No dia em que Moody’s baixa rating da Madeira
PÚBLICO
O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, admitiu hoje que a dívida da região deverá situar-se nos cinco mil milhões de euros, um montante idêntico ao passivo do Metro do Porto.
Numa entrevista à RTP-Madeira, o cabeça de lista do PSD às eleições legislativas de 9 de Outubro anunciou que o secretário regional do Plano e Finanças vai apresentar nos próximos dias “isso tudo, onde o dinheiro foi gasto”.
As declarações surgem no dia em que a agência de notação financeira Moody’s baixou a nota de longo prazo da Madeira, do nível B1 para o nível B3, devido aos problemas na gestão do governo e à “fraca execução orçamental”.
Em comunicado, a Moody’s refere ainda que mantém as perspectivas de um novo corte.
Jardim admitiu ainda estar disponível, num cenário hipotético de perder a maioria nas eleições, para uma coligação com o CDS na região.
“O CDS seria o parceiro ideal até para ficarmos conjugados, mas está a pôr aqui uma conjuntura que não me passa pela cabeça”, disse.
Acrescentou que “se fosse preciso fazer coligação, o CDS facilitava até a vida da Madeira, até porque havia uma comunhão mais forte de interesses e deixava de haver estas histórias de o senhor Portas lá ser aliado do PSD e aqui ser adversário do Alberto João”.
Mais uma vez, rejeitou que tenha ocultado dados sobre a situação da Madeira às entidades competentes e salientou “compreender” a opção do primeiro-ministro de não vir à Madeira fazer campanha eleitoral.
As declarações surgem no dia em que a agência de notação financeira Moody’s baixou a nota de longo prazo da Madeira, do nível B1 para o nível B3, devido aos problemas na gestão do governo e à “fraca execução orçamental”.
Em comunicado, a Moody’s refere ainda que mantém as perspectivas de um novo corte.
Jardim admitiu ainda estar disponível, num cenário hipotético de perder a maioria nas eleições, para uma coligação com o CDS na região.
“O CDS seria o parceiro ideal até para ficarmos conjugados, mas está a pôr aqui uma conjuntura que não me passa pela cabeça”, disse.
Acrescentou que “se fosse preciso fazer coligação, o CDS facilitava até a vida da Madeira, até porque havia uma comunhão mais forte de interesses e deixava de haver estas histórias de o senhor Portas lá ser aliado do PSD e aqui ser adversário do Alberto João”.
Mais uma vez, rejeitou que tenha ocultado dados sobre a situação da Madeira às entidades competentes e salientou “compreender” a opção do primeiro-ministro de não vir à Madeira fazer campanha eleitoral.
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