terça-feira, 22 de novembro de 2011

Angola: COMITÉ DO PROTETORADO DA LUNDA SOLIDARIZA-SE COM RAFAEL MARQUES




Em comunicado que apresentamos em seguida o Comité do Protetorado da Lunda torna público a sua solidariedade com o jornalista Rafael Marques, combatente pela transparência e verdade em Angola, por isso perseguido pelo regime de Eduardo dos Santos-MPLA, e que neste caso formalizou e apresentou uma queixa-crime contra generais do regime que além de cometerem ilícitos para enriquecerem violam os Direitos Humanos na Lunda. (PG)

COMUNICADO DE IMPRENSA

SOLIDARIEDADE COM O JORNALISTA E ACTIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS RAFAEL MARQUES

SOBRE A QUEIXA-CRIME DE (7) GENERAIS, APRESENTADA NA PGR SOBRE A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS NA LUNDA

O Movimento do Manifesto do Protectorado da Lunda, declara-se solidário,  somos testemunhas das violações e Barbaridades aos Direitos Humanos na Lunda, perpetradas pelas empresas de exploração de diamantes, constantes nas denúncias e da queixa-crime, ora apresentada na PGR pelo Jornalista e Activista dos Direitos Humanos, Sr. Rafael Marques de Morais.

A exploração e o saque indiscriminado dos recursos naturais na Lunda, sobretudo de diamantes, cegou as ambições da elite governativa de Angola, que chegou a tal ponto o ser humano não representa absolutamente nada.

Todos os factos relatados que se encontram na denúncia da queixa-crime são verídicos e provados: Os relatórios “Operação Kissonde: os Diamantes da Miséria e da Humilhação”, de 2006, “Angola: A Colheita da Fome nas Áreas Diamantíferas”, que veio a público em 2008, o Livro Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola, actos de homicídio, tortura, espoliação, escravatura, violações sexuais, violações étnico culturais, etc, trabalhos directamente executados pela Teleservice, Alfa-5 e K&P Mineira, empresas privadas de segurança contratadas, respectivamente, pela SMC, Sociedade de Desenvolvimento Mineiro e Luminas, todas a operar na mesma região da Lunda e não só.

A nossa solidariedade, porque somos parte integrante deste povo, pelo qual estamos reivindicando um estatuto de Autonomia Administrativa, económica e jurídica, para o reconhecimento da sua dignidade  no contexto geral em Angola e no mundo.

Luanda, aos 17 de Novembro de 2011

Comité Executivo Nacional do Manifesto do Protectorado da Lunda

O Presidente da CMJSPLT

Eng.º José Mateus Zecamutchima


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