quarta-feira, 29 de junho de 2011

PROSSEGUEM NO BRASIL SEMINÁRIOS SOBRE A REALIDADE CUBANA





Brasília, 29 jun (Prensa Latina) Os seminários sobre a realidade cubana prosseguem hoje aqui com sessões na Universidade de Brasília e na Fundação Leonel Brizola, do Partido Democrático Trabalhista (PDT, por suas siglas em português).
 
Ditados por especialistas cubanos, os encontros perseguem, mediante o debate, divulgar detalhes do processo revolucionário da ilha, como a recente aprovação pelo VI Congresso do Partido Comunista de Cuba de atualizar o sistema socialista, com a aprovação de mudanças na política econômica.

Participam a deputada e presidenta do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, Kenia Serrano, a presidenta do Instituto Cubano do Livro, Zuleica Romay, a editora do lugar Cubadebate, Rosa Miriam Elizalde, e Magali Llort, mãe de Fernando González, um dos antiterroristas cubanos presos injustamente nos Estados Unidos.

Organizados por fundações de partidos brasileiros, os seminários começaram na sexta-feira passada em São Paulo, continuaram na segunda-feira no Rio de Janeiro e chegaram a Brasília ontem, quando o auditório Freitas Nobre, da Câmera de Deputados, acolheu o debate A Revolução cubana 52 anos depois: transformações e desafios.

Na mesa A imagem de Cuba na imprensa brasileira: uma visão objetiva da realidade cubana, o jornalista brasileiro Carlos Alberto Almeida assegurou que falar desse tema neste país é falar de uma grande injustiça, porque somos os brasileiros os bloqueados, os impedidos de conhecer a verdade sobre a ilha.

Devido a que aos grandes meios de imprensa locais não lhes interessa, o povo brasileiro não pode conhecer realidades como que Brasil e Cuba estão aliados em um projeto para produzir vacinas para Africa, ou que estão associados em um programa tripartito com Haiti para a atenção sanitária nessa nação caribenha.

Também não conhece-se que Cuba, um país sem analfabetos desde inícios da década de 1960 do século passado, desenhou um método, conhecido como Eu se posso, para ensinar a ler e escrever não só em espanhol ou outras línguas, senão também até em dialetos indígenas.

Recordou que quando esteve em Timor Leste encontrou 400 médicos cubanos, algo que não se divulga no Brasil, ao igual que a decisão de Cuba e Venezuela de realizar a Operação Milagre, destinada a lhe devolver a vista, de maneira gratuita, a milhões de pessoas no mundo, principalmente da América Latina.

Estamos em uma nova etapa, celebrando o 25 aniversário do restabelecimento das relações entre Brasil e Cuba, e é um bom momento para dar uma mudança nessa situação da informação sobre a realidade cubana e ser mais audazes neste campo.

Por sua vez, Elizalde desmascarou tergiversações da grande imprensa de direita mundial na campanha mediática contra Cuba com métodos e táticas pré elaboradas e desenhadas com o propósito de evitar a divulgação das enormes conquistas sociais da Revolução cubana.

Referiu que Cuba tem feito um investimento extraordinário na formação de profissionais da informática, enquanto o cerco tecnológico do governo norte-americano impede o acesso da ilha a internet ou a utilização de alguns programas.

No entanto, denunciou os Estados Unidos difunde a ideia de que Cuba é a que lhe impede a sua população o acesso à rede de redes, utilizando a estratégia de converter à vítima no criminoso e tratar ao público como um menor de idade.

Também, assegurou, o plano tem sido ver os problemas da sociedade cubana descontextualizados do que acontece em nível internacional e do fabricado por Estados Unidos para isso.

Por todo o anterior, Elizalde convidou aos brasileiros a que quando estejam em frente a uma informação sobre Cuba nos monopólios mediáticos busquem nos meios de imprensa cubanos outras versões e seguramente se vão levar uma surpresa.

mv/ale/bj

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