PORTUGAL DIGITAL, com agência
“A decisão dos bancos centrais de liberar recursos para mercados sem liquidez é oportuna, mas é um sinal de que a situação ficou um pouco mais complicada”, disse Mantega.
Brasília – O ministro brasileiro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a cobrar, quinta-feira (1º), um entendimento rápido entre os países da zona do euro sobre medidas de combate à crise das dívidas soberanas. Segundo ele, a atuação conjunta dos seis maiores bancos centrais do mundo, que quarta-feira (30) liberaram recursos para países desenvolvidos, representa um sinal de que as turbulências externas estão se agravando e que é chegada a hora de agir.
“A decisão dos bancos centrais de liberar recursos para mercados sem liquidez é oportuna, mas é um sinal de que a situação ficou um pouco mais complicada”, disse Mantega depois de se reunir com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
Para o ministro, os países europeus têm de chegar a um consenso sobre a criação de uma política fiscal comum e a compra de títulos de países endividados pelo Banco Central Europeu, antes que a situação piore. “A solução europeia tem de vir antes que o mercado caminhe para um estresse forte sobre o crédito, que pode contaminar outras economias”, advertiu o ministro.
A principal executiva do FMI também elogiou a atuação coordenada dos bancos centrais, mas deu a entender que a iniciativa é insuficiente. “Quando os bancos centrais agem em conjunto, é eficaz porque alivia tensões do mercado. Trata-se de uma iniciativa positiva, mas não é a única necessária”, declarou.
Em relação ao pedido de países europeus para que o FMI aja de maneira mais enfática, Lagarde disse que ainda não há um cronograma de ajuda. Ela informou que o fundo agirá no caso europeu da mesma forma como trata qualquer país em crise. “Operamos quando solicitados. O FMI vai fazer o necessário, mas seguindo o regimento, com aprovação da diretoria”, alegou. As informações são da ABr.
“A decisão dos bancos centrais de liberar recursos para mercados sem liquidez é oportuna, mas é um sinal de que a situação ficou um pouco mais complicada”, disse Mantega depois de se reunir com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
Para o ministro, os países europeus têm de chegar a um consenso sobre a criação de uma política fiscal comum e a compra de títulos de países endividados pelo Banco Central Europeu, antes que a situação piore. “A solução europeia tem de vir antes que o mercado caminhe para um estresse forte sobre o crédito, que pode contaminar outras economias”, advertiu o ministro.
A principal executiva do FMI também elogiou a atuação coordenada dos bancos centrais, mas deu a entender que a iniciativa é insuficiente. “Quando os bancos centrais agem em conjunto, é eficaz porque alivia tensões do mercado. Trata-se de uma iniciativa positiva, mas não é a única necessária”, declarou.
Em relação ao pedido de países europeus para que o FMI aja de maneira mais enfática, Lagarde disse que ainda não há um cronograma de ajuda. Ela informou que o fundo agirá no caso europeu da mesma forma como trata qualquer país em crise. “Operamos quando solicitados. O FMI vai fazer o necessário, mas seguindo o regimento, com aprovação da diretoria”, alegou. As informações são da ABr.
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