MSO – LUSA
Díli, 06 mai -- As autoridades fronteiriças de Timor-Leste passam a poder trocar informações imediatas e a conferir a documentação dos estrangeiros que entram no país, com o projeto de informatização que entrou em funcionamento, apoiado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras português.
O sistema informatizado de controlo de fronteiras foi implantado pela Organização Internacional das Migrações (OIM) e apoiado pelos governos de Timor-Leste, Austrália e Portugal.
"Pela primeira vez conseguimos ter três governos a colaborar num projeto: o Governo de Timor-leste, detentor da ideia e maior beneficiário do sistema, o Governo australiano que o financiou através do Departamento de Imigração e Cidadania da Austrália (DAEC) e o Governo português, através do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)", disse à Lusa Norberto Celestino, chefe da missão da OIM em Timor-Leste.
Já a funcionar em Díli, o sistema prevê a sua extensão aos postos de controlo da fronteira terrestre e é considerado um instrumento importante para o combate ao tráfico humano e a outros crimes transnacionais.
"Dependendo da prioridade que vier a ser estabelecida pelo secretário da Estado da Segurança, vamos expandido a cobertura do sistema", disse à Lusa Norberto Celestino.
Segundo aquele responsável, trata-se de um projeto específico para a gestão de informação da imigração em sistema computorizado, e de gestão das entradas e saídas no país.
Norberto Celestino revelou que o sistema informático foi montado ainda em 2010, mas só agora ficou operacional devido à necessidade de dar formação aos funcionários.
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