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O comité de Direitos Humanos da Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou esta segunda-feira por maioria resoluções condenando violações humanitárias no Irão, Coreia do Norte e Birmânia.
A resolução sobre o Irão, apresentada pelo Canadá, condena "tortura e tratamentos desumanos e degradantes" pelas autoridades, e um "aumento dramático" do uso da pena de morte, em particular contra menores.
Discursando no comité, o representante iraniano Mohammad Javad Larijani rejeitou todas as acusações e considerou a resolução "substancialmente infundada e intencionalmente maliciosa".
Em relação à Coreia do Norte, a resolução aprovada expressa "muito séria preocupação" com a "tortura e condições de detenção desumanas, execuções públicas e detenções arbitrárias e extra-judiciais".
Condena ainda o "grande número de campos de detenção e uso disseminado de trabalhos forçados".
Quanto à Birmânia, a resolução aprovada fala de "violações sistemáticas de direitos humanos e liberdades fundamentais", embora aponte como sinal positivo as recentes conversações entre a líder democrática Aung San Suu Kyi e o governo militar, bem como a libertação de alguns prisioneiros políticos ao longo do último ano.
Na manhã de quinta-feira, o comité vai votar uma resolução condenando violações humanitárias na Síria.
A proposta de texto conta até agora com o patrocínio de 61 países, entre os quais Jordânia, Marrocos, Qatar e Arábia Saudita.
Apresentada por França, Reino Unido e Alemanha, a resolução condena a Síria pela repressão e apela às autoridades para aplicarem o plano da Liga Árabe e as resoluções do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU.
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