terça-feira, 30 de agosto de 2011

GOVERNO ESPANHOL SERVIL COM OS CAPITALISTAS





Galiza - Institucional - CUT - A saída da crise está a ser tam descaradamente carregada no lombo da classe obreira que nos Estados Unidos, Warren Buffet, o terceiro homem mais rico do mundo "lamenta que os 'súper ricos dos Estados Unidos pagam poucos impostos enquanto os cidadaos de a pé carregam sobre as suas costas o peso das arcas públicas norteamericanas".

Algo semelhante aconteceu na França onde várias das maiores fortunas e dos principais empresários do país gaulês, incluindo a multimilionária herdeira de L'Oreal, Liliane Bettencourt, e os conselheiros delegados de multinacionais como Veolia, Danone, Total ou Société Générale, assinárom umha proposta na qual solicitam ao Governo que estabeleça umha "contribuiçom excepcional" que grave as rendas mais elevadas e colaborar assim no "esforço solidário" necessário para proteger o futuro económico do estado francês assinalando no próprio comunicado que "Somos conscientes de que nos beneficiamos plenamente do modelo".

Enquanto em França, com um governo de direitas, decidiu aplicar um imposto especial de 3% às rendas superiores a 500.000 € (claramente insignificante), o governo do Estado espanhol, absolutamente condicionado polos seus compromissos com a oligarquia, nom se atreve a tomar nem a mais leve das medidas contra os que provocárom a crise capitalista e explorárom a denominada bolha inmobiliaria até a sua explossom.

O goberno "socialista" do estado espanhol, para fazer mais tragadeiras as medidas antiobreiras, e cada vez que se dispom a legislar umha destas medidas, ameaça com aplicar um imposto deste mesmo ou semelhante tipo. Ao final nunca se legisla em contra de umha caste que no Estado espanhol controla descaradamente a classe política.

Isto ocorreu, de novo, Salgado anunciara quarta-feira numha entrevista na Ser que o Governo espanhol pensava aprovar um aumento da pressom fiscal às grandes fortunas. Concretamente, dixo que "Para um imposto novo sobre grandes fortunas nom há tempo. Para aumentar a pressom sobre as grandes fortunas, permita-me que esperemos à sexta-feira".

Finalmente no Conselho de Ministros da sexta, onde, junto com a consabida modificaçom constitucional, fôrom aprovadas novas medidas que redundam nas políticas favorecedoras de umha maior precarizaçom do mercado laboral: dar cabo do limite de fazer contratos temporários e um novo contrato de formaçom disto nom se falou para nada.

Perguntado ao respeito, o ministro Porta-voz, José Blanco, limitou-se a dizer que "é evidente que este tema nom se abordou no Conselho de Ministros porque, se se abordasse, eu informaria disso".

Sabemos a que interesses serve o governo espanhol atual e o que segundo parece governará depois do 20 de novembro. Estamos de olho diante da atitude dos grandes sindicatos aos que vimos reclamando um maior compromisso de classe e a convocatória doutra greve geral que valorize a classe de que somos representativos. Nós continuaremos com as mobilizaçons neste sentido. Nom temos outra saída.

FAI FALTA JÁ OUTRA GREVE GERAL!!

Sem comentários:

Mais lidas da semana