Carvalho da Silva: MEIA HORA A MAIS É “TRABALHO FORÇADO”

JORNAL DE NEGÓCIOS

Manuel Carvalho da Silva foi, durante 25 anos, o rosto da CGTP. No fim do ano, termina o seu percurso sindical e abraça, em definitivo, a carreira académica. Na "Redacção Aberta" do Negócios, contornou o tema de uma eventual candidatura presidencial, revelou que ainda não recebeu "um tostão" da RTP e sustentou que, quando há descalabro, "os trabalhadores levam 'porrada de criar bicho'".

O aumento do horário de trabalho é um tema que provoca uma divergência profunda entre o Governo e os sindicatos. Manuel Carvalho da Silva, líder da CGTP, é peremptório na recusa. Quando "há uma determinação do Governo a impor um aumento do horário de trabalho sem retribuição, que há luz de todas as normas se configura como trabalho forçado, os trabalhadores têm o direito a fazer tudo. Todos os actos que os trabalhadores possam assumir numa empresa para impedir a imposição de um aumento do horário sem aumento da retribuição têm mais legalidade do que a legalidade que suporta a intenção do Governo".

Carvalho da Silva na Redacção Aberta do Negócios

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