A presidente brasileira, Dilma Rousseff, será a primeira mulher a abrir um debate da Assembleia Geral das Nações Unidas, num ano "de turbulência incomum e alta ansiedade", afirmou hoje o secretário geral da organização.
Em conferência de imprensa de antecipação do debate anual da Assembleia-geral, que começa na quarta-feira, Ban Ki-moon afirmou que já confirmaram presença 121 chefes de Estado e de Governo dos quais 12 são mulheres. "Pela primeira vez, nos 66 anos de história das Nações Unidas, uma mulher governante será a primeira oradora do Debate Geral", Dilma Rousseff, disse o secretário-geral.
Portugal será representado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, enquanto Moçambique será representado pelo presidente Armando Guebuza e Angola pelo vice-presidente Fernando ("Nandó") da Piedade dos Santos. O encontro de líderes mundiais acontece "num momento de turbulência incomum e alta ansiedade", sublinhou hoje Ban Ki-moon.
"A crise económica global continua a afligir bancos, empresas, governos e famílias em todo o mundo. Enfrentamos um conjunto extraordinário de desafios geopolíticos e humanitários", disse o secretário-geral da ONU. Estes incluem a fome na Somália, o impacto da Primavera Árabe, conflitos e transições pós-conflito.
A propósito da crise humanitária no Corno de África, onde se estima que a fome atinja pelo menos 12,4 milhões de pessoas, será lançado durante o debate um apelo especial para arrecadar o terço que falta para atingir o financiamento de 2,4 mil milhões de dólares de ajuda de emergência que a ONU pediu.
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