quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Brasil: TRABALHADORES DOS CORREIOS APROVAM GREVE EM TODO O PAÍS




DIÁRIO LIBERDADE - com vídeo esclarecedor

PSTU - Greve por tempo indeterminado! Essa foi a resposta que os trabalhadores dos Correios deram à direção da empresa na noite desta terça-feira (13), em assembleias realizadas por todo país. A categoria deixou explicito que não aceitará a proposta rebaixada da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) de apenas R$ 800 de abono sem aumento real.

Dos 35 sindicatos filiados à Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios), 34 já informaram que estão em greve. As assembleias expressaram a disposição de luta. Em São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, havia mais de 6 mil trabalhadores decididos pela greve.

Para um dos representantes da FNTC (Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios), que faz oposição à Fentect, Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, a empresa, após 50 dias de enrolação, acreditou que propondo um abono de R$ 800, a ser pago na sexta-feira próxima, dia 16/09, iria desmobilizar os trabalhadores e evitaria a paralisação. “A ECT quebrou a cara, a categoria não só repudiou a proposta da empresa como demonstrou nas assembleias que não vai aceitar proposta rebaixada”, enfatizou Rodrigues.

Segundo o membro da FNTC, os sindicatos governistas ligados à CUT e à CTB, pressionados pela a categoria, tiverem de dar um “giro à esquerda” e radicalizar. “Sabemos que vão tentar acabar com a greve o mais rápido possível. Os sindicatos da FNTC foram os primeiros a decretar a greve e rejeitar a proposta rebaixada da empresa e seguiremos com esta postura até que nossas reivindicações sejam atendidas”, finalizou.

Outra reivindicação que a FNTC luta para que seja um dos eixos da greve é o veto de Dilma à MP 532, aprovado pelo Congresso, que abre o capital da estatal e inicia, na prática, a privatização da empresa.

A empresa até o momento não apresentou nova proposta para a categoria. Nesta quarta-feira (14) acontece nova assembleia nacional para dar encaminhamentos à greve.

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