sexta-feira, 14 de março de 2025

PORTUGUESES JÁ NÃO CONFIAM EM LUÍS MONTENEGRO TRAPALHÃO

<> Mário Motta, Lisboa ---

A seguir apresentamos o Curto de hoje. Seremos breves, a razão está no título constante acima, dado pelo PG. Montenegro surge perante todos nós como um enorme trafulha que deve ser investigado convenientemente. Os indícios para tal desconfiança constam na imprensa nacional como as cerejas. Pegamos numa e vêm logo uma dezena ou mais na confusão. Não, o homem leva-nos à percepção de que está a esconder algo mais e que guarda segredo da realidade, das eventuais falcatruas trapalhonas. Pode não se enquadrar em crimes mas é o que está a parecer. Algo do quadro das ilegalidades. Assim sendo cá estarão os portugueses para expressarem a sua última palavra nas eleições ontem anunciadas para 18 de Maio. Algo não bate certo em tudo que escolhe dizer. Os cidadãos e eleitores portugueses não merecem tal conduta nem um primeiro-ministro trapalhão.

Sigam para o Curto do Expresso. Há por ali novidades acerca da casa de Espinho, sobre documentação por ele prometido entregar à Polícia Judiciária… Mas não cumpriu. Faltoso e enganoso… Ou esquecido? Credo, que trapalhão. É o que transparece. O fulano parece enguias a escaparem-nos por entre as mãos e sem transparência nem lealdade. Como poderemos confiar em alguém assim? Certo é que há mais vida para além de Luís Montenegro (PSD/CDS), só temos que esperar que o caso se esclareça sem sofismas, legal e honestamente. Depois seguirmos com a vida em Portugal sem Montenegro e eventuais, certos e incertos, amigalhaços.

O Expresso Curto a seguir. Bom dia, se conseguirem.

Mário Motta | Redação PG


As faturas que Montenegro não entregou à PJ, os cenários políticos e os 174 centros de Saúde que passam para a gestão privada

Paula Santos, diretora-adjunta | Expresso (curto)

Bom dia,

Já tem dia marcado, o regresso às urnas para as legislativas.

Marcelo Rebelo de Sousa escolheu a data de 18 de maio para as eleições antecipadas, depois de ouvir os partidos e o Conselho de Estado.

Avança a dissolução do Parlamento, na sequência do chumbo da Moção de Confiança.

O Presidente falou ao país para confirmar o que se esperava desde a passada terça-feira. Explicou que “não havia outro caminho”, perante “o choque de conflitos de juízos éticos”. A escolha do dia teve em conta os alertas de alguns partidos.

O tema está em destaque no nosso site e, como é evidente, na edição semanal do seu jornal que já está nas bancas.

E não faltam temas políticos para conferir e até duas primeiras páginas para descobrir esta semana. Já lhe explico tudo!

Comecemos por desvendar a manchete.

Luís Montenegro prometeu, mas não entregou à PJ faturas da casa de Espinho.

É uma informação que o Expresso adianta. Apesar de ter afirmado que iria entregar toda a documentação relacionada com a casa de Espinho, quando foi contactado pela PJ, o primeiro-ministro remeteu a documentação para a autarquia e para a Autoridade Tributária. Não correspondeu ao pedido da inspetora que tinha pedido o envio dos documentos em formato digital.

Há dúvidas que continuam por esclarecer, nomeadamente em relação ao valor total do custo da construção da casa. Confira as respostas de Montenegro ao Expresso.

Três denúncias anónimas sobre a Spinumviva, empresa fundada por Luís Montenegro, levaram o Ministério Público a abrir uma averiguação preventiva para determinar se existe consistência criminal. Nesta fase, o PGR impõe limites aos movimentos do Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

Regressemos às eleições.

E agora? Vem aí mais um miniciclo político? a pergunta é o ponto de partida para um trabalho onde olhamos para os cenários políticos do futuro próximo e falamos de condições de governabilidade (ou da falta delas!).

Não perdemos de vista o estado atual dos partidos.

Escrevemos sobre a estratégia do PSD, que cerrou fileiras “amarrado” ao líder. O PS também aparece unido, com uma exceção: Medina surpreendeu e demarcou-se sem aviso prévio. A Iniciativa Liberal, que vai sozinha a votos, afina o discurso a pensar num possível acordo com a AD. O CDS, que ficou fora das decisões sobre a gestão da crise, continua a apostar na coligação. O CHEGA já tem um cartaz nas ruas e outros problemas para gerir. Os partidos à esquerda do PS vão a eleições em esforço político e financeiro.

Com as Legislativas em contagem decrescente, o palco politico deixa em segundo plano os restantes desafios eleitorais.

É o caso das Autárquicas em que se complica agora o xadrez das escolhas dos nomes, mesmo para alguns candidatos já quase dados como certos, sobretudo nos maiores partidos.

Mas também é o caso das Presidenciais. O foco afasta-se dos candidatos, mesmo que continuem a ser questionados sobre as intenções futuras, como é o caso de Gouveia e Melo, “descontente com o que está a ver” e para quem a crise “aumenta o descrédito dos partidos essenciais ao sistema”. Já Marques Mendes, volta a insistir que “a crise podia ter sido evitada”.

Executivo teve formação sobre transparência após queda do Governo. Numa altura em que ficou por publicar o plano de prevenção de riscos para prevenir conflitos de interesses, aprovado há um mês.

Já vai longa a lista dos temas políticos (a semana a isso obriga!) numa edição que tem muito mais para ler.

Governo quer passar 174 Centros de Saúde para a gestão privada. É o resultado do relançamento das parcerias público-privadas em cinco hospitais, processo que inclui todas as unidades de cuidados primários agregadas a cada hospital.

Do lado do administradores hospitalares, fala-se no “retomar da confiança”, depois de um processo em que “saíram traumatizados”.

Redes de imigração ilegal detetadas em 17 freguesias de Lisboa. Mais de 70% das freguesias remeteram milhares de pedidos de atestados de residência com moradas falsas para o MP, PJ e AIMA. Só em dois apartamentos estavam registados mais de quatro mil e trezentos moradores.

Mudanças nos exames geram dúvidas. O ministério da Educação tem sido chamado a esclarecer as novas regras de avaliação no ensino secundário que entram em vigor. É o regresso de alguns exames, suspensos há 5 anos.

Tempestade acompanhada de chuva intensa enche albufeiras. No Algarve, os cortes em vigor nos consumos vão ser aliviados. Atenuam-se os sinais da seca.

Impedir o declínio demográfico com a ajuda da tecnologia? A discussão está lançada, nos Estados Unidos onde as versões mais futuristas entram em conflito com as tradicionais e se apontam os riscos de uma aposta pouco convencional. Desenhar os bebés do futuro: Um tema com prós e contras que sublinhamos.

Violência agrava-se na Síria. Há milhares de pessoas desalojadas, notícias de massacres e um sentimento de medo resumido em duas palavras confessadas por um habitante anónimo ao Expresso : “vivo petrificado”.

O Comité Olímpico português vai a votos. Laurentino Dias ou Fernando Gomes (temos perfis dos dois candidatos) um deles vai ser eleito na próxima semana. Explicamos o que está em causa.

Já conhece os destaques e a primeira página, tradicional, desta edição do Expresso, numa semana em que temos uma segunda capa para lhe propor.

Curioso? saiba porquê e conheça a primeira página alternativa, antes de seguimos para os destaques do Caderno de Economia.

Novo Banco admite perdas com empresas de Luís Filipe Vieira. O banco tem uma exposição superior a 200 milhões de euros ao fundo que ficou com as empresas que pertenceram ao ex-presidente do Benfica e agora procura resolver o assunto, admitindo perdas ainda não totalmente avaliadas.

Patrões preocupados com “via verde” da imigração. A nova proposta do Governo para o reforço da contratação de imigrantes teria assinatura prevista para os próximos dias, mas a crise deixa agora várias incertezas.

Em matéria de Defesa, Portugal desenvolve sistemas de combate para navios de guerra. O tema domina as discussões europeias e o Expresso dá exemplos do atual uso e das potencialidades da tecnologia portuguesa.

Alívio da prestação da casa a abrandar. As prestações ainda podem descer este ano, mas o ritmo da redução tende a ser mais lento e obriga a previsões cautelosas.

Portugueses já compram cruzeiros para 2027. Os operadores turísticos falam de um crescimento “nunca antes visto” do negócio.

Autoeuropa ganha nova vida com a produção do novo carro elétrico. Uma das notícias que marca a semana, está em destaque na edição em que passamos em revista o momento (difícil) que vive a indústria automóvel europeia.

O CEO é o limite: trabalho, carreiras e liderança. Porque deixamos as empresas? E na área da produtividade, a que horas trabalhamos melhor? E quais são os direitos de quem é despedido? Não perca estes artigos, nem os que se seguem na sua Revista.

É o protagonista da semana, o que justifica que regressemos a Luís Montenegro, uma vez mais, em destaque na edição da Revista.

Falamos de pressão, de drama destes e de outros dias e relembramos outros líderes sob escrutínio.

Uma história de tarifas protagonizadas por Donald Trump. Destacamos a subida generalizada dos valores e os seus – imprevisíveis – efeitos. Tomamos nota de exemplos do passado que podem ajudar a antecipar o futuro.

Mais segura e eficiente: será a energia nuclear a solução? Um trabalho sobre a produção nuclear na Europa.

Nos passos de Camilo. No bicentenário do escritor, um roteiro pela vida real e pela obra do autor.

Cães que vivem nos livros ou a história do melhor amigo do homem na literatura. Partimos à descoberta das pegadas eternizadas pela escrita.

E assim chegamos ao suplemento “Ideias”

A banalização da mentira. Em tempos de fake news, destaco um ensaio sobre os chamados “factos alternativos” que servem para a construção do discurso político, com efeitos na opinião pública. Gustavo Sampaio é o autor do texto.

António Gomes em entrevista. O Diretor-Geral da GfK Metris diz que, neste momento, os estudos de mercado mostram empate entre os dois maiores partidos e revela que, estatisticamente, essa é a informação correcta.

A figura da semana é Alexandra Leitão: a “marrona certinha” e “muito vocal”, candidata à autarquia de Lisboa.

Tem muito para ler, à beira do fim de semana. E também para ouvir, seguindo várias as sugestões de podcasts com a nossa marca. Tome nota de algumas:

PODCASTS A NÃO PERDER

Memórias de Francisco Pinto Balsemão: “a redação tinha de acreditar no projeto, era urgente recrutar as pessoas certas”, as origens do Expresso no período áureo de vendas.

Contas poupança: Pedro Andersson explica-lhe porque deve acabar com os seus créditos o mais rápido possível

Miguel Sousa Tavares de Viva Voz: “Montenegro é um ativo tóxico e não terá sossego”, Pedro Nuno “se perder duas vezes, é a morte do artista

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Tenha uma excelente sexta-feira e um ótimo fim de semana!

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