Nuno Carregueiro - Ana Filipa Rego – Jornal de Negócios
Abrandamento das exportações e queda acentuada no consumo ditou contracção de 0,4% no PIB português face ao trimestre anterior. Em termos homólogos a economia portuguesa recuou 1,7%
O PIB português diminuiu 1,7% no terceiro trimestre deste ano, registando uma queda mais intensa do que a registada no trimestre anterior e que resultou sobretudo da desaceleração das exportações de bens e serviços e também da quebra acentuada no consumo.
De acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística, face ao segundo trimestre o PIB terá registado uma variação negativa de 0,4%, quando no segundo trimestre a variação em cadeia foi de menos 0,1%.
Em cadeia, a economia nacional está, assim, em queda pelo quarto trimestre consecutivo. Já em termos homólogos, o PIB nacional registou uma diminuição pelo terceiro trimestre consecutivo, tendo sofrido a queda mais intensa desde o terceiro trimestre de 2009.
Em termos homólogos e em cadeia, a economia portuguesa está assim a acentuar a recessão em que entrou no início deste ano. Uma tendência que era já aguardada, dados os indicadores económicos divulgados nos últimos meses.
“A diminuição mais intensa do PIB em termos homólogos no 3º trimestre resultou sobretudo da desaceleração das Exportações de Bens e Serviços, que ainda assim mantiveram um crescimento elevado, e da redução mais expressiva do Investimento”, sublinha o INE
A mesma fonte acrescenta que as Despesas de Consumo Final das Famílias mantiveram uma “acentuada diminuição”.
As exportações portuguesas de bens cresceram cerca de 13% no terceiro trimestre deste ano relativamente ao período homólogo. Um aumento robusto mas que representa um abrandamento notório face aos valores que vinham a ser registados.
Quando ao consumo privado, os últimos dados do Banco de Portugal apontam para a quebra mais intensa desde que o banco central recolhe estes dados, reflectindo as medidas de austeridade introduzidas pelo Governo para reduzir o défice.
As expectativas apontam para que a economia portuguesa continue a acentuar a recessão nos próximos trimestres. No actual trimestre muitos portugueses vão perder parte do seu subsídio de Natal e no próximo ano vão pagar mais impostos. Previsões da Comissão Europeia apontam para uma queda de 3% no PIB português em 2012, o que representa o pior desempenho entre os países do euro. As mesmas previsões de Bruxelas apontam para uma contracção de 1,9% no PIB português este ano.
O INE sublinha que esta estimativa rápida incorpora revisões na informação de base utilizada, destacando-se os dados mais recentes relativos ao comércio internacional de bens para o segundo trimestre de 2011. Uma nova informação que, segundo o instituto, implicou uma revisão em baixa de 0,1 p.p. nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB para o 2º trimestre de 2011. Antes o INE tinha indicado que PIB tinha estagnado no segundo trimestre face aos três meses anteriores.
De acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística, face ao segundo trimestre o PIB terá registado uma variação negativa de 0,4%, quando no segundo trimestre a variação em cadeia foi de menos 0,1%.
Em cadeia, a economia nacional está, assim, em queda pelo quarto trimestre consecutivo. Já em termos homólogos, o PIB nacional registou uma diminuição pelo terceiro trimestre consecutivo, tendo sofrido a queda mais intensa desde o terceiro trimestre de 2009.
Em termos homólogos e em cadeia, a economia portuguesa está assim a acentuar a recessão em que entrou no início deste ano. Uma tendência que era já aguardada, dados os indicadores económicos divulgados nos últimos meses.
“A diminuição mais intensa do PIB em termos homólogos no 3º trimestre resultou sobretudo da desaceleração das Exportações de Bens e Serviços, que ainda assim mantiveram um crescimento elevado, e da redução mais expressiva do Investimento”, sublinha o INE
A mesma fonte acrescenta que as Despesas de Consumo Final das Famílias mantiveram uma “acentuada diminuição”.
As exportações portuguesas de bens cresceram cerca de 13% no terceiro trimestre deste ano relativamente ao período homólogo. Um aumento robusto mas que representa um abrandamento notório face aos valores que vinham a ser registados.
Quando ao consumo privado, os últimos dados do Banco de Portugal apontam para a quebra mais intensa desde que o banco central recolhe estes dados, reflectindo as medidas de austeridade introduzidas pelo Governo para reduzir o défice.
As expectativas apontam para que a economia portuguesa continue a acentuar a recessão nos próximos trimestres. No actual trimestre muitos portugueses vão perder parte do seu subsídio de Natal e no próximo ano vão pagar mais impostos. Previsões da Comissão Europeia apontam para uma queda de 3% no PIB português em 2012, o que representa o pior desempenho entre os países do euro. As mesmas previsões de Bruxelas apontam para uma contracção de 1,9% no PIB português este ano.
O INE sublinha que esta estimativa rápida incorpora revisões na informação de base utilizada, destacando-se os dados mais recentes relativos ao comércio internacional de bens para o segundo trimestre de 2011. Uma nova informação que, segundo o instituto, implicou uma revisão em baixa de 0,1 p.p. nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB para o 2º trimestre de 2011. Antes o INE tinha indicado que PIB tinha estagnado no segundo trimestre face aos três meses anteriores.
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