CP alerta para "fortes perturbações na circulação" no dia da greve geral
Rita Paz - Económico
Os Serviços Mínimos decretados correspondem a menos de 20% da oferta diária da empresa a nível nacional.
A greve geral marcada para quinta-feira também vai afectar os utentes da CP.
A CP - Comboios de Portugal informa que "apesar dos Serviços Mínimos decretados, que correspondem a menos de 20% da oferta diária da empresa a nível nacional, haverá fortes perturbações em todos os seus serviços no dia 24 de Novembro".
A empresa alerta ainda que estão previstas "perturbações e algumas supressões de comboios a partir do final do dia 23 de Novembro e nas primeiras horas da manhã do dia 25 de Novembro", recomendando por isso aos seus clientes a consulta ao site ou Call Center para obtenção de informação actualizada sobre o estado de circulação dos comboios.
Recorde-se que a greve do próximo dia 24 foi marcada após o Governo ter anunciado novas medidas de austeridade, nomeadamente a suspensão dos subsídios de férias e de Natal na função pública, assim como o aumento do tempo de trabalho no sector privado.
Metro e barcos sem serviços mínimos no dia da greve geral
Rita Paz - Económico
Os utentes dos transportes públicos vão ter um dia complicado na próxima quinta-feira.
O Metropolitano de Lisboa, a Soflusa e a Transtejo vão parar no próximo dia 24 por causa da greve geral, afirmaram fontes das empresas ao Económico. Isto "porque o Tribunal Arbitral decidiu não decretar serviços mínimos", explicam.
Contactada, a CP remeteu esclarecimentos "para o final do dia de hoje ou amanhã de manhã". Mas, segundo o site do Conselho Económico e Social (CES), a empresa vai ser obrigada a prestar serviços mínimos. (Consulte a tabela no final do texto).
Carris assegura 11% do total das carreiras
A Carris e a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) também garantem "os mínimos" para o dia da greve geral.
No caso da STCP, o Tribunal Arbitral definiu o funcionamento de 50% do regime normal das linhas 200, 205, 300, 301, 305, 400, 402, 500, 501, 508, 600, 602, 603, 701, 702, 801, 901, 902, 903, 905, 907, 4M e 5M.
Em Lisboa, a Carris deverá assegurar o funcionamento em 50% do regime normal das carreiras 12, 36, 703, 708, 735, 738, 742, 751, 755, 758, 760, 767 e 790, bem como do transporte exclusivo de deficientes. Todas as outras carreiras vão ficar estacionadas, garantiu ao Económico fonte da empresa.
Aviões também ficam em terra
A ANA pediu aos passageiros para contactarem as companhias aéreas antes de se dirigirem para os aeroportos no dia 24 de Novembro.
A entidade gestora dos aeroportos portugueses apela aos passageiros que tenham voos programados para o período entre as 22h00 do dia 23 e as 24h00 de dia 24 de Novembro, a contactar a companhia aérea ou agência de viagem antes de se dirigirem ao aeroporto.
É que o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), que representa os trabalhadores de assistência em terra nos aeroportos, também se vai juntar à greve geral, tal como o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo e da Aviação Civil (SNPVAC), que representa os tripulantes de cabine, e a Comissão de Trabalhadores da NAV, empresa de controlo aéreo.
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