quinta-feira, 9 de junho de 2011

Portugal: ANTÓNIO JOSÉ SEGURO FORMALIZA CANDIDATURA A UM “PS PARA TODOS”




LEONETE BOTELHO - PÚBLICO

António José Seguro, que já tinha anunciado que ia avançar para a liderança do Partido Socialista após a saída de José Sócrates, formalizou ao início da tarde a sua candidatura que afirma ser a de um PS "vivido por todos os participantes e simpatizantes".
 
“Sim, é verdade, sou candidato à liderança do nosso partido de sempre”, arrancou Seguro, debaixo de uma enorme salva de palmas num dia em que a sede do PS se encheu de gente - militantes de base, autarcas, presidentes de federação, mas também deputados, ex-deputados - para ouvir o anúncio. Um moldura humana que contrasta com o momento em que, no dia anterior, Francisco Assis no mesmo local anunciava, apenas perante jornalistas, a mesma candidatura.

“Sou candidato por vontade própria”, afirmou Seguro, que demorou 40 minutos a apresentar aquilo que soou a programa eleitoral. Em nome de “valores, da dignidade das pessoas”. Para “colocar a ética e a transparência como matriz” do comportamento dos dirigentes do partido, para garantir “a liberdade de pensar sem qualquer constrangimento”, por um partido “vivido, sentido e participado por todos”, enunciou.

Só depois de falar para dentro do partido, o que aconteceu durante a maior parte do tempo, o antigo ministro de António Guterres falou do país. Para garantir que “o PS vai cumprir todos os compromissos internacionais que assumiu”, mas sem abdicar “de defender os valores próprios” na concretização das medidas em que tal for possível. Salientou, neste contexto, “a defesa da igualdade de oportunidades e de acesso à educação, saúde e justiça”.

Outro tema nacional que escolheu foi a aposta no crescimento económico. “Apesar da austeridade, há margem para canalizar todos os recursos possíveis” – nomeadamente fundos estruturais - para apoiar as empresas exportadoras.

Por fim, prometeu “uma relação sadia com o novo governo”, mas também que não vai esperar que “o poder caia de podre”. “Vamos constituir-nos como alternativa para conquistar de novo a confiança dos portugueses”, garantiu, assumindo-se como candidato a primeiro-ministro mas apenas daqui a quatro anos.

Para Francisco Assis deixou ainda uma palavra de “respeito”: "Hoje somos adversários internos, amanhã seremos companheiros na luta por um PS mais forte”.

1 comentário:

Anónimo disse...

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