita sem os deputados do Chega. Acreditando que Luís Montenegro cumprirá a sua palavra e não fará qualquer tipo de acordo com o partido de André Ventura, poderemos estar numa situação que António Guterres quis evitar em 2002: um verdadeiro pântano político. Ou seja, ou o Chega por sua iniciativa deixa o PPD governar (com ou sem IL e, quem sabe, com ou sem CDS) ou dificilmente teremos um governo estável nos próximos anos.

Claro que aqui o PS também tem uma palavra a dizer, já que poderá tomar uma atitude de permitir que o PPD governe, com a abstenção na aprovação de orçamentos, por exemplo, não permitindo que o Chega seja decisivo na existência de um governo de centro-direita. É verdade que não há vitórias certas e o PS já tem surpreendido com bons resultados. Nesse caso seria muito mais fácil encontrar entendimentos à esquerda, criando uma nova geringonça. Mas ao dia de hoje o mais provável é termos uma situação mais instável e pantanosa do que aquela que temos hoje.

*Presidente do movimento Partido Democrata Europeu - O autor escreve de acordo com a antiga ortografia

Imagem: A expansão artística e social de João Abel Manta

Portugal | Quatro meses de luta pela democracia

Carvalho da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

Estamos a quatro meses das eleições legislativas marcadas pelo presidente da República. A situação política é pantanosa. O regime democrático poderá não estar em causa, contudo, não se pode cair na ilusão de que a democracia está salvaguardada pelo “dar a palavra ao povo sem temores”. Neste tempo que temos pela frente, há que travar uma luta forte pela democracia tendo como foco as respostas aos problemas das pessoas. Sobre emprego e salários, saúde, educação, segurança social, habitação, ou o combate à emigração exigindo-se compromissos claros. Por certo, nenhum partido terá maioria absoluta, logo, os partidos mais pequenos e os seus programas reforçam a sua importância.

Sabemos de onde partimos. Primeiro, no nosso país, como na generalidade dos países da União Europeia, há um crescendo de desconfiança na democracia face à execução de políticas que se distanciam das respostas aos problemas concretos das pessoas. A cedência às imposições da financeirização da economia cava injustiças e desigualdades, bloqueia o futuro da juventude.

Segundo, os que mais gritam contra a corrupção não a querem combater, até porque alguns nasceram de promiscuidades com interesses privados suspeitos. Querem, sim, gerar a perceção da generalização da corrupção para abrir espaço a regimes autoritários e retrógrados.

Terceiro, existe uma postura de embasbacamento, de parte de quadros e dirigentes do Partido Socialista, perante relações e negócios com grandes interesses privados. Deslumbram-se com o mano a mano com grandes capitalistas. Independentemente de poderem ser ou não ser criminalizáveis, tornam-se vulneráveis a acusações de compadrio e de esquecimento dos interesses dos portugueses e do país.

Quarto, o Ministério Público, cujo papel e funções atribuídas pela Constituição da República devem ser valorizados e defendidos, evidenciou perigosas lacunas procedimentais. Agora, se não for capaz de estancar a informação especulativa e, por outro lado, se o sistema de justiça não agir com celeridade, ser-lhe-á imputada uma intenção atentatória da democracia.

Quinto, mesmo admitindo que a situação gerada pela demissão do primeiro-ministro poderia conduzir à convocação de eleições, há um facto que não pode ser secundarizado: o presidente da República agiu a partir de uma ideia pessoal, tipo comentário político, expressa aquando da posse do Governo, e não em função do que está inscrito na Constituição da República.

Estamos em tempo de luta redobrada pela democracia. A extrema- -direita não respeita as instituições e valores democráticos. A Direita (mesmo democratas que existem no seu seio) continua fazendo de conta que não há perigos para a democracia, nem de avanço do fascismo. Para iludir as pessoas refugia-se numa falsa equidistância entre extremos. O que catalogam de extrema-esquerda são forças comprometidas profundamente com o regime democrático e com o funcionamento das suas instituições.

O atual Governo tem cinco meses de vida pela frente. É sua obrigação governar. É preciso retomar com força, ou implementar, negociações laborais e profissionais em todos os setores e áreas em que há problemas acumulados.

À Esquerda parece mais claro que nunca não existir espaço para o Partido Socialista vir com a demagogia de que o seu reforço é a barreira à extrema-direita. Só haverá solução à Esquerda se cada uma das forças desse campo afirmar as suas propostas de forma clara, sem sectarismos e com elementos de convergência geradores de esperança.

* Investigador e professor universitário

Portugal | A VOLTINHA

Henrique Monteiro | HenriCartoon

Netanyhayu fala aos grupos das FTI - Forças Terroristas de Israel. E Abbas? E Raissi?


