Doze militares, incluindo o capitão Duque Martinho, Comandante do Agrupamento Bravo da GNR, partiram esta terça-feira para Díli, capital de Timor Leste. Os restantes 128 militares têm viagem marcada para o dia 27 deste mês e vão completar o contingente.
Esta terça-feira, no quartel da Unidade de Intervenção, em Lisboa, realizou-se a cerimónia de despedida do 12.º contigente, numa missão que começou em 2006. O evento contou com a presença de Miguel Macedo, ministro da Administração Interna.
«A GNR tem um trabalho decisivo no Estado de Timor Leste e Timor Leste tem um apreço enorme pelo trabalho da GNR. É um sinal de prestígio para Portugal», afirmou Miguel Macedo, diante do 12.º contingente. O governante apelou, ainda, ao «espírito de missão» dos militares.
Por seu lado, o tenente-general Newton Parreira, comandante-geral da GNR, realçou o papel da Guarda Nacional Republicana na «estabilização do Estado de Timor Leste» e referiu que uma das maiores missões da GNR em Timor Leste é a formação da Polícia Nacional Timorense, cujo modelo será a própria GNR.
Pedido de desculpas a Miguel Macedo
No início da intervenção, Newton Parreira pediu desculpas, em nome da GNR, a Miguel Macedo pelos protestos na cerimónia de formação de novos guardas em Portalegre, na semana passada, devido a um alegado atraso do ministro na cerimónia, o que motivou protestos das famílias.
«Pedimos desculpa por algo que pareceu organizado por uma claque organizada», ironizou o comandante-geral da GNR.
Sem comentários:
Enviar um comentário