segunda-feira, 2 de maio de 2011

EUA ANUNCIAM SUCESSO NA CAÇA A BIN LADEN




Obama anuncia morte de Bin Laden

PÚBLICO – 02 maio 2011

Obama revelou que Bin Laden foi morto numa acção militar dos Estados Unidos em Islamabad, no Paquistão. “O corpo de Bin Laden está na posse dos Estados Unidos”, afirmou presidente dos Estados Unidos

Junto à Casa Branca juntaram-se centenas cidadãos norte-americanos, que gritavam “EUA, EUA…”

“Há quase 10 anos, sofremos o pior ataque de nossa história. Um dia que nunca sairá de nossa memória. Hoje, para as famílias que perderam alguém na guerra ao terror, podemos dizer que a justiça foi feita”, afirmou Obama.

O homem mais procurado da última década pelos EUA foi morto por forças especiais norte-americanas, juntamente com alguns membros da sua família, numa mansão perto de Islamabad, a capital do Paquistão.

EUA: Morte de Osama bin Laden "é grande alívio para todos os povos do mundo" - PM britânico

LUSA

Londres, 02 mai (Lusa) - A morte de Osama bin Laden é "um grande alívio para todos os povos do mundo", disse hoje o primeiro-ministro britânico David Cameron após o anúncio da morte do líder da Al-Qaida, no domingo, numa operação dos serviços secretos norte-americanos no Paquistão.

"A notícia da morte de Osama bin Laden é um grande alívio para todos os povos do mundo. Osama bin Laden foi responsável pelas piores atrocidades terroristas do mundo como os ataques de 11 de Setembro (2001) e tantos outros atentados que tiraram a vida a milhares de pessoas, entre os quais muitos britânicos", declarou David Cameron, citado num comunicado dos seus serviços.

O primeiro-ministro britânico disse também que "o momento é para recordar os que foram mortos por Osama bin Laden e todos os que perderam a vida".

Cinco pessoas morreram durante operação contra residência de Osama bin Laden

C NOTÍCIAS – 02 maio 2011

Washington, 02 mai (Lusa) – Cinco pessoas, incluindo Osama bin Laden, morreram no domingo numa operação dos serviços especiais norte-americanos contra a residência do líder da Al Qaida a 50 quilómetros a norte de Islamabad, Paquistão, anunciaram responsáveis norte-americanos.

A operação, que foi levada a cabo por um pequeno grupo militar americano, – cujos responsáveis não quiseram precisar se envolveu membros da CIA ou militares das forças especiais – decorreu no domingo de madrugada.

Um filho do líder da Al-Qaida, três homens, provavelmente mensageiros de Osama bin Laden, e uma mulher morreram durante o ataque que durou 40 minutos, disseram os responsáveis.

Americanos festejam anúncio da morte de Bin Laden junto ao local das torres gémeas

LUSA

Nova Iorque, 02 mai (Lusa) -- Centenas de pessoas estão reunidas no local onde existiam as torres gémeas (Ground Zero), destruídas no ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, e em Times Square, no coração de Manhattan, para comemorar o anúncio da morte de Bin Laden.

Pouco depois da meia-noite, hora local, as ruas encheram-se de pessoas no centro da cidade, com bandeiras norte-americanas e em festejos generalizados pelas principais artérias da cidade, após o discurso do presidente Barack Obama em que anunciou a morte de Bin Laden, o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos.

Os bombeiros foram dos primeiros a chegar ao local onde costumavam estar as torres gémeas, com um camião de socorro, e têm observado a multidão a crescer, de acordo com o testemunho de um deles.

França considera morte de Bin Laden uma derrota histórica do terrorismo


Paris, 2 mai (EFE).- O presidente da França, Nicolas Sarkozy, considerou nesta segunda-feira a morte de Osama bin Laden uma "derrota histórica da praga do terrorismo", mas assinalou que não representa o fim da Al Qaeda e que o combate contra esta organização "deve continuar sem descanso".

"A França cumprimenta a tenacidade dos Estados Unidos, que o buscava há dez anos", disse o presidente, tachando Bin Laden de "promotor de uma ideologia do ódio e chefe de uma organização terrorista que causou milhares de vítimas no mundo todo".

O ministro de Exteriores francês, Alain Juppé, qualificou a morte de Bin Laden como uma "vitória de todas as democracias que lutam contra a praga abominável do terrorismo", mas convidou igualmente a estar vigilante porque a ameaça terrorista "é elevada".

"O combate contra a pior das covardias, atacar inocentes, certamente não terminou", disse o chefe da diplomacia francesa em declarações à emissora "France Inter".

"França, Estados Unidos e outros países europeus cooperam estreitamente para lutar contra o terrorismo. (...) Manteremo-nos mais atentos do que nunca porque a ameaça terrorista é elevada. Comprovamos isso em Marrakech há poucos dias", acrescentou.

O ministro da Defesa do país, Gérard Longuet, acrescentou na rede "RTL" que a morte do mentor dos ataques do dia 11 de setembro de 2001 nos EUA "é um símbolo forte de que o terrorismo será castigado e que a violência não pode ser uma solução para ninguém".

Longuet estimou que essa morte é um "acontecimento considerável para todo o mundo", que "pode influir positivamente na sorte dos dois jornalistas franceses capturados no Afeganistão" em dezembro de 2009.

O titular da Defesa também expressou seu desejo de que a missão francesa no Afeganistão "termine" e acredita em que o desaparecimento de Bin Laden contribua para melhorar a situação interna nesse país e os esforços de conciliação.


Governo português diz que morte de Bin Laden não é fim da al Qaeda nem do terrorismo

JORNAL DE NOTÍCIAS – 02 maio 2011

O governo português afirmou, segunda-feira, em comunicado que a morte de Osama Bin Laden "não representa o fim" da al Qaeda nem o desaparecimento do terrorismo.

Numa reacção à morte do líder da al Qaeda, durante uma operação dos Estados Unidos no domingo no Paquistão, o governo português disse que se impõe manter o mesmo espírito de cooperação e determinação em defender os princípios e valores de tolerância e convivência pacífica.

No comunicado, o governo português também felicitou "o governo americano e o Presidente Obama pelo êxito da missão que provocou a morte de Osama bin Laden, responsável da al Qaeda pelos atentados que em 11 de Setembro de 2001 vitimaram milhares de pessoas, entre as quais portugueses".

O governo afirmou que "o êxito desta missão, que culmina uma longa operação de quase uma década, exprime a determinação do povo americano e seus aliados em combater o terrorismo e o fanatismo, que tantas vítimas inocentes têm provocado".

No comunicado, o governo sublinhou que "o combate não é contra o Islão que igualmente tem sido vítima de cobardes atentados que tão cruelmente ceifam vidas e obrigam inúmeras populações a viver em clima de insegurança e terror, apenas contribuindo para a desestabilização do mundo".

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