Benjamin Netanyahu, chefe das FTI - Forcas Terroristas de Israel*, voltou a visitar Gaza para agradecer aos operacionais que cumprem as ações e fases ordenadas do plano de genocídio e limpeza étnica delineado por Israel contra o povo civil palestiniano em Gaza e na Cisjordânia. "Quero agradecer-vos muito as vossas ações tão excelentes". Segundo estimativas reconhecidas no ocidente EUA, União Europeia, Reino Unido, a soma dos assassinados por Israel já ultrapassa os 11 mil civis palestinianos mortos, constituídos por 70% de mulheres e crianças. Apesar de aqueles números representarem e confirmarem intenções de genocídio e limpeza étnica das operações terroristas ordenadas por Netaniahu-Israel e seu governo é certo que o ocidente continua impávido e sereno no apoio aos crimes contra a humanidade e de violação do direito humanitário internacional, assumindo-se, sem o declarar, cumplice de tais horrendos crimes.  

Redação PG

“O nosso povo está a enfrentar um genocídio”, presidente da Autoridade Palestiniana pede aos EUA que “parem a agressão israelita contra Gaza”

Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, disse que a guerra entre Israel e o Hamas se transformou num genocídio.

“O nosso povo está a enfrentar um genocídio”, cita a agência Reuters.

Abbas garante que também na Cisjordânia e em Jerusalém há relatos de agressões diárias.

“Queremos proteção internacional. Apelamos aos Estados Unidos para que travem a agressão israelita contra Gaza”, apelou Mahmoud Abbas.

CNN Portugal

Irão pede a países muçulmanos que qualifiquem exército israelita de "organização terrorista"

O Presidente iraniano, Ebrahim Raissi, apelou hoje, em Riade, aos países muçulmanos para que qualifiquem o exército israelita como uma "organização terrorista" devido à sua operação armada na Faixa de Gaza.

No discurso que proferiu perante os líderes árabes e muçulmanos reunidos na capital saudita, Ebrahim Raissi apelou também aos países muçulmanos para que se preparem para "armar os palestinianos" se os "crimes de guerra" de Israel continuarem.

"O exército israelita deve ser reconhecido como uma organização terrorista", declarou o Presidente iraniano durante a reunião de emergência da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) dedicada à guerra entre Israel e o Hamas.

O Hamas, apoiado pelo Irão que o considera um "movimento de libertação", está classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, Canadá e União Europeia, entre outros.

"Agora que as organizações internacionais se tornaram inúteis, temos de desempenhar um papel", acrescentou Raissi, apelando aos países muçulmanos para que "rompam todas as relações políticas e económicas" com Israel, que o Irão não reconhece.

O responsável apelou também a "um boicote comercial contra o regime sionista, particularmente no setor da energia".

Ebrahim Raissi acusou, mais uma vez, os Estados Unidos de serem o "principal parceiro" de Israel "nestes crimes". "A América entrou diretamente na guerra, enviando navios" para o Mediterrâneo oriental, afirmou.

A viagem de Ebrahim Raissi a Riade é a sua primeira visita à Arábia Saudita desde o anúncio surpresa, em março, do restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois pesos pesados do Médio Oriente, após uma interrupção de sete anos.

Após 36 dias de guerra, que começou a 07 de outubro com o ataque do Hamas ao território israelita, no qual morreram mais de 1.400 pessoas e mais de 240 foram raptadas de aldeias perto de Gaza, os bombardeamentos israelitas mataram já mais de 11.000 pessoas e feriram cerca de 27.500, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo grupo islamita.

Lusa, no Sapo

Israel está a proceder a “Clara intenção de limpeza étnica” -- Omer Bartov

O estudioso israelita do Holocausto Omer Bartov alerta sobre genocídio em Gaza

Amy Goodman | Democracy Now! | Convidado: Omer Bartov - professor de estudos sobre Holocausto e genocídio na Brown University. | # Traduzido em português do Brasil – original em inglês EUA

O estudioso israelo-americano Omer Bartov, um dos maiores especialistas mundiais no Holocausto, afirma que o ataque brutal de Israel à Faixa de Gaza corre o risco de se tornar um genocídio. A guerra aérea e terrestre que durou um mês matou mais de 11 mil palestinos no enclave sitiado, a maioria deles mulheres e crianças. Israel também limitou severamente a circulação de alimentos, água, combustível, medicamentos e outros bens essenciais para Gaza. Bartov afirma que o assassinato desproporcional de civis por parte de Israel, bem como as declarações desumanizantes dos líderes israelitas e as sugestões de expulsão em massa, são motivo de grande preocupação. Recentemente, juntou-se a centenas de advogados e académicos na assinatura de uma carta aberta alertando sobre as violações do direito internacional por parte de Israel em Gaza. “Há uma indicação de que existem crimes de guerra a acontecer em Gaza, potencialmente também crimes contra a humanidade”, diz Bartov. “Se esta chamada operação continuar, isso pode tornar-se limpeza étnica… e isso pode tornar-se genocídio.”

Transcrição - Esta é uma transcrição urgente. A cópia pode não estar em sua forma final.

