quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Coelho sai da toca ‘carecado’ mas o mesmo de sempre, com ares de Ventura. Chega?

Mário Motta | opinião

Para abordar isto lá temos de começar acerca do super conhecido aldrabão e tristemente ex-primeiro-ministro que conduziu à fome e à imigração centenas de milhares de portugueses, esse tal de nome Passos Coelho. 

Para ele avance-se a palavra mágica: Tecnoforma, acerca da ‘honestidade’, junto com um tal Relvas amigão, ao que consta. Mas não. O processo foi arquivado em 2017 segundo o Ministério Público, parece. Afinal tudo boa gente e desculpem qualquer coisinha. Pois.

Coisas tristes que não caem no esquecimento dos mais velhos e dos ainda mais ou menos mais novos de idade. Já agora deixamos aqui vários títulos para “mais tarde recordar”, como era dito sobre anúncio da Kodak. Aqui vão em forma de alimento para curiosos e más-línguas. Avante com isso: veja aqui grande parte da questão abraçada pela imprensa e mais além se pesquisarem convenientemente com objetivo de mais conhecimento... e talvez esclarecimento.

Ao fim e ao cabo esse assunto já lá vai, não interessa nada apesar de falarem em 6,5 milhões de euros e apesar da União Europeia no tempo ter sido um dos elementos que considerou que houve essa tal 'suposta' fraude Tecnoforma. Pois. Mas afinal parece que não. Tudo na mesma como a lesma. Coisas de más-línguas febris na Europa Unida. Adiante.

Atualmente Passos já lá vai. Para muitos portugueses não passou pelos intervalos da chuva e com as suas políticas de ir além da Troika e causar fome e miséria aos que, como sempre, pagam as crises, os mais pobres, os que sofreram mais cortes em ordenados, em pensões e etc. O vendilhão Passos até vendeu várias empresas públicas e de supra interesse nacional. Para isso rodeou-se de uns quantos vendedores de nomeada e capazes de vender tudo ao desbarato. Que se lixe, sempre renderam alguns milhões. Devem ter pensado esses tais das negociatas.

Até há dois dias atrás Passos tem andado quase escondido. Parece que é professor universitário… E que professor dali deve ter saído! Coisas do arco-da-velha.

Então e não foi que Passos apareceu como Sebastião numa manhã de nevoeiro? Pois foi. Ou melhor, não apareceu de manhã mas sim à noite (sabem sobre a lenda de D. Sebastião?). Mandando às urtigas o Pontal das Festas do costume abraçaram comício em Faro. Ali botaram faladura q.b. Lá vai disto.

Primeiro. O sujeito surge irreconhecível. Não era o mesmo. Segundo. 'Carecado' em vez do penteadinho vaidoso e presunçoso que sempre tinha sido, talvez desde o berço. Avancemos que isto está a esticar-se como os esticas que abundavam nos intervalos dos cinemas de matiné e nos deixavam todos lambuzados. Não, aquilo não era ele. Aquele era mesmo esse tal Passos que mandou emigrar a juventude de Portugal e condenou à fome e à miséria os que ficaram em Portugal a sustentarem os bancos e outros ladrões ricalhaços e amigos do alheio? Era, era. Afinal era ele mesmo. Descarado, como sempre. Isso notou-se imediatamente quando proferiu as primeiras palavras. Aquela voz assombrosa e de palavras dignas de esgoto soaram e afastaram as dúvidas. Ele mesmo, esse tal.

Falou longamente. O propósito era a sua intervenção na campanha eleitoral. E foi adiante. Campanha do PSD de Montenegro e de outros da negritude do costume numa AD ou Aliança Democrática arregimentados. Hálitos da desgraça que pariu a maioria dos portugueses empobrecidos, quilhados e muito mal pagos ou nem isso mas sim pior.

Passos, o Sebastião do Cuspo, lá falou estilo PSD com misturas de Chega extremosamente da direita fascista, populista, alarmista, mentirosa e golpista. Reivindicou o controle da imigração com regulação à moda do seu grande amigo Ventura Chega que ele apoiou e que ainda apoia, pelo visto… Foi um pouco mais diplomático que esse tal das chegadas saudações nazis, racistas e xenófobas. Isso ou talvez por estarem encobertas pelo sobretudo escuro que envergava e emprestavam realce ao brilho daquela careca… Talvez. Não tem mal ser careca nem mais velho. O que tem mal é o tenebroso período em que esse tal Passos foi primeiro-ministro em Portugal. De má memoria. Saliente-se.

E então? Querem que o tempo volte para trás?

Ala, ala arriba! P'rá frente é que é caminho! E o futuro à vista, ali tão perto!

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