quarta-feira, 13 de julho de 2011

Brasil: Pedro Simon diz que Dilma acertou ao afastar servidores públicos suspeitos




CORREIO DO BRASIL, com AG Senado - de Brasília

Ao comentar as recentes denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) considerou acertada a decisão da presidente Dilma Rousseff de afastar de seus cargos agentes públicos citados em denúncias. Para o senador, a presidente tem todas as condições de inaugurar no Brasil “um novo modo de fazer política” escolhendo para cargos no Executivo apenas cidadãos sobre os quais não paire dúvida sobre desvios de conduta.

- Tão logo surgiram as evidências de desvios de conduta, a presidenta determinou o imediato afastamento dos gestores públicos e que eles se submetam a processo de investigação, para que não paire a impunidade alimentadora da corrupção. A presidenta Dilma Rousseff, tendo como exemplo prático o Ministério dos Transportes, tem que providenciar a melhor de todas as inaugurações de seu governo: a de um novo modo de fazer política, sob pena de ela própria alterar a sua história – disse.

Simon fez especial referência a seu pronunciamento em Plenário no dia 22 de junho, quando ele, antes dos escândalos no Ministério dos Transportes, sugeriu à Dilma que resistisse à “chantagem de apoiadores em nome da governabilidade” e também “à pressão por nomeações de apadrinhados políticos”.

Por sugestão do colega Cristovam Buarque (PDT-DF), Simon mandou editar uma pequena publicação com a íntegra desse discurso, que foi intitulada Resistir é preciso. Simon disse ter enviado a publicação à presidenta da República, parlamentares, membros do Judiciário e integrantes de diversos escalões do Poder Executivo.

- Resista, senhora presidenta, eu repeti diversas vezes. Resista à corrupção; resista a negociações de coxias; resista à indicação de nomes para ocupar cargos sem a devida chancela da moralidade; resista àqueles que se protegem sob o manto da impunidade. Resista, portanto, a qualquer tipo de desvio, desvio de conduta no uso do sagrado dinheiro público – recordou.

Para Simon, quem trabalha com o “sagrado dinheiro público” precisa prezar a moralidade de maneira incondicional e ter competência para atuar na respectiva área.

Em apartes, os senadores Cristovam Buarque e Eduardo Suplicy (PT-SP) elogiaram o pronunciamento do colega. Cristovam avaliou que a presidente Dilma vem demonstrando disposição para “resistir quando é necessário”. Suplicy afirmou que as palavras de Simon estavam sendo ouvidas “com muita atenção pela presidenta, sua amiga”.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois é, Dilma, resista à corrupção que caracterizou o governo do Lula, ou seja, do PT.

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