AMY GOODMAN : “Se existe um inferno na Terra, é o norte de Gaza.” Estas foram as palavras de um funcionário da ONU hoje cedo, enquanto Israel intensifica o seu ataque aéreo e terrestre. Dezenas de milhares de palestinos fugiram a pé do norte de Gaza depois de terem sido deslocados à força pelos ataques de Israel. Mais de metade de todas as casas em Gaza foram destruídas ou danificadas no último mês.

Na quinta-feira, a administração Biden anunciou que Israel concordou em implementar o que a Casa Branca descreveu como pausas diárias de quatro horas em áreas do norte de Gaza para dar aos palestinianos a oportunidade de rumar para sul. Muitos palestinos temem nunca mais poder voltar para casa. Alguns acusaram a administração Biden de facilitar a limpeza étnica de Gaza. Imagens de palestinos fugindo a pé têm sido amplamente comparadas à Nakba, ou catástrofe, quando cerca de 700 mil palestinos foram violentamente expulsos de suas casas após a fundação de Israel em 1948.

Começamos o programa de hoje com o historiador nascido em Israel, Omer Bartov, que recentemente assinou uma carta aberta alertando que Israel estaria cometendo um potencial genocídio em Gaza. Omer Bartov é professor de estudos sobre Holocausto e genocídio na Brown. O Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos o citou como um dos maiores especialistas mundiais no tema do genocídio. Bartov é autor de vários livros, incluindo, mais recentemente, Genocide, the Holocaust and Israel-Palestine: First-Person History in Times of Crisis .

Israel intensifica ataques a hospitais de Gaza, bombas massacram palestinos

Pela equipa doPalestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil

A ocupação israelita renovou na manhã de sábado os seus ataques contra as proximidades de hospitais na sitiada Faixa de Gaza. 

Complexo Médico Al-Shifa

O Complexo Médico Al-Shifa – o maior hospital da Faixa, localizado no centro da Cidade de Gaza – está a testemunhar uma verdadeira tragédia, à medida que as forças israelitas continuam a intensificar os seus ataques e intensos bombardeamentos nas suas imediações, no seu portão e perto do seu pátio. .

Nos últimos dias, o complexo testemunhou um afluxo de pessoas deslocadas do norte da Faixa de Gaza a caminho do sul. Milhares de palestinos se abrigaram dentro do hospital.

O complexo e os seus arredores são alvo de bombardeamentos constantes por parte do exército de ocupação, alegando que o quartel-general da Resistência Palestiniana está localizado por baixo do hospital, uma alegação que o governo de Gaza negou repetidamente e não foi confirmada por quaisquer outras partes.

O prédio do ambulatório do complexo foi alvo de bombardeios realizados por aeronaves de ocupação, resultando em vários mártires e feridos.

Sepultura coletiva

Falando à Al Jazeera, o Diretor do Ministério da Saúde de Gaza, Dr. Munir al-Bursh, disse que eles estão presos dentro do Hospital Al-Shifa e que foram forçados a cavar uma vala comum para enterrar mais de 100 corpos encontrados em seus pátios. porque não podem sair para enterrá-los.

De dentro do Complexo Al-Shifa, um médico palestino gravou um vídeo revelando a deterioração da situação dentro do pronto-socorro e o colapso de todos os serviços no maior hospital da Faixa.

O diretor do complexo, Muhammad Abu Salmiya, disse à Al Jazeera que o estoque de combustível terminaria hoje e alertou que os serviços hospitalares iriam parar completamente.

Os Médicos Sem Fronteiras disseram que o bombardeio no Hospital Al-Shifa se intensificou muito nas últimas horas.

NETANYAHU, O ASSASSINO DE MILHARES DE PALESTINOS. OCIDENTE CÚMPLICE!

Israel cerca hospitais e mata famílias que querem sair ou que espreitem pelas janelas

"Estamos a minutos de morrer." Ataques ao hospital Al-Shifa intensificaram-se

O diretor do Hospital Al-Shifa afirma que o hospital está "completamente cercado" e sublinha que "qualquer pessoa em movimento é um alvo" para as forças israelitas.

Na sexta-feira (ontem) as tropas israelitas começaram a cercar o hospital Al-Shifa e vários outros centros hospitalares importantes em Gaza.

"Nas últimas horas, os ataques ao hospital Al-Shifa intensificaram-se de forma dramática. A nossa equipa no hospital relatou uma situação catastrófica no interior do hospital há poucas horas", escreveu a ONG na rede social X (antigo Twitter).

O diretor do Hospital Al-Shifa afirma que o hospital está "completamente cercado" e sublinha que "qualquer pessoa em movimento é um alvo" para as forças israelitas.

"Estamos a minutos de morrer", denunciou à Aljazeera.

s ataques israelitas ao hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, intensificaram-se "dramaticamente" durante a noite, denunciou este sábado a Organização Não Governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF).

MSF insiste no seu apelo para que se ponha termo aos ataques contra os hospitais e se protejam as instalações de saúde, o pessoal médico e os doentes.

"Não podemos retirar-nos e (deixar) as pessoas lá dentro. Como médico, eu juro ajudar as pessoas que precisam de ajuda", disse Mohamed Obeid, um cirurgião citado pelos MSF.

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