domingo, 14 de janeiro de 2024

Chega de brincadeiras e ironias. Eu sou fascista, disse o orador na convenção Chega


PORTUGAL

A 6ª Convenção do Chega durou por todo o fim-de-semana desde a passada sexta-feira. Foi diferente das anteriores. Mais gente. Imensas promessas e marcantes ameaças à democracia. Mentiras a ultrapassar o quanto baste. Promessas, promessas, promessas.

A manipulação populista brilhou e o balão de ensaio de um orador que declaradamente se afirmou pai, avô, cidadão e... fascista foi tema para ser espevitado por certos e incertos jornalistas - que foram criticados por André Ventura, o presidente do partido. Parece que a intenção era saber qual a reação dos presentes e também dos portugueses. Mas não, disse André, o senhor que postou essa fala estava a brincar, a ser irónico... Não. Não é nada fascista. Pois. Então está dito. 

Só falta acreditar que era brincadeira. Não por acaso se diz que "com a verdade me enganas" e que "a brincar é que o macaco fez aquilo à mãe". Há imensos da plebe que assim sendo ficaram desenganados nas suas ingenuidades, em que acreditaram num Portugal de Mel prometido e de outras maravilhosas mentiras. O tanas, eles são fascistas da modernidade, seja lá isso o que signifique (o mesmo de sempre), na linha dos nazis hitlerianos ou dos portugueses salazaristas. Bom não será. Nunca foi.

Na imagem acima Ventura, André e Milongas Populista, mostra que não é nazi nem fascista. É, não é? A opinião maioritária é que é mesmo isso e demonstra-o ajoelhado. Tanto assim é que tomámos a liberdade de colar uma cruz suástica ao cartaz atrás do presidente chega, o tal André. Fica-lhe bem. Airosamente gritante.

Redação PG

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