quarta-feira, 28 de setembro de 2011

«O colectivo de hoje faz vénia aos poderosos de dinheiro e influentes na política» - Gusmão




Eduardo Pedrosa Marques – A Bola

Durante a cerimónia de atribuição do Grau de Honoris-Causa, o primeiro-ministro timorense manteve a toada crítica no seu discurso perante as injustiças sociais:

«O indivíduo, como o colectivo de hoje, ficou reduzido ao automatismo do pensar e tornou-se adicto à droga do marketing. O colectivo de hoje encontra-se estilizado nos mais altos ideais da ditadura moderna que faz vénia aos poderosos de dinheiro e influentes na política. As empresas de armamento arrecadam triliões de dólares de lucro com as guerras que não perspectivam um final decisivo, em tempos menos próximos. Há milhões de seres humanos que estão sob a ameaça de morrerem de fome.»

Xanana Gusmão expressou sentimentos, dando o mote para o caminho que entende ser o correcto para o futuro:

«No mínimo, tenho a liberdade de pensar em voz alta que os indivíduos no poder perderam o sentido humanista no tratamento dos problemas do colectivo. No mínimo também, não estou impedido de perceber que a decisão desses indivíduos ficou enjeitada nos volumosos relatórios dos proeminentes grupos prestigiados por analisar outros. E responsabilizar os outros somente os outros. Os jovens de hoje são a promessa do futuro.
 
Um futuro necessariamente diferente, de maior humanismo e de maior justiça social, de maior respeito mútuo e de verdadeira paz. Esse futuro já deveria ter tido o seu início… como reparação do presente!

Nota de Página Global

Algumas postagens mais em baixo, a seguir, compreenderá que este PM timorense mente com quantos dentes tem. Caso contrário não teria a atitude antidemocrática, intolerante, mal educada e de ditador, que poderá ler na descrição reportada, em que abandonou uma assembleia dos estudantes timorenses em Coimbra, a que presidia... por não estar disposto a ouvir o discurso de um timorense, que mal o havia iniciado. Este comportamento boçal não é surpresa, mas, uma vez mais, fica para os mais ingénuos e idolatras o cair da máscara de um enorme farsante. (AV)

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