Em comunicado que apresentamos em seguida o Comité do Protetorado da Lunda torna público a sua solidariedade com o jornalista Rafael Marques, combatente pela transparência e verdade em Angola, por isso perseguido pelo regime de Eduardo dos Santos-MPLA, e que neste caso formalizou e apresentou uma queixa-crime contra generais do regime que além de cometerem ilícitos para enriquecerem violam os Direitos Humanos na Lunda. (PG)
COMUNICADO DE IMPRENSA
SOLIDARIEDADE COM O JORNALISTA E ACTIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS RAFAEL MARQUES
SOBRE A QUEIXA-CRIME DE (7) GENERAIS, APRESENTADA NA PGR SOBRE A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS NA LUNDA
O Movimento do Manifesto do Protectorado da Lunda, declara-se solidário, somos testemunhas das violações e Barbaridades aos Direitos Humanos na Lunda, perpetradas pelas empresas de exploração de diamantes, constantes nas denúncias e da queixa-crime, ora apresentada na PGR pelo Jornalista e Activista dos Direitos Humanos, Sr. Rafael Marques de Morais.
A exploração e o saque indiscriminado dos recursos naturais na Lunda, sobretudo de diamantes, cegou as ambições da elite governativa de Angola, que chegou a tal ponto o ser humano não representa absolutamente nada.
Todos os factos relatados que se encontram na denúncia da queixa-crime são verídicos e provados: Os relatórios “Operação Kissonde: os Diamantes da Miséria e da Humilhação”, de 2006, “Angola: A Colheita da Fome nas Áreas Diamantíferas”, que veio a público em 2008, o Livro Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola, actos de homicídio, tortura, espoliação, escravatura, violações sexuais, violações étnico culturais, etc, trabalhos directamente executados pela Teleservice, Alfa-5 e K&P Mineira, empresas privadas de segurança contratadas, respectivamente, pela SMC, Sociedade de Desenvolvimento Mineiro e Luminas, todas a operar na mesma região da Lunda e não só.
A nossa solidariedade, porque somos parte integrante deste povo, pelo qual estamos reivindicando um estatuto de Autonomia Administrativa, económica e jurídica, para o reconhecimento da sua dignidade no contexto geral em Angola e no mundo.
Luanda, aos 17 de Novembro de 2011
Comité Executivo Nacional do Manifesto do Protectorado da Lunda
O Presidente da CMJSPLT
Eng.º José Mateus Zecamutchima
Sem comentários:
Enviar um comentário