sábado, 17 de dezembro de 2011

MPLA CONSIDERA MANIFESTO DO PROTECTORADO DA LUNDA UM PEQUENO GRUPO RADICAL...




... SEM PERNAS PARA IR LONGE

Fonte bem colocada, que acompanha o processo, disse a CMJSPLT que numa reunião da cúpula do MPLA realizada em Luanda para tratar do assunto, considerou que o movimento do Manifesto do Protectorado da Lunda é um pequeno grupo de indivíduos radicais que não tem pernas para ir longe, por isso não pode atrapalhar o Partido.

A mesma fonte, avançou que, mesmo se  o MPLA viesse a dialogar com o movimento do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda, não seria  neste momento em que está sendo preparado a campanha para as próximas eleições de 2012. Aceitar dialogar com o Manifesto do Protectorado da Lunda, seguiria outras regiões a reclamar autonomia ou independência, por isso o MPLA recusa considerar este diálogo.

PLANO MILIMÉTRICO EM ACÇÃO                   

A fonte disse também que o MPLA preparou um plano milimétrico que já esta em acção com vista a estancar publicamente as notícias e realizações do Manifesto do Protectorado da Lunda, plano que inclui o aliciamento com somas de dinheiros a Jornalistas, correspondentes de emissoras rádios, jornais, semanários e sites de internet.

Nesta empreitada, o Ministro da Administração do Território Sr. Bornito de Sousa, é citado como a pessoa que esta a obrigar, manipular e coagir as Autoridades Tradicionais locais, Regedores, Sobas e Pastores de Igrejas, para serem hostis, escreverem cartas de arrependimento sobre o seu envolvimento e a fazerem declarações publicas contra o movimento do Manifesto.

Neste plano está incluído as escutas telefónicas, o controlo do movimento dos responsáveis e dirigentes do Manifesto e aproveitando-se do baixo nível académico das populações, empreender uma campanha de subversão de informações, de tribalismo, separatismo e outras contra a Reivindicação de Autonomia Administrativa, económica e Jurídica da Nação Lunda, entendida como o mais próximo quadro de referência à acção do Homem.

O Executivo do Governo do MPLA, tem que levar a sério a questão da reivindicação publica sobre a Lunda (Kuando Kubango, Moxico e antiga Lunda), porque não se trata de uma luta de clãs familiares de a ou b, e de oportunistas egocentristas, mas sim trata-se de uma luta patriótica e nacionalistas que toca a todo filho daquele território, seja ele Luvale, Nganguela, Lutchazi, Mbunda, Songo, Umbangala, Minungu, Phende, Luba, Malualua, Usuku, Fya, Mbala, Kali, Paka, Uloji, Tchokwe, Lunda, Muluba e outras não menos importantes do mesmo grupo, que são estilos da vida, do nosso Império – Lunda.

No campo diplomático, procurar fechar as portas, criando condições  para desencadear uma campanha para que o Manifesto do Protectorado da Lunda não entre em conluio com a comunidade Internacional, e esta venha a fazer pressão ao Executivo do Governo do MPLA, concluiu a nossa fonte.

Por outro lado, os serviços secretos do Executivo Angolano (SINSE, SIE e SIM), terá aconselhado o MPLA a esperar dos seus relatórios sobre o assunto, antes de pensar na possibilidade de qualquer diálogo com o movimento do Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe.

Foram os serviços secretos SINSE, SIE e SIM que raptaram mais de (40) membros do Manifesto do Protectorado da Lunda em 2009 à 2010, acusando-os de crimes contra a segurança do estado. Hoje continuam (7) Prisioneiros Políticos do Manifesto da Lunda na cadeia da Kakanda no Dundo.

De acordo com a fonte que temos vindo a citar, o partido MPLA e os serviços secretos do Executivo Angolano, não resolvem problemas pacíficos, senão onde há violência, guerra, confusão ou vandalismo, comportamento próprio de regimes agarradas ao Comunismo Leninismo da falecida URSS.

Os conflitos territoriais não se abafam, os conflitos se resolvem e sempre há uma solução para cada caso, antes de a chama se alastrar. Os membros do Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe, continuam a serem perseguidos, ameaças de morte ou de raptos, ou ainda de desaparecimento físico que pode acontecer.

O movimento do Manifesto do Protectorado da Lunda Tchokwe, é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo; o que é, realmente, a mais pequena de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.
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Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchokwe


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