sexta-feira, 29 de abril de 2011

Hidrelétrica de Belo Monte é defendida como essencial ao crescimento econômico




AGÊNCIA BRASILEIRA DE NOTÍCIAS

BRASÍLIA [ ABN NEWS ] — O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) ressalta a importância da construção da usina de Belo Monte para o desenvolvimento do País. Segundo ele, os mais de 11 mil megawatts de potência instalada, com 4.500 megawatts médios de energia assegurada, serão adicionados à capacidade energética nacional para sustentar taxas de crescimento econômico, geração de emprego e renda compatíveis com as aspirações do governo e da sociedade.

Belo monte produzirá energia suficiente para 26 milhões de brasileiros, com perfil de consumo similar à região metropolitana de São Paulo. O Brasil precisa da energia de Belo Monte. A demanda por energia elétrica cresce na esteira do aumento da atividade econômica e do consumo doméstico. O consumo total brasileiro aumentou em cerca de 8% em 2010, tendo por base o ano de 2009 - avalia Dornelles, citando dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A previsão de consumo é do Plano Decenal de Expansão de Energia, que prevê que Belo Monte gerará 40 terawatts/hora (1 terawatt corresponde a 1 milhão de megawatts). Segundo Dornelles, o preço a ser pago pela energia de Belo Monte, de R$ 77,95 por megawatt, é baixo comparado ao das alternativas, como uma central elétrica de pequeno porte, um gerador eólico ou uma usina de biomassa.

Francisco Dornelles observa também que a hidrelétrica terá capacidade instalada de 11 mil megawatts, o suficiente para se tornar a segunda maior geradora de energia elétrica do país e a terceira maior do mundo, a um custo de R$ 19 bilhões. O empreendimento, acrescenta, vai gerar 20 mil empregos diretos.

- É um projeto moderno, viável do ponto de vista técnico e econômico e elaborado com estrito respeito aos princípios da sustentabilidade, do baixo impacto ambiental e de grande alcance social para a região - disse.

Dornelles ressalta que os municípios atingidos pelas obras de Belo Monte receberão compensação de cerca de R$ 200 milhões, que "seguramente" serão aplicados em políticas públicas voltadas para educação, saúde, meio ambiente e geração de emprego e renda.

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