Cairo aliviou as restrições fronteiriças
Centenas de palestinianos atravessaram este sábado o terminal de Rafah para sair de Gaza e entrar no Egipto. Pela primeira vez em quatro anos, a fronteira estará permanentemente aberta.
Fazer compras ou visitar a família no estrangeiro passará agora a ser mais fácil para os palestinianos de Gaza. Um autocarro de 50 pessoas e duas ambulâncias com doentes foram os primeiros veículos a passar logo ao início da manhã pelo único posto fronteiriço que não é controlado por Israel.
“Há anos que estava à espera disto, e estou contente com as facilidades oferecidas pelas autoridades egípcias que finalmente me permitirão ir à Turquia”, conta à AFP Samah al Rawagh, de 25 anos. “No passado, tentei duas vezes passar, mas das duas vezes recusaram-me”.
Jamal Nijem, de 53 anos, está casado com uma egípcia que vive com a filha no Egipto. “Vim aqui há três anos para me juntar aos meus, mas o meu visto de residente egípcio tinha caducado devido aos vários encerramentos do terminal, e os serviços de segurança impediram-me de passar por razões que desconheço”, afirmou.
Cerca de 400 pessoas estavam reunidas na fronteira quando abriu: mais cem dos que antes atravessaram o terminal ao longo de um dia inteiro, refere a BBC.
A passagem por Rafah estará agora aberta seis dias por semana (sextas-feiras e feriados ficará encerrada), e durante mais duas horas do que era habitual, ou seja, entre as nove da manhã e as nove da noite, de acordo com as regras anunciadas pelas autoridades do Cairo na quarta-feira. Será livre para mulheres, crianças e homens com mais de 40 anos; os que tiverem entre 18 e 40 terão de obter uma autorização da segurança egípcia.
A abertura do terminal é “o fruto das mudanças ocorridas no Egipto [a queda do Presidente Hosni Mubarak, a 11 de Março, na sequência da pressão popular] e do acordo de reconciliação” entre o movimento islamista Hamas e o partido da Fatah (do primeiro-ministro palestiniano, Mahmoud Abbas) que controla a Cisjordânia, comentou aos jornalistas o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Hamas, Ghazi Hamad.
Tanto o Egipto como Israel decidiram encerrar as fronteiras depois da vitória do Hamas em Gaza, em 2007. Telavive não vê com bons olhos o passo dado agora pelas autoridades do Cairo.
Apesar de a passagem estar ainda fechada ao comércio, a abertura de Rafah deverá trazer um impulso à economia de Gaza, adianta a estação britânica. O Governo de Israel mantém um bloqueio apertado ao território devido à recusa do Hamas em reconhecer o direito à existência de um Estado judaico e apelar à sua extinção.
“Há anos que estava à espera disto, e estou contente com as facilidades oferecidas pelas autoridades egípcias que finalmente me permitirão ir à Turquia”, conta à AFP Samah al Rawagh, de 25 anos. “No passado, tentei duas vezes passar, mas das duas vezes recusaram-me”.
Jamal Nijem, de 53 anos, está casado com uma egípcia que vive com a filha no Egipto. “Vim aqui há três anos para me juntar aos meus, mas o meu visto de residente egípcio tinha caducado devido aos vários encerramentos do terminal, e os serviços de segurança impediram-me de passar por razões que desconheço”, afirmou.
Cerca de 400 pessoas estavam reunidas na fronteira quando abriu: mais cem dos que antes atravessaram o terminal ao longo de um dia inteiro, refere a BBC.
A passagem por Rafah estará agora aberta seis dias por semana (sextas-feiras e feriados ficará encerrada), e durante mais duas horas do que era habitual, ou seja, entre as nove da manhã e as nove da noite, de acordo com as regras anunciadas pelas autoridades do Cairo na quarta-feira. Será livre para mulheres, crianças e homens com mais de 40 anos; os que tiverem entre 18 e 40 terão de obter uma autorização da segurança egípcia.
A abertura do terminal é “o fruto das mudanças ocorridas no Egipto [a queda do Presidente Hosni Mubarak, a 11 de Março, na sequência da pressão popular] e do acordo de reconciliação” entre o movimento islamista Hamas e o partido da Fatah (do primeiro-ministro palestiniano, Mahmoud Abbas) que controla a Cisjordânia, comentou aos jornalistas o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Hamas, Ghazi Hamad.
Tanto o Egipto como Israel decidiram encerrar as fronteiras depois da vitória do Hamas em Gaza, em 2007. Telavive não vê com bons olhos o passo dado agora pelas autoridades do Cairo.
Apesar de a passagem estar ainda fechada ao comércio, a abertura de Rafah deverá trazer um impulso à economia de Gaza, adianta a estação britânica. O Governo de Israel mantém um bloqueio apertado ao território devido à recusa do Hamas em reconhecer o direito à existência de um Estado judaico e apelar à sua extinção.
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