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Díli, 09 jun (Lusa) -- Isabel Pereira tomou hoje posse como comissária da Função Pública de Timor-Leste, entidade responsável pelos recursos humanos do Estado, em cerimónia que decorreu no Palácio do Governo.
A nova comissária notabilizou-se na área da defesa dos direitos humanos em Timor-Leste, tendo integrado o segundo governo constitucional e desempenhado funções na reforma do setor da defesa e segurança.
Isabel Pereira substitui no cargo Olandina Caeiro, chamada a desempenhar funções diplomáticas no exterior, tendo igualmente sido empossados os chefes de departamento da Inspeção Geral do Estado.
Durante a cerimónia de posse, o presidente da Comissão da Função Pública, Libório Pereira, afirmou ser "uma honra para a Comissão poder passar a poder contar com a experiência e conhecimento da comissária Isabel Pereira", lembrando que "a tarefa da comissão é enorme para gerir os recursos humanos de todas as entidades do Estado".
Segundo os dados que referiu, atualmente estão ao serviço de entidades públicas cerca de 27.500 trabalhadores, dos quais 13.800 são funcionários permanentes e 13.700 agentes contratados.
"Esta força de trabalho corresponde a cerca de 2,5 por cento da população, o que coloca Timor-Leste abaixo da média regional de funcionários públicos por habitante e demonstra o compromisso do Estado com equilíbrio das despesas públicas", disse.
Libório Pereira divulgou que, apesar de ter apenas dois anos de funcionamento, até ao momento o secretariado da Comissão da Função Pública já analisou mais de 11 mil candidaturas em processos de recrutamento, tendo sido admitidos cerca de 630 novos funcionários.
Mais de 500 pessoas foram selecionadas para cargos de direção e chefia, com base no mérito e a Comissão liderou o processo das avaliações de desempenho de 27 mil funcionários e agentes da administração.
Coube-lhe ainda a responsabilidade do registo e processo de conversão dos trabalhadores temporários que reúnem condições para serem funcionários permanentes, que deverá ficar finalizado em julho.
1 comentário:
"...ja analisou mais de 11 mill candidaturas em processos de recrutamento, tendo sido admitidos cerca de 630 novos funcionaris." E 500 dos quais para a chefia.
Sera que estes sao os amigos?
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