OPERA MUNDI - ANSA
Esta é a primeira vez que os atos que recordam a data são realizados com a presença de Noriega no país.
Familiares e amigos de vítimas da invasão militar norte-americana ao Panamá, em 1989, se reuniram nesta terça-feira (20/12) em locais como o cemitério Jardim de Paz, o principal do país, para relembrar o ataque que completa 22 anos.
Esta é a primeira vez que os atos que recordam a data são realizados com a presença do ex-presidente do Panamá Manuel Antonio Noriega (1983-1989) no país.
A dirigente comunitária do bairro de El Chorillo, localizado nas proximidades do então quartel central de Noriega, Olga Cárdenas, disse à rádio panamenha RPC Radio que os norte-americanos são tão culpados pelas mortes quanto o ex-presidente. Dados extra-oficias apontam que cerca de 3 mil pessoas tenham morrido com a invasão.
Noriega, que voltou ao país recentemente, foi capturado por soldados norte-americanos e levado a Miami para julgamento após uma invasão dos Estados Unidos ao Panamá em 1989. Ele ainda foi transferido no ano passado para a França, onde era procurado pelas autoridades por lavagem de dinheiro.
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