Eugénio Veiga sugere encontro do partido
Praia - A estrutura regional do PAICV em São Filipe pediu a realização de um congresso extraordinário do partido governamental para «clarificar a situação interna e definir estratégias para o futuro».
A decisão foi anunciada por Eugénio Veiga, figura de peso do Partido Africano da Independência de Cabo-Verde (PAICV), na ilha do Fogo, que preside a Câmara Municipal de São Filipe há já 20 anos.
Apoiante de Manuel Inocêncio Sousa nas Eleições Presidenciais, Eugénio Veiga, em declarações à Inforpress, não poupou os promotores da «candidatura da cidadania», liderada por Aristides Lima, na sua maioria dirigentes do PAICV.
«O movimento para a cidadania contribuiu para a derrota do candidato apoiado pelo PAICV». Eugénio Veiga foi mais longe ao afirmar que, se não tivesse aparecido o tal movimento, o candidato do PAICV venceria na primeira volta.
Acrescentou ainda que, se tivessem assumido a sua responsabilidade, Manuel Inocêncio teria também ganho as eleições na segunda volta». Na opinião de Eugénio Veiga, para que a sociedade cabo-verdiana fique esclarecida, o PAICV deve promover um congresso extraordinário para clarificar a situação, tendo em conta que o partido terá pela frente as eleições autárquicas de Maio de 2012.
Esta é a primeira reacção de um líder forte do PAICV depois das Eleições Presidenciais em que o candidato apoiado pelo partido do Governo perdeu a competição com Jorge Carlos Fonseca, apoiado pelo MpD.
Em declarações à PNN, um integrante da «candidatura da cidadania» e dirigente do PAICV, que pediu o anonimato, lembrou que Eugénio Veiga e o seu grupo «são muito radicais» e advogou um congresso extraordinário apenas para depois das autárquicas de 2012.
«Temos de encontrar meios e formas de nos unirmos em torno de uma estratégia para as eleições autárquicas», informou a fonte, sugerindo que «fazer um congresso não electivo mas apenas para referendar o Presidente pode ser perigoso».
A PNN sabe que, caso se avance com um congresso extraordinário do PAICV, dificilmente a tendência liderada por Felisberto Vieira não apresentará a sua candidatura à liderança do partido, reeditando a disputa entre Vieira e José Maria Neves, em 2000, quando este ganhou e assumiu a presidência do partido.
Felisberto Vieira, apoiante da «candidatura da cidadania», viu ontem a sua demissão do cargo de ministro do Desenvolvimento Social e Família aceite pelo Presidente da República, na sequência do seu pedido, um dia depois da primeira volta das Eleições Presidenciais.
A sua decisão deveu-se ao facto de não ter condições «pessoais e políticas» para continuar no Executivo, liderado por José Maria Neves, depois de ter apoiado um candidato presidencial que não tinha o apoio do seu partido, o PAICV.
Apoiante de Manuel Inocêncio Sousa nas Eleições Presidenciais, Eugénio Veiga, em declarações à Inforpress, não poupou os promotores da «candidatura da cidadania», liderada por Aristides Lima, na sua maioria dirigentes do PAICV.
«O movimento para a cidadania contribuiu para a derrota do candidato apoiado pelo PAICV». Eugénio Veiga foi mais longe ao afirmar que, se não tivesse aparecido o tal movimento, o candidato do PAICV venceria na primeira volta.
Acrescentou ainda que, se tivessem assumido a sua responsabilidade, Manuel Inocêncio teria também ganho as eleições na segunda volta». Na opinião de Eugénio Veiga, para que a sociedade cabo-verdiana fique esclarecida, o PAICV deve promover um congresso extraordinário para clarificar a situação, tendo em conta que o partido terá pela frente as eleições autárquicas de Maio de 2012.
Esta é a primeira reacção de um líder forte do PAICV depois das Eleições Presidenciais em que o candidato apoiado pelo partido do Governo perdeu a competição com Jorge Carlos Fonseca, apoiado pelo MpD.
Em declarações à PNN, um integrante da «candidatura da cidadania» e dirigente do PAICV, que pediu o anonimato, lembrou que Eugénio Veiga e o seu grupo «são muito radicais» e advogou um congresso extraordinário apenas para depois das autárquicas de 2012.
«Temos de encontrar meios e formas de nos unirmos em torno de uma estratégia para as eleições autárquicas», informou a fonte, sugerindo que «fazer um congresso não electivo mas apenas para referendar o Presidente pode ser perigoso».
A PNN sabe que, caso se avance com um congresso extraordinário do PAICV, dificilmente a tendência liderada por Felisberto Vieira não apresentará a sua candidatura à liderança do partido, reeditando a disputa entre Vieira e José Maria Neves, em 2000, quando este ganhou e assumiu a presidência do partido.
Felisberto Vieira, apoiante da «candidatura da cidadania», viu ontem a sua demissão do cargo de ministro do Desenvolvimento Social e Família aceite pelo Presidente da República, na sequência do seu pedido, um dia depois da primeira volta das Eleições Presidenciais.
A sua decisão deveu-se ao facto de não ter condições «pessoais e políticas» para continuar no Executivo, liderado por José Maria Neves, depois de ter apoiado um candidato presidencial que não tinha o apoio do seu partido, o PAICV.
(c) PNN Portuguese News Network
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