O juiz Michael Obus aceitou esta terça-feira em Nova Iorque encerrar o processo contra Dominique Strauss-Kahn, antigo diretor do Fundo Monetário Internacional.
Strauss-Kahn era acusado de tentativa de agressão sexual e violação por Nafissatu Diallo, empregada de um hotel de luxo de Manhattan.
Após três meses de um processo que custou a demissão de Strauss-Kahn do FMI e o abandono da corrida às eleições presidenciais francesas de 2012, o juiz Michael Obus decidiu encerrar o caso no seguimento de um pedido do procurador de Nova Iorque, Cyrus Vance, que apontou a perda de credibilidade da alegada vítima.
O antigo director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou que o processo por crimes sexuais foi "um pesadelo".
Num comunicado difundido após a audiência de hoje, Strauss-Kahn afirma estar "ansioso por voltar a casa e regressar a uma vida normal".
Diante da sua residência provisória em Nova Iorque , Strauss-Kahn agradeceu "a todos os que apoiaram" a sua defesa.
"É o fim de uma experiência terrível e injusta", afirmou o antigo diretor do FMI. "Falarei em mais detalhe quando voltar a França", concluiu Strauss-Kahn.
"DSK", como é habitualmente designado na imprensa francesa, foi detido pelas autoridades americanas a 15 de Maio e acusado formalmente de crimes sexuais. Esteve preso numa penitenciária de alta segurança e foi libertado sob fiança, tendo aguardado pelo decorrer do processo em liberdade vigiada.
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