FAUSTINO DIOGO, Luanda - VOA
Morrem 220 crianças por cada mil nascidas
Cinquenta e seis por cento da população angolana vive em estado de pobreza segundo um estudo apresentado ontem em Luanda pela Universidade Católica de Angola (UCAN).
A obra do Centro de Estudos e Investigação Científica da UCAN intitulada “Pobreza Água e Saneamento Básico” é o resultado de vários trabalhos desenvolvidos pela Universidade na avaliação de indicares sociais da população.
De acordo com Nelson Pestana Bonavena, autor do estudo, a situação da pobreza no país alterou-se com o fim da guerra, mas o crescimento económico não se reflectiu de forma homogénea, fazendo com que muitas pessoas caíssem para a extrema pobreza.
Nelson Pestana Bonavena disse também que apenas 20 por cento da população angolana tem acesso ao saneamento básico e que 58 por cento não tem acesso a água potável.
Esta situação tem contribuído para elevada taxa de mortalidade infantil que se regista no país onde morrem 220 crianças por cada mil nascidas.
Nelson Pestana Bonavena e os dados do estudo “Pobreza Água e Saneamento Básico”, apresentado em Luanda pela Universidade Católica de Angola.
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