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Maputo, 17 nov (Lusa) - O Comité de Pilotagem do Projeto de Apoio aos Ciclos Eleitorais nos PALOP e em Timor-Leste considera positivo o resultado dos programas de capacitação e apoio institucional, promovidos movida pela União Europeia em parceria com o PNUD.
A avaliação do primeiro ano de execução deste projeto está a ser feita em Maputo, numa reunião que servirá para delinear estratégias e programas de ação para os próximos seis meses em cada um dos seis países.
Em 2012, prevêem-se eleições em Angola, Guiné-Bissau e Timor-Leste.
O projeto é financiado pela União Europeia, no quadro do reforço da democracia em África, num montante de dez milhões de euros, cuja implementação é dirigida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Segundo o presidente da Comissão Eleitoral da Guiné-Bissau e chefe de fila do projeto, Desejado Lima da Costa, desde o início do programa foi possível desenvolver capacidades institucionais e recursos humanos dos órgãos de gestão eleitoral desses países.
"No caso particular da Guiné-Bissau, onde se encontra localizada a unidade de gestão do projeto, os resultados desse apoio é por demais evidente", disse
Desejado Lima da Costa apontou ainda que a Guiné-Bissau conseguiu formar 11 especialistas em questões eleitorais, mais de 60 profissionais e um número não especificado de atores eleitorais relevantes provenientes da sociedade civil "media", políticos, e outros formados no domínio da planificação estratégica.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros em Moçambique, Henrique Banze, manifestou a vontade de Maputo continuar a trabalhar para o reforço da democracia, não só no país mas também a nível da região do continente e do mundo.